Geral
Senador quer suspender sites de apostas esportivas no País
O senador Omar Aziz (PSD-AM) vai formalizar um pedido à Procuradoria-Geral da República (PGR) para suspender temporariamente os sites e aplicativos de apostas até que a regulamentação do setor seja implementada no Brasil, o que está previsto para janeiro de 2025.
Aziz solicitou que a PGR entre com uma Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) no Supremo Tribunal Federal (STF), com pedido de liminar urgente, para que essas plataformas sejam retiradas do ar. “É simples, como foi feito com o Twitter. Esses sites estão destruindo famílias”, afirmou o senador em um vídeo publicado nas redes sociais no último domingo (15).
O Congresso aprovou em dezembro de 2023 o projeto que regulamenta as apostas, permitindo o funcionamento de cassinos online e criando regras para essas empresas no Brasil. Aziz votou a favor do projeto, mas destacou que sua posição era baseada na necessidade de regulamentação adequada.
No vídeo, o senador critica a facilidade com que jovens acessam sites de apostas e cassinos virtuais. “Quem está jogando? Crianças, jovens. E quem está promovendo isso? Pseudolíderes e ídolos, que em vez de darem bons exemplos, estão incentivando jovens e crianças a jogarem”, disse Aziz.
O parlamentar também ressaltou os impactos financeiros negativos, especialmente para as pessoas mais vulneráveis. “Quem perde com isso? São sempre os mais pobres. As famílias estão deixando de comer para apostar. É absurdo o que está acontecendo no nosso país. Não somos uma republiqueta, precisamos de controle e regulamentação”, afirmou.
Uma proposta do Ministério da Fazenda para criar uma força-tarefa de combate ao vício em jogos está parada há um ano. Em 2023, o ministério sugeriu a formação de um grupo de trabalho interministerial para atuar na prevenção e tratamento da dependência em apostas esportivas, conhecida como ludopatia. A Fazenda afirmou que o grupo “está em fase de criação”, mas até agora nada foi efetivamente implementado.
Enquanto isso, começam a surgir no Congresso propostas para limitar a atuação dos sites de apostas e restringir o alcance dos jogos online. Uma delas é uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que equipara as apostas a produtos como álcool e tabaco, impondo restrições à publicidade. Além disso, há um projeto de lei que propõe limitar o valor das apostas por CPF.
O deputado Luiz Gastão (PSD-CE), autor da PEC, está recolhendo assinaturas na Câmara para formalizar a proposta. Em entrevista ao Estadão, ele criticou a falta de atenção do Congresso ao debate sobre os impactos negativos das apostas. “Acho que faltou mais rigor em relação ao fácil acesso às apostas”, disse o deputado, acrescentando que também houve lentidão do governo em adotar uma posição clara sobre o tema.
Fonte: Jornal o Sul
Geral
Um ano após a guerra Israel vs Hamas, Hezbollah, Irã, o que pensar sobre o futuro?
Ao refletir sobre o primeiro aniversário da guerra entre Hamas, Hezbollah, Irã e Israel, trazemos a fala do professor de estratégia, John Arquilla, da Escola de Pós-Graduação Naval dos EUA: “todas as guerras se resumem a duas questões fundamentais: quem vence no campo de batalha e quem vence na narrativa.” E, mesmo após um ano de conflito, onde Hamas, Hezbollah e Israel infligiram imensas dores uns aos outros, ninguém conseguiu vencer decisivamente nem no campo de batalha nem na narrativa. Um ano depois do ataque de 7 de outubro, esta ainda é a primeira guerra árabe-israelense sem um nome definido e sem um vencedor claro — porque nenhuma das partes alcançou uma vitória completa ou uma narrativa coerente.
É preciso se solidarizar com os palestinos sem pátria e os árabes na Cisjordânia, que enfrentam os desafios impostos pelos assentamentos e restrições israelenses. No entanto, nada pode justificar os atos cometidos pelo Hamas em 7 de outubro — assassinatos, mutilações, sequestros e abusos sexuais contra israelenses, com o único objetivo de destruir o estado judeu. Se você acredita que a solução para a região está em dois Estados para dois povos entre o Rio Jordão e o Mediterrâneo, a violência do Hamas apenas adiou essa possibilidade.
E quanto à narrativa do Irã? Eles alegam ter o direito, conforme a Carta da ONU, de criar estados fracassados no Líbano, Síria, Iêmen e Iraque, cultivando forças aliadas para destruir Israel. Da mesma forma, o Hezbollah arrastou o Líbano para uma guerra com Israel, sem que o povo ou o governo libanês tivessem qualquer voz, e agora pagam um preço alto por isso.
Por outro lado, o governo de Israel também carece de uma narrativa clara sobre Gaza. Esta guerra, inevitavelmente a mais brutal entre israelenses e palestinos desde 1947, envolveu o Hamas operando em túneis sob casas, escolas e hospitais de Gaza, tornando impossível combatê-los sem causar baixas civis. Portanto, Israel tinha a obrigação de deixar claro que esta guerra não era apenas uma defesa, mas também um esforço para erradicar o Hamas e abrir caminho para uma solução de dois Estados — algo que o governo de Binyamin Netanyahu se recusou a fazer até agora.
Um ano depois, Israel ainda não articulou uma visão de futuro para Gaza, além da “vitória total”, mantendo uma guerra sem fim contra o Hamas, independentemente das baixas civis. Essa abordagem não só prejudica a credibilidade de Israel, como também mina o apoio de seus aliados árabes e dos EUA.
Internamente, a narrativa também falha em unir Israel. Soldados israelenses estão lutando contra Hamas e Hezbollah, mas muitos se perguntam se estão defendendo o Estado de Israel ou apenas prolongando a carreira política de Netanyahu. Há razões para acreditar que Bibi quer manter a guerra ativa para evitar depor em seu julgamento por corrupção em dezembro, adiar uma investigação sobre como seu governo não conseguiu impedir o pior ataque aos judeus desde o Holocausto e, talvez, influenciar as eleições americanas em favor de Donald Trump.
Essa ausência de uma narrativa forte e coerente prejudica Israel estrategicamente. Se Israel estivesse negociando com uma Autoridade Palestina reformada, seria mais fácil se retirar de Gaza, evitando uma insurgência permanente, e obter apoio internacional para uma solução duradoura. No entanto, o governo israelense parece estar fortalecendo o Hamas, enfraquecendo a Autoridade Palestina e rejeitando oportunidades de paz com os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita, que se ofereceram para ajudar a reconstruir Gaza e normalizar relações.
A maior ameaça para Israel, hoje, não é o Irã, o Hamas ou o Hezbollah. Um Israel unido pode superar todos esses desafios. A verdadeira ameaça vem de dentro: a falta de uma narrativa clara que possa unir o país e garantir um futuro de paz e estabilidade.
Fonte: Estadão
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Ex-dirigente do Inter é condenado a 16 anos de prisão por suposta apropriação de dinheiro do clube
Marcelo de Freitas e Castro, ex-vice-presidente jurídico do Internacional, foi condenado a 16 anos e quatro meses de prisão em regime fechado. O empresário ocupou o cargo durante a gestão de Vitorio Piffero, entre 2015 e 2016, ano em que o clube foi rebaixado.
Castro foi denunciado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) como parte da Operação Rebote, sendo condenado pelos crimes de apropriação indébita e lavagem de dinheiro envolvendo recursos do clube.
Cesar Cabral, ex-presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Cultura Física do Rio Grande do Sul (Sindiclubes-RS), também foi sentenciado a prisão. As condenações foram feitas pela 2ª Vara Estadual de Processo e Julgamento de Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro. Apesar das penas serem em regime fechado, as defesas ainda podem recorrer, o que permite que ambos respondam em liberdade enquanto aguardam novos desdobramentos.
Segundo o promotor de Justiça Flávio Duarte, que liderou a investigação, os réus se apropriaram de mais de R$ 1,1 milhão dos cofres do Internacional.
Fonte: Jornal o Sul
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