Política
Sem controlar imbróglio político, Lula perde autoridade para ditar rumos do País

No discurso de posse da nova presidente da Petrobras e na entrevista em que criticou o Banco Central, o presidente Lula se apresentou como uma espécie de Luís XIV da economia brasileira, aquele rei francês que proclamava “o Estado sou eu”. Após a decisão unânime do BC de manter a taxa Selic inalterada, Lula ficou com o título de “os juros sou eu”.
Ao contrário do monarca francês que realmente detinha poder, Lula ainda não encontrou uma solução para superar dois problemas conhecidos que limitam sua autoridade. O primeiro é a mudança na relação de forças entre o Legislativo e o Executivo. O segundo é o impacto das contas públicas.
Esses problemas estão intimamente conectados. O chefe do Executivo no Brasil perdeu uma parte significativa da capacidade de alocar recursos via Orçamento, uma situação agravada por medidas adotadas pelo atual governo para lidar com a questão fiscal.
É evidente que o Congresso e o presidente têm visões diferentes sobre como equilibrar as contas. Seja por motivos republicanos ou para manter interesses bem estabelecidos, o Congresso não está disposto a combater as distorções tributárias que sucessivos governos e parlamentares instituíram em conjunto.
Além disso, o Congresso não está inclinado a apoiar o governo em promover uma política fiscal baseada no aumento de receita. Pelo contrário, impôs ao Executivo uma derrota esmagadora na questão da compensação das desonerações.
A percepção de milhares de agentes econômicos, refletida no preço dos ativos (como o dólar), é que os problemas estruturais não estão sendo abordados pelo sistema político em geral e pelo presidente em particular. Lula demonstra um voluntarismo na gestão de temas cruciais (como as contas públicas) típico de um Rei Sol, mas sem a força necessária para resolvê-los e sem a autoridade política necessária, como demonstrado pelo Congresso e pelo Banco Central.
Mas o que acontecerá quando ele nomear o próximo presidente do BC e a maioria dos diretores que decidem sobre a taxa de juros? Sem que a questão fiscal seja resolvida (especialmente em termos de projeção da dívida pública), resta a intenção de interferir na taxa de juros por decreto. A última vez que isso foi tentado teve consequências desastrosas.
Uma política fiscal expansionista, como Lula prefere, combinada com distorções tributárias e orçamentárias, e a posição minoritária do governo no Congresso, resultam em um contexto de antecipação de riscos e incertezas por parte dos agentes econômicos. Os juros altos refletem essas expectativas, que os discursos de Lula não estão conseguindo reverter.
Fonte: Estadão
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Política
Ronaldo Caiado afirma que irá lançar chapa com Gusttavo Lima à Presidência

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), disse nesta quarta-feira (5), que deve começar em breve a pré-campanha à Presidência da República de 2026 ao lado do cantor Gusttavo Lima. O evento de lançamento da chapa está agendado para o dia 4 de abril, em Salvador. Caiado ressaltou que a parceria com Lima está confirmada, mesmo que a filiação partidária do cantor ainda não tenha sido definida e possa ocorrer apenas no ano da eleição.
Os dois têm planos de realizar uma série de viagens por diversos Estados do Brasil, e a definição sobre quem será o candidato principal e quem ocupará a vice-presidência será baseada nas pesquisas eleitorais que forem realizadas. “Vamos sair juntos para disputar a Presidência. Em 2026, vamos decidir. Dia 4 de abril vou receber o título de cidadão baiano e vou lançar minha pré-candidatura. O Gusttavo Lima estará lá e vamos juntos caminhar os Estados. As decisões serão tomadas no decorrer da campanha. Mas uma decisão está tomada: nós andaremos juntos”, declarou ao Globo.
Gusttavo Lima, por sua vez, tem demonstrado um crescente interesse pela política, ajustando sua agenda musical para incluir compromissos políticos. Recentemente, ele se encontrou com o empresário Luciano Hang, que é conhecido por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o que pode indicar uma aproximação com figuras do cenário político.
A articulação de Caiado para a formação da chapa enfrenta concorrência acirrada entre possíveis candidatos da direita, como Jair Bolsonaro, que defende que irá manter a pré-candidatura, e o nome de Tarcísio de Freitas sendo cotado, apesar dele manter a versão de que concorrerá à reeleição pelo governo do Estado de São Paulo.
Fonte: Jovem Pan.
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Bancada do PT elege fim da escala 6×1 e isenção do Imposto de Renda como pautas para “salvar” popularidade de Lula

A bancada do PT na Câmara, liderada por Lindbergh Farias (RJ), elegeu o fim da escala 6×1 (seis dias de trabalho e um de descanso) como uma de suas principais bandeiras na disputa política neste ano. O outro foco é a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. A avaliação entre petistas é de que será preciso intensificar a defesa de medidas populares no Congresso para tentar alavancar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com foco na tentativa de reeleição em 2026.
Ainda não está definido se o próprio governo fará campanha pela redução da jornada de trabalho no comércio e em parte do setor de serviços, mas a bancada se preparar para centrar esforços na discussão, já a partir da próxima semana. A investida ocorre num momento em que o governo muda sua articulação política e entrega a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) para o comando da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
No último dia 25, a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) protocolou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a escala 4×3 (quatro dias de trabalho e três de descanso). O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) também é autor de uma PEC que trata do assunto.
Petistas ainda apostam que a mudança na SRI deixará a equipe de Lula mais coesa nesse debate político. A escolha de Gleisi também faz parte do “modo campanha” adotado pelo governo Lula, após a popularidade da gestão Lula 3 despencar. O perfil combativo da presidente do PT, que é popular entre a militância da sigla, foi levado em conta no xadrez da reforma ministerial.
Ao longo dos últimos dois anos, Lula estabeleceu um “tripé de rejeição”, até amargar o derretimento da popularidade em todo o País. Os três fatores que empurram o governo ladeira abaixo são apontados por integrantes da própria base aliada a Lula: erros na economia, apatia política e desconexão com a vida real do brasileiro.
Fonte: Estadão Conteúdo.
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