Tecnologia
Sobram vagas de trabalho no setor de tecnologia

Empresas do setor estão com um déficit de 5.800 posições.
Faltam talentos para todos os empregos de tecnologia disponíveis em Santa Catarina. As 22,1 mil empresas do setor estão com um déficit de 5.800 vagas e devem abrir 34 mil novos postos de trabalho nos próximos três anos, projeta a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate). Juntas, essas empresas já representam 6,5% do PIB estadual, faturam R$ 23,8 bilhões anuais e empregam quase 80 mil pessoas, com um salário médio 2,5 vezes superior à média nacional.
Florianópolis é a capital com maior densidade em startups: 7,4 por mil habitantes, seguida de São Paulo (7) e Curitiba (6,1). Seu polo tecnológico tem 7,3 mil empresas. Outros polos em ascensão são os de Joinville, Blumenau, Rio do Sul, Chapecó, Criciúma, Lages e Concórdia. As empresas se organizam em 11 verticais: agtech, construtech, educação, energia, fintech, manufatura 4.0, peopletech, saúde, security tech, smart cities e varejo.
“Nosso maior desafio é gerar empregos de alta renda”, diz o presidente da Acate, Iomani Engelmann. “Nos últimos dois anos, fizemos 16 programas de capacitação para jovens e adultos que querem mudar de carreira, com impacto em 15 mil pessoas”. Em maio, o Floripa Mais Tec, parceria da prefeitura da capital com o Senai-SC, foi um dos ganhadores do prêmio InovaCidade, do Instituto Smart City da América Latina. “Mais de 70% dos participantes saem empregados”, acrescenta.
Em 2022, o projeto social Prototipando a Quebrada capacitou 300 jovens de comunidades da região metropolitana da capital para trabalhar em tecnologia. O programa DEVinHouse, criado pela Acate com o Senai-SC, pretende formar este ano cem desenvolvedores de software. Em sua terceira edição, a iniciativa tem participação da multinacional italiana Zucchetti.
“Em Santa Catarina, conseguimos gerar um círculo virtuoso em que empreendedores bem sucedidos são um incentivo aos jovens que querem empreender”, comenta o presidente da Associação Brasileira de Internet Industrial (ABii), José Rizzo. “Muitos problemas das empresas são cíclicos, e é de grande ajuda conversar com alguém que tomou decisões, certas ou erradas”.
Em 2022, o Sebrae-SC elegeu Santa Catarina como o principal polo de referência em startups do país. As práticas realizadas pela organização no ecossistema catarinense são documentadas para compartilhamento em outros Estados. “Santa Catarina dita o que existe na vanguarda dos programas para startups no Brasil, pois tem forte conexão com o tema há quase 40 anos”, explica o diretor técnico do Sebrae-SC, Luc Pinheiro. Uma das iniciativas surgidas no Estado é o Fundo Inova Startups, que conta com aportes do Sebrae-SC e dos fundos de investimentos Bossanova e Raja Valley.
Outro exemplo é a plataforma digital Observatório Sebrae, que será lançada em agosto em Florianópolis durante o Startup Summit, promovido pelo entidade. O objetivo é fazer o raio-X de todas as 8.000 startups apoiadas pela instituição no Brasil, chegando a 10 mil até o fim do ano, a metade do total nacional. Os organizadores do evento esperam reunir mil startups, que irão se apresentar para 40 mil participantes, dos quais 10 mil de forma presencial.
“Nosso ideal é ser o ‘Startup State’, tendo como referência o ecossistema de inovação de Israel, que ganhou o apelido de ‘Startup Nation’”, diz Pinheiro. O país de 9,4 milhões de habitantes ocupa o terceiro lugar entre os melhores ecossistemas globais para empresas de tecnologia, perdendo apenas para os Estados Unidos e o Reino Unido, segundo o Global Startup Ecosystem Index 2023, da StartupBlink.
O ambiente favorável às startups é impulsionado pela presença de mais de uma dezena de instituições de ensino superior distribuídas por todas as regiões do Estado. Em 2022, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi classificada, em um ranking da Quacquarelli Symonds, como uma das melhores do mundo para o estudo de 13 cursos, com destaque para os da área de engenharia e tecnologia.
Fonte: Valor Globo
Tecnologia
Justiça do Trabalho gaúcha registra aumento no número de ataques hackers

O TRT4 (Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região), com sede em Porto Alegre, registrou um aumento significativo no número de ataques cibernéticos efetivos – aqueles que geram algum impacto nos sistemas – entre 2022 e 2024.
Enquanto 12 incidentes foram contabilizados em 2022 e 13 em 2023, o número saltou para 19 em 2024. No entanto, o diretor da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações da Corte, André Farias, ressaltou que o volume de tentativas de ataques virtuais registrado diariamente é muito maior.
“Centenas de milhares de tentativas de ações maliciosas são registradas todos os dias, 24 horas por dia, todas devidamente bloqueadas pelos sistemas de segurança da informação”, afirmou Farias.
“O número, a complexidade e o poder danoso dos ataques têm aumentado cada vez mais ao longo dos anos”, disse o diretor, destacando a importância de manter sistemas robustos e atualizados para conter essas ameaças.
Somente entre 11 e 21 de novembro de 2024, os sistemas do tribunal bloquearam um robô (programa automatizado) que disparou 183 milhões de requisições ao sistema PJe (Processo Judicial Eletrônico). Frente ao avanço dos ataques hackers, o TRT4 tem intensificado a sua defesa cibernética.
Os ataques hackers mais frequentes enfrentados pela Justiça do Trabalho gaúcha são varreduras de rede, phishing e negação de serviço distribuído (DDoS, na sigla em inglês).
As varreduras de rede tentam identificar vulnerabilidades nos sistemas para futuras explorações. O phishing busca capturar credenciais de usuários ou induzi-los a executar programas maliciosos (softwares prejudiciais). Já os ataques DDoS visam sobrecarregar os sistemas e indisponibilizar o acesso a serviços digitais, como o PJe e o site do TRT4.
A origem dos ataques, muitas vezes, é mascarada por meio de técnicas que dificultam a identificação dos agressores. Contudo, investigações apontaram ações de organizações criminosas internacionais altamente especializadas.
Fonte: O Sul.
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