Soja: preço da saca tem alta no Rio Grande do Sul; valores estabilizam em Mato Grosso - Portal Plural
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Soja: preço da saca tem alta no Rio Grande do Sul; valores estabilizam em Mato Grosso

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Asscom/Appa

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Sem oferta do grão no mercado brasileiro, o foco do produtor se volta para o avanço nos trabalhos de plantio

O mercado brasileiro de soja abriu a semana com poucos negócios e com preços entre estáveis e mais altos. Sem oferta, o foco do produtor se volta para o avanço nos trabalhos de plantio. Com o retorno das chuvas, o período é de recompor o tempo perdido. Em Chicago, o dia foi de volatilidade, com leve alta no final. O dólar comercial encerrou em baixa.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 169. Na região das Missões, a cotação subiu de R$ 167 para R$ 168. No porto de Rio Grande, o preço avançou de R$ 166,50 para R$ 168.

Em Cascavel, no Paraná, o preço estabilizou em R$ 170 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca permaneceu em R$ 155.

Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 173. Em Dourados (MS), a cotação avançou de R$ 170 para R$ 171. Em Rio Verde (GO), a saca ficou permaneceu em R$ 170.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira, 26, com preços mistos. Em dia de volatilidade, as primeiras posições tiveram leve alta devido a sinais de demanda pelo produto americano. As mais distantes seguiram outros mercados e a retomada da semeadura no Brasil.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 2.173.521 toneladas na semana encerrada no dia 15 de outubro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Analistas esperavam o número em 1,7 milhão de toneladas.

Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 2.396.908 toneladas. No ano passado, em igual período, o total fora de 1.330.909 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções estão em 11.518.836 toneladas, contra 6.493.771 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

O USDA anunciou ainda a venda de 120,7 mil toneladas de soja em grãos por parte de exportadores privados a destinos não revelados e 135 mil toneladas de farelo para as Filipinas. As operações têm entrega marcada para a temporada 2020/21.

As posições mais distantes foram pressionadas pelo retorno das chuvas e o avanço do plantio no Brasil e pela queda do petróleo no mercado internacional.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 4 centavos de dólar por libra-peso ou 0,36% a US$ 10,87 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,83 por bushel, com ganho de 2,50 centavos ou 0,23%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 3,20 ou 0,82% a US$ 389,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 34,46 centavos de dólar, alta de 0,35 centavo ou 1,02%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,31%, sendo negociado a R$ 5,6130 para venda e a R$ 5,6110 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6130 e a máxima de R$ 5,6640.

 

FONTE CANAL RURAL

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Agro

Santa Rosa decreta emergência devido à estiagem

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Santa Rosa entrou em situação de emergência nesta segunda-feira (17), conforme decreto que será assinado pelo prefeito Anderson Mantei. O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa pela manhã, antecipando a medida oficial.

A estimativa já provocou perdas significativas no município. De acordo com um levantamento da Emater, os prejuízos na agricultura e pecuária ultrapassaram R$ 82 milhões, com uma redução de produtividade superior a 50%. Além disso, três comunidades rurais – Rincão Honório, Lajeado Ipê e Linha 13 de Maio – estão recebendo abastecimento de água por caminhões-pipa para consumo humano.

Com a decisão, Santa Rosa se juntou a outros 12 municípios da região de Amufron que já decretaram emergência devido à seca.

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Agro

Trabalhadores rurais protestam em Tuparendi por medidas de apoio ao setor

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Fotos: Geração Agro.
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Na manhã desta segunda-feira (17), trabalhadores rurais da região Noroeste se reuniram em Tuparendi para uma manifestação em defesa do setor agrícola. O movimento foi organizado por sindicatos em parceria com a Fetag/RS (Federação dos Trabalhadores na Agricultura) e ocorre em meio a mais uma frustração de safra.

Entre as demandas apresentadas estão a prorrogação por 120 dias das operações de crédito do Pronaf e Pronampe, a renovação das resoluções que reduziram a cobertura do Proagro, o enquadramento no CAR, a criação do programa “Desenrola Rural” e a liberação de recursos do BNDES para produtores que não foram contemplados em medidas anteriores.

O protesto aconteceu na área central da cidade e contou com a participação de delegações de 22 municípios da região.

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Agro

Emater/RS-Ascar acompanha impactos da restrição hídrica e calor nas culturas de verão

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O desenvolvimento da soja foi significativamente impactado pela restrição hídrica e pelas temperaturas elevadas da última semana, próximas a 40°C, que ampliaram as perdas. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (13/02), o Oeste do Estado ainda é a região mais afetada. No entanto, lavouras de todo o Rio Grande do Sul têm sido prejudicadas por essas condições climáticas.

De acordo com o diretor técnico da Emater/RS-Ascar, Claudinei Baldissera, a Instiutuição tem papel fundamental no apoio aos municípios afetados, emitindo laudos técnicos que ajudam no reconhecimento da situação de emergência e na obtenção de recursos. “Continuamos a prestar suporte às prefeituras e entidades locais para viabilizar as políticas públicas necessárias para mitigar os efeitos dessa crise hídrica”, afirma. Além dos danos na agricultura, a estiagem também impacta a pecuária e a disponibilidade de água para consumo humano.

As chuvas ocorreram de forma heterogênea na última semana e, apenas em áreas pontuais, os volumes acumulados foram significativos. Além do calor excessivo, a baixa umidade do solo também afetou diretamente as plantas em estágios reprodutivos, como floração (38% das lavouras) e formação e enchimento de grãos (49%). Outros 2% da área cultivada com soja está em maturação e 11% ainda em desenvolvimento vegetativo e enchimento de grãos.

Embora a coloração verde predomine, o potencial produtivo tende a se reduzir, uma vez que o volume de vagens e de grãos está inferior ao desejável. Em razão da variabilidade das chuvas, uma avaliação individualizada se faz necessária para mensurar as condições e as perdas em cada lavoura, até dentro de mesma localidade.

Entre os danos causados pelo estresse térmico e hídrico estão o abortamento floral, a queda prematura de vagens em estágios iniciais, desfolhação basal, o porte de plantas reduzido e a baixa emissão de ramos laterais. As cultivares precoces e as áreas semeadas entre o final de outubro e início de novembro são as mais prejudicadas. Nesses casos, as práticas de manejo foram suspensas devido ao comprometimento do potencial produtivo.

Nas áreas com umidade adequada, os tratamentos fitossanitários prosseguiram, tais como as aplicações de fungicidas e de inseticidas para controle preventivo de doenças e pragas.

 

MILHO 

Apesar das precipitações ocorridas em 5 de fevereiro, as temperaturas extremamente elevadas aceleraram a redução da umidade nas plantas e nos grãos de milho e, consequentemente, a colheita, alcançando 54% da área cultivada. As áreas colhidas, semeadas no início do período recomendado pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), mantêm produtividades elevadas. As lavouras em maturação, que representam 19% da área cultivada, já têm produtividade definida, sendo consideradas satisfatórias.

Os cultivos semeados tardiamente (7% das áreas em desenvolvimento vegetativo, 6% em floração e 14% em enchimento de grãos) estão sendo impactados pela restrição hídrica e pelas altas temperaturas. A onda de calor tem prejudicado o potencial produtivo da cultura do milho, pois seu ciclo está diretamente relacionado à soma térmica.

O aumento das temperaturas acelera o desenvolvimento fenológico, encurtando as fases de crescimento, assim como compromete a fecundação, se forem superiores a 35°C durante a polinização, afetando negativamente a produtividade. Além disso, as temperaturas noturnas elevadas reduzem o acúmulo de fotoassimilados, prejudicando o enchimento de grãos.

Após as chuvas, alguns produtores realizaram o plantio tardio, mesmo fora do período recomendado pelo Zarc. Observou-se elevação na incidência da cigarrinha-do-milho nas semeaduras realizadas em janeiro.

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