Clima/Tempo
Santa Rosa pode enfrentar fenômeno “chuva preta” devido a queimadas no Brasil
A cidade de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, está sob alerta para um fenômeno meteorológico raro conhecido como “chuva preta”, que pode ocorrer nos próximos dias devido à alta concentração de fuligem causada pelas queimadas na região.
De acordo com a previsão do tempo, há uma expectativa de 9,3 mm de precipitação para esta quinta-feira, com temperatura mínima de 19°C pela manhã e máxima de 23°C no período da tarde. A combinação da chuva com a fumaça das queimadas levanta a possibilidade de registro da “chuva preta”, fenômeno que ocorre quando gotas de água da chuva passam por uma atmosfera carregada de partículas de fuligem, originadas principalmente das queimadas florestais.
Segundo especialistas, esse tipo de chuva, além de ser um indicador da poluição atmosférica, também pode causar impactos na qualidade da água e afetar diretamente a saúde da população. A fuligem é composta por partículas finas que, ao se misturarem com a água da chuva, acabam resultando em precipitações de coloração escura.
Na sexta-feira, 13 de setembro, o cenário se repete, com previsão de 14,9 mm de chuva, mínima de 18°C e máxima de 23°C, também com chances de ocorrência da “chuva preta”.
O fenômeno é mais um reflexo das consequências ambientais das queimadas e reforça a necessidade de ações mais eficazes para o controle e prevenção desses incêndios.
Clima/Tempo
Pior temporada de furacões da história: Furacão Milton deve atingir a Flórida em menos de 24h
Com força capaz de atingir a categoria máxima em menos de 24 horas, o furacão Milton, que deve atingir Tampa, na Flórida, na madrugada de quinta-feira (10), é o terceiro com grande potencial de destruição a chegar aos Estados Unidos em pouco mais de três meses. Esta sequência indica o que pode ser a pior temporada de furacões da história.
No final de setembro, o furacão Helene atingiu seis estados americanos, resultando em pelo menos 200 mortes. Entre junho e julho, o furacão Beryl surgiu no Caribe e também alcançou intensidade máxima.
Segundo meteorologistas, dois fatores têm favorecido a recente sequência de furacões:
- Aquecimento dos oceanos, principalmente do Oceano Atlântico Norte
- Transição para o La Niña
“Para ganharem força, os furacões precisam de um oceano muito quente como combustível. Quanto mais quente o oceano, mais forte a tempestade”, explica Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo.
Como se formam os furacões?
Os furacões, ou ciclones tropicais, são sistemas de baixa pressão atmosférica. Grandes massas de ar giram em torno de um centro de baixa pressão intenso, provocando condições climáticas adversas em larga escala.
De forma menos técnica, o ciclone “puxa” o ar quente e úmido da superfície e o lança para cima, formando nuvens de chuva. Isso ocorre porque o ar quente e úmido sobre o oceano sobe, criando uma área de baixa pressão. O ar das áreas ao redor, com maior pressão, se move para essa área, aquecendo-se e subindo também. À medida que o ar quente sobe e se resfria, ele forma nuvens.
Dessa forma, todo o sistema de nuvens e ventos gira e cresce, alimentado pelo calor e pela evaporação do oceano.
Por isso, ciclones tropicais só se formam nas águas quentes do oceano próximas ao equador, entre 5° e 30° de latitude norte ou sul da linha imaginária, onde a temperatura do mar é de pelo menos 27ºC. As águas aquecidas favorecem o fortalecimento de furacões na região da Flórida, por exemplo. O estado, localizado na curva do Golfo do México, é diretamente impactado pela Corrente do Golfo.
“A Corrente do Golfo é uma corrente muito quente e super importante no mundo. Ela transporta água quente, tornando-se um caminho favorável para os furacões”, comenta Luengo.
Pior temporada de furacões
Apesar das temporadas de furacões ocorrerem anualmente nos Estados Unidos, o rápido aumento da intensidade e a frequência desses fenômenos têm chamado a atenção dos especialistas.
Os eventos recentes indicam o que pode ser a pior temporada de furacões da história, com fenômenos muito intensos e grande potencial de destruição. O furacão Milton, por exemplo, se tornou a terceira tempestade a intensificar-se mais rapidamente no Atlântico, conforme a reclassificação feita na segunda-feira (7).
Atualmente, três furacões e uma área com potencial para furacão estão ativos no oceano, além do furacão Milton.
Fonte: G1
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Região Noroeste tem alerta de tempestade válidos para esta terça-feira (8)
O Rio Grande do Sul pode enfrentar chuvas volumosas e queda de granizo em algumas áreas até o meio-dia desta terça-feira (8). O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu dois alertas de tempestade para diferentes regiões, classificando-os como “perigo potencial” e “perigo”.
Os alertas, válidos até o meio-dia, começaram a vigorar por volta das 19h de segunda-feira (7).
O primeiro alerta, com grau de severidade laranja (perigo), indica a possibilidade de 30 a 60 milímetros de chuva por hora em municípios das Missões, do Noroeste e da parte da Fronteira Oeste mais próxima à Argentina. Nessas áreas, há risco de alagamentos, queda de árvores e rajadas de vento entre 50 km/h e 100 km/h. Cidades como Uruguaiana, Ijuí e Santo Ângelo estão sob este alerta.
Regiões como os Vales, a Serra, parte da Fronteira Oeste, além das áreas Metropolitana, Central e Norte, estão sob o alerta amarelo, que aponta “perigo potencial” de tempestade. Esse alerta indica volume de chuva entre 20 e 30 milímetros por hora e ventos de até 60 km/h, com possibilidade de queda de granizo. O comunicado abrange cidades como Erechim, Passo Fundo, Santa Maria, Santa Cruz do Sul, Alegrete, Canoas e uma faixa entre Capão da Canoa e Torres, no Litoral Norte.
Fonte: GZH
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