Destaque
Sete em cada dez brasileiros acessam a internet, diz pesquisa
Sete em cada dez brasileiros acessam a internet, segundo a pesquisa TIC Domicílios 2018, divulgada hoje (28). O levantamento mostra a evolução da conectividade no Brasil, registra o papel persistente das desigualdades de renda e regionais e aponta o crescimento de aplicações diversas, como as de mobilidade e de consumo de vídeo e música.
O estudo foi elaborado pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, órgão ligado ao Comitê Gestor da Internet. A cada ano, uma nova edição é lançada avaliando os números da conectividade da população brasileira e hábitos de uso das tecnologias digitais online. A amostra desta edição considerou 23,5 mil domicílios em 350 municípios.
Entre 2008 e 2019, o índice de brasileiros na Rede Mundial de Computadores saiu de 34% para 70%. O percentual é mais alto do que a média mundial (48,5%), conforme o Banco Mundial. Tomando como base os dados mais atualizados da instituição sobre a penetração dos países em todo o planeta, o Brasil ficaria na 83ª posição em uma lista com mais de 200 países .
Desigualdade
Apesar do crescimento, a desigualdade na presença dos brasileiros no mundo online continua em diversos aspectos. No tocante à renda, enquanto o percentual nas classes A e B é de cerca de 92%, nas classes D e E ficou em 48%. A penetração da Rede Mundial de Computadores atinge 74% nos centros urbanos, mas não alcança metade (49%) nas áreas rurais.
“Quando a gente pergunta aos domicílios que não têm internet, o motivo mais mencionado ainda é preço. Para uma parcela da população internet ainda é serviço caro”, disse Winston Oyadomari, coordenador do estudo. Em razão desta barreira econômica, a grande maioria das pessoas nas camadas mais pobres têm que recorrer a internet móvel para utilizar a web.
O levantamento revela como a internet móvel tem se tornado, cada vez mais, a fonte exclusive de conectividade de muitas pessoas. O índice de quem acessa a web apenas pelo celular saiu cresceu quase três vezes entre 2014 e 2018 (de 20% para 56%). Enquanto isso, a conectividade exclusiva por computador caiu no mesmo período de 24% para 3% e o percentual de quem recorre aos dois meios também foi reduzido, de 56% para 40%.
O coordenador da pesquisa disse que as barreiras econômicas fazem com que muitas pessoas não consigam sequer contratar um pacote, mas necessitem de redes de wi fi gratuitas para navegar na web. “Não tem desembolso, facilita bastante. No entanto, essa dependência dessa conexão faz com que as atividades sejam mais restritas e a frequência seja menor do que quem usa por banda larga”, disse.

Pesquisa sobre uso da internet – TIC Domicílios 2018 – Arte/EBC
Redes sociais
A advogada e integrante do Comitê Gestor da Internet, Flávia Lefévre, destaca que essas restrições criam uma forma de acesso bastante diferenciada entre as classes sociais no país. Os mais pobres ficam reféns de pacotes limitados. No caso dos chamados serviços gratuitos, quando os dados terminam a pessoa passa a poder navegar somente naqueles serviços, especialmente redes sociais como Facebook, Instagram e WhatsApp.
A pesquisa mostra esse fenômeno. Os apps de mensagem (como Whatsapp ou FB Messenger) foram os mais utilizados entre os entrevistados (92%), seguidos por redes sociais como Facebook, Instagram e Twitter (75%), assistir a vídeos ou ouvir música na web (73%), enviar e-mails (57%), ler notícias online (56%) e procurar informações sobre produtos e serviços (55%).
“Esse cenário cria um ambiente para campanhas de desinformação, na medida em que, por conta dos planos com franquia associados a zero rating [permissão de acesso ‘gratuito’ ou sem consumo de dados de determinados serviços online, como apps de redes sociais e mensagens], milhões de brasileiros ficam vulneráveis à mensagens no WhatsApp e ao impulsionamento de notícias falsas pelo Facebook, sem que possam acessar outros sites de internet para conferir”, disse a advogada.
Aplicações
A pesquisa analisou, pela primeira vez, hábitos relacionados a aplicações específicas. Do total de entrevistados, 32% relataram ter usado app para transporte privado (como Uber ou 99 Taxi), 28% informaram ter contratado um streaming de vídeo para assistir a uma série ou filme, 12% pediram comida em serviços de entrega e 8% pagaram por música.
No tocante a comércio eletrônico, 60% disseram pesquisar produtos ou serviços em sites, 34% compraram ou encomendaram alguma mercadoria e 19% divulgaram ou venderam algum item pela Internet. Este último hábito foi o que registrou maior crescimento: saiu de 7% em 2012 para quase 20% dos internautas no ano passado.
Uso intenso
Além de medir os tipos de uso, a pesquisa também mensurou a intensidade da navegação dos entrevistados. Entre os entrevistados, 90% disseram se conectar todos os dias e 8% pelo menos uma vez por semana. Em 2014, o índice era 71%, indicando uma popularização da web no país. Assim como em outros indicadores, a renda influencia diretamente, com frequência menor entre os mais pobres e maior entre os mais ricos.
Na avaliação do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e do Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), a prática cotidiana dos brasileiros de navegarem na web sugere um crescimento também do tráfego de dados (os textos, imagens e vídeos vistos, publicados e compartilhados diariamente).
Para a entidade, essas informações reforçam a necessidade de atualização das leis municipais para a instalação de antenas e fibra óptica. “No Brasil, grandes cidades, como São Paulo e Belo Horizonte, estão com leis ultrapassadas que estão impedindo a expansão dos serviços e o atendimento adequado à demanda”.
Curiosidades
Exercício ilegal da profissão é crime? Saiba Mais

Todo profissional que exerce uma profissão regulamentada por lei e não possui formação específica ou uma habilitação legal ( registro, inscrição) está trabalhando de forma ilegal.
Por tanto, para exercer funções regulamentadas não basta apenas aprender ou ter uma habilidade, é necessário preencher as condições exigidas por lei.
De acordo com a lei de contravenções penais, esse tipo de atitude é considerado crime e a pena é de 15 dias à 3 meses ou multa.
Destaque
Mantei libera R$ 1 milhão em obras

Destaque
Bebê “gigante” nasce com 5,5 quilos no RS

O nascimento de um bebê com 5,580 quilos e medindo 53 centímetros, em Sapiranga, no Vale do Sinos, chamou a atenção no município. Mariana Luana veio ao mundo em 1º de agosto e as fotos da “bebê gigante” atraem olhares curiosos. A mãe, Denise Luana Krummenauer, 32 anos, conta que tem outros cinco filhos, e que todos foram considerados grandes ao nascer.
O menor deles nasceu com 3,900 quilos, outros dois nasceram com mais de 4 quilos e os outros dois com mais de 5 quilos.
De acordo com o médico pediatra e obstetra William Hara, responsável pela cesárea, Denise tem pressão alta e apresentou diabetes gestacional, condição se deve ao aumento da resistência insulínica causada pelos hormônios da gestação e é comum em casos de bebês grandes. Nas gestações anteriores Denise não apresentou hipertensão nem diabetes.
Para garantir a chegada de Mariana com saúde ao mundo, Denise teve a diabetes gestacional controlada por meio da alimentação, com dieta, sem necessidade de medicação.
De acordo com a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, o peso médio dos bebês ao nascerem fica entre 3 quilos e 3,3 quilos.
Depois do parto, Mariana Luana ficou em observação por 48 horas, mas não apresentou hiperglicemia (nível alto de glicose no sangue) nem hipoglicemia (nível baixo de glicose), e recebeu alta.
O pai, Leomar Farias, afirma que a reação do casal foi de muita alegria com o nascimento da filha e que não esperavam tanta repercussão pelo tamanho e peso da menina ao nascer.
A gestação foi de 41 semanas, e Denise conta que teve de parar de trabalhar quando chegou aos oito meses porque estava difícil até para se movimentar.
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