Sesc Santa Rosa, recebe exposição de poemas e apresenta obra poética
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Sesc Santa Rosa, recebe exposição de poemas e apresenta obra poética

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Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal

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No dia (2) de abril, o saguão do SESC, foi palco do lançamento da obra poética e da exposição de poemas “Margaridas e cravos em poesia”, financiada pelo Fundo Municipal de Cultura de Santa Rosa – RS, edital 01/2023. Secretaria de Educação e Cultura. A obra, foi organizada por Rosane Garcia, planejada juntamente com Marli Schiefelbein Arruda.

O objetivo principal do projeto é: despertar o gosto poético literário em jovens e adultos, instigando-os a ler, recitar, criar… afastar-se um pouco do mundo virtual e, também, mostrar os poemas em banners e quadros em papel, expostos na sala do SESC, na cidade e em eventos literários que receberem convite.

Fazem parte da coletânea onze escritores locais: Amélia Schinwelski, Ariceu Paiva, Edio Aloísio Auth, Franciele Moser Bach, Jair Homero Ciekalski, Marli Schiefelbein Arruda, Roque Aloisio Weschenfelder. Rosane Garcia, Sônia Lorena Aver, Valdemira Carpenedo e Vilmar Wiedergün.

Rosane e os demais autores, convidam toda comunidade para adquirirem a obra com os escritores locais participantes – e, também, visitarem a exposição “Margaridas e cravos em poesia”, que ficará até o dia 30 de abril, no SESC Santa Rosa.
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10 Palavras de origem africana que fazem parte do nosso cotidiano: conheça suas influências

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Foto: Divulgação
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No início de novembro, o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) desafiou os participantes a refletirem sobre a valorização da herança africana no Brasil. Os estudantes tinham várias possibilidades para abordar o tema, como na cultura, culinária, religiosidade e até mesmo no vocabulário brasileiro. Embora muitas vezes passe despercebido, nosso dia a dia está repleto de palavras de origem africana.

Os exemplos mais evidentes são termos relacionados a esses aspectos, como samba, dendê e axé. No entanto, muitas outras palavras também surgiram da diáspora africana durante a colonização, como dengo, moleque e bagunça.

Os idiomas se disseminaram pelo Brasil não apenas entre os escravizados, mas também através das mulheres que cuidavam das crianças e transmitiam essas palavras a elas. É difícil estimar quantas palavras de origem banta compõem o vocabulário brasileiro atualmente. O livro “Novo Dicionário Banto do Brasil”, escrito pelo sambista e pesquisador de culturas africanas Nei Lopes, compila a origem etimológica de mais de 250 verbetes presentes no Houaiss, um dos mais tradicionais dicionários da língua portuguesa.

Conheça a etimologia e o significado de 10 palavras de origem africana:

  1. Axé: do iorubá “àse”, significa poder, força, comando ou ordem, equivalente a “assim seja” ou “boa sorte”, usado como saudação nas religiões de matriz africana.
  2. Bagunça: do quicongo “bangula”, significa desordem ou baderna.
  3. Banguela: variação de “ngangela”, referente ao povo de Benguela, em Angola, que tinha o hábito de arrancar os dentes superiores.
  4. Capanga: do quimbundo “kappanga”, pequena bolsa usada à tiracolo, termo que evoluiu para designar guarda-costas.
  5. Dengo: do quicongo “ndéngo”, significa doçura e também um pedido de aconchego.
  6. Ginga: faz referência à Rainha Nzinga, e representa tanto o movimento básico da capoeira quanto a habilidade de lidar com imprevistos.
  7. Moleque: do quimbundo “mu’leke”, era usado para se referir a meninos ou filhos pequenos, mas ganhou uma conotação pejorativa.
  8. Muvuca: do quicongo “mvúka”, encontro de pessoas para lazer ou celebração, mas adquiriu um sentido negativo ao longo do tempo.
  9. Quitute: do quimbundo “kitutu”, alimento preparado com grãos, carnes e temperos, servido em momentos de descanso e celebração, hoje sinônimo de petiscos.
  10. Ranzinza: do quicongo “nzizi”, significa “mosca caseira”, que causa irritação, e passou a designar pessoas mal-humoradas.

Fonte: CNN Brasil

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Cultura

CTG Ronda Charrua, de Farroupilha, é o grande campeão do Enart 2024

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O CTG Ronda Charrua, do município de Farroupilha, conquistou o título de grande campeão na categoria de Danças Tradicionais – Força A do Enart 2024. As apresentações foram realizadas desde sexta-feira (15/11) até este domingo (17/11), no Parque Oktoberfest, em Santa Cruz do Sul.

O patrão da entidade, Valdecir Zamboni, celebrou emocionando ao lado de todos os integrantes da invernada a conquista histórica.

“É uma emoção muito grande, sem dúvida. Só temos a agradecer a toda a invernada que se dedicou intensamente para chegar até aqui. Como patrão, posso afirmar que o esforço foi imenso, e esse troféu é mais do que merecido. Enfrentamos muitas dificuldades, é verdade. Mas a união fez a diferença. Todos colaboraram, realizamos inúmeros eventos para arrecadação de recursos, e ninguém poupou esforços para tornar isso possível. O resultado que estamos vendo hoje é fruto do trabalho e da dedicação de cada integrante da nossa equipe”, vibrou.

A temática vencedora foi da família Fialho e Silva. No vasto território da Província de São Pedro, na Estância Primavera, morava a família Fialho e Silva, liderada por Antônio, um patriarca autoritário e rico, mas com o desejo frustrado de ter um filho homem para herdar seu legado. Em vez disso, teve cinco filhas, todas chamadas Maria, em homenagem ao jardim cultivado por sua esposa Perpétua. Maria Amália, a mais velha, era a guardiã da família, seguida pelas românticas Maria Rosa, as sonhadoras Maria Íris, a corajosa Maria Camélia e, por fim, a caçula Maria Lis, cheia de luz. No ENART 2024, o Ronda Charrua apresentou essa história, que, entre surpresas e arrependimentos, celebrou o amor, a união e o perdão, ensinando que o maior legado são as memórias de quem amamos.

Enart

O evento, promovido pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), contou com a participação de 4.500 competidores de 30 Regiões Tradicionalistas do Rio Grande do Sul, disputando em 25 modalidades diferentes. A finalíssima da Força A reuniu 20 invernadas previamente classificadas, que emocionaram o público com apresentações impecáveis, repletas de história e cultura gaúcha.

A avaliação foi pautada por critérios rigorosos, como a correção coreográfica, que priorizou a precisão e fidelidade dos movimentos às tradições gaúchas. A interpretação, a harmonia entre os dançarinos e a fluidez dos movimentos também foram fundamentais, além da avaliação paralela do musical, que integrou a música à dança.

“O Enart 2024 é uma demonstração rica da nossa cultura, com apresentações que sempre impressionam. O resultado é o reflexo do trabalho árduo e da paixão de todos os envolvidos na preservação das nossas tradições”, afirmou a presidente do MTG, Ilva Goulart.

A finalíssima de Danças Tradicionais – Força A do Enart 2024 durante o domingo foi marcada pela apresentação de 20 entidades previamente classificadas Em ordem de apresentação, destacaram-se: o CTG Lalau Miranda, de Passo Fundo (7ª RT); CTG Rancho da Saudade, de Cachoeirinha (1ª RT); CTG Sentinelas do Pago, de Marau (7ª RT); CTG Carreteiros do Sul, de Pelotas (26ª RT); Centro Farroupilha de Tradições Gaúchas, de Alegrete (4ª RT); PTG Bocal de Prata, de Osório (23ª RT); CTG Cel. Thomaz Luiz Osório, também de Pelotas (26ª RT); CPF Piá do Sul, de Santa Maria (13ª RT); CN Boitatá, de São Borja (3ª RT); CTG Tiarayu, de Porto Alegre (1ª RT); CTG Guapos do Itapuí, de Campo Bom (30ª RT); AT Poncho Branco, de Santa Maria (13ª RT); CTG Candeeiro da Amizade, de Vera Cruz (5ª RT); CTG Poncho Verde, de Panambi (9ª RT); CTG Heróis Farroupilhas, de Caxias do Sul (25ª RT); CTG Independência Gaúcha, de Esteio (12ª RT); CTG M’Bororé, também de Campo Bom (30ª RT); CTG Querência da Serra, de Cruz Alta (9ª RT); CTG Ronda Charrua, de Farroupilha (25ª RT); ACTG Giuseppe Garibaldi, de Encantado (24ª RT) e  GN Ibirapuitã, de Alegrete (4ª RT).

O festival é promovido pela Secretaria de Estado da Cultura, em parceria com o MTG e a Fundação Cultural Gaúcha, com apoio da 5ª Região Tradicionalista e da Secretaria de Estado do Turismo. Conta ainda com o incentivo cultural da Amigo Internet e Dinâmica Distribuidora de Alimentos, além de patrocínios da Fruki, Banrisul, HMD Equipamentos Gastronômicos, Massas Italiany e da Prefeitura de Santa Cruz do Sul. O financiamento é viabilizado pelo Pró-cultura RS, Governo do Estado do Rio Grande do Sul, sob o lema “O futuro nos une”.

Classificação

DANÇAS TRADICIONAIS FORÇA A

1º lugar – CTG Ronda Charrua – 25ª RT

2º lugar – CTG Tiarayu – Porto Alegre – 1ª RT

3º lugar – DTG Poncho Verde – Panambi – 9ª RT

4º lugar – PTG Bocal de Prata – Osório – 23ª RT

5º lugar – CTG Rancho da Saudade – Cachoeirinha – 1ª RT

Sobre o MTG

O Movimento Tradicionalista Gaúcho, conhecido como MTG, é uma organização que preserva e promove a cultura e as tradições do Rio Grande do Sul. Fundado em 1967, tem como objetivo principal preservar e difundir os costumes gaúchos, como a música, a dança, a culinária e as vestimentas típicas. É responsável por coordenar os Centros de Tradições Gaúchas (CTGs), onde são realizados eventos culturais, festivais de música e dança, além de competições de laço e rodeios crioulos. Desempenha um papel fundamental na manutenção da identidade e no fortalecimento do orgulho gaúcho entre as gerações.

Por Marcelo Matusiak

Postado por Alexandre de Souza – Rádio Colonial

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Cultura

Comissão oficial dos 400 anos das Missões Jesuíticas Guaranis é estabelecida no RS

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portal plural durante uma cerimônia em santo Ângelo, que contou com a presença do vice governador gabriel souza, foi instalada a comissão oficial dos 400 anos das missões jesuíticas guaranis,
Foto: Arquivo/Setel
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Durante uma cerimônia em Santo Ângelo, que contou com a presença do vice-governador Gabriel Souza, foi instalada a Comissão Oficial dos 400 Anos das Missões Jesuíticas Guaranis, que serão comemorados em 2026. O grupo, composto por representantes de 36 entidades, incluindo prefeituras dos municípios envolvidos, tem como objetivo principal desenvolver projetos para promover o turismo e explorar o potencial econômico e cultural da região.

A comissão já está analisando uma lista de iniciativas propostas pela Associação dos Municípios das Missões (AMM). Também fazem parte do comitê executivo da comissão a Procuradoria-Geral do Estado e as secretarias de Comunicação, Turismo e Cultura.

O pacote de iniciativas totaliza cerca de R$ 60 milhões em investimentos. Avaliações preliminares do governo indicam que R$ 40 milhões desses projetos têm potencial para serem realizados.

Entre as propostas estão a melhoria dos atrativos turísticos e da infraestrutura rodoviária local, criação de novos museus, qualificação do artesanato e das aldeias guaranis, e implementação de projetos educacionais sobre os 400 anos.

Durante a cerimônia, Gabriel Souza também sancionou a lei que institui a Cruz Missioneira como símbolo oficial das Missões Jesuíticas Guaranis. O projeto, apresentado pelo deputado Eduardo Loureiro (PDT), determina que a peça, onde for instalada, tenha as seis extremidades no mesmo tamanho e formato e que esteja acompanhada de um texto explicativo.

Diversos prefeitos assinaram ofícios manifestando interesse nos projetos, através de convênios com o governo do Estado. Estiveram presentes os chefes de Executivo (ou seus representantes) das cidades de Bossoroca, Caibaté, Entre-Ijuís, Porto Xavier, São Borja, São Francisco de Assis, São Luiz Gonzaga, São Miguel das Missões, São Nicolau, São Pedro do Sul, Santo Antônio das Missões, Santo Ângelo e Vitória das Missões.

Prevista em decreto de dezembro do ano passado, a comissão é coordenada pelo Gabinete de Projetos Especiais, vinculado ao vice-governador, que afirmou: “Mais do que fomentar o turismo e a economia, trata-se de um resgate histórico. As políticas públicas de apoio aos povos originários são o centro das comemorações. Se não fosse por eles, não teríamos o que comemorar agora”.

A secretária estadual da Cultura, Beatriz Araujo, também participou da cerimônia. Ela destacou os investimentos da Secretaria da Cultura (Sedac) na região das Missões, que totalizam mais de R$ 11 milhões pelo Pró-Cultura.

Em Santo Ângelo e São Nicolau, mais de R$ 5 milhões foram investidos pelo programa Avançar Turismo. “Estamos falando de futuro, de um programa robusto do governo em prol de uma região cuja cultura é fundamental para o Rio Grande do Sul”, acrescentou.

Fonte: O Sul

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