Ezequiel Vetoretti
Geral
Sabe o que é ‘orbiting’? Conheça o novo pesadelo da geração Z nos apps de namoro

Para a geração Z (nascidos entre 1995 e 2010), conceitos como “attachment style,” “love bombing,” e “breadcrumbing” transformaram a vida amorosa em um jogo de estratégia e sobrevivência.
As redes sociais e aplicativos de namoro não só intensificaram tendências como o “ghosting”, mas também introduziram novas dinâmicas para quem busca o amor. Um exemplo recente é o “orbiting” (ou orbitar, em português).
Benjamin Camras, conhecido como “The Flirt Coach” para seus 262 mil seguidores no TikTok, define o fenômeno como a situação em que um ex-namorado, ex-paquera ou interesse romântico continua conectado a você pela internet, mas deixa de se envolver diretamente em suas atividades online.
“Um de vocês, ou ambos, estão observando um ao outro. Assistem às histórias, olham as postagens, mas não deixam uma pegada digital, exceto pelas visualizações registradas,” explica Camras. “Você não dá likes, não comenta, não manda mensagens privadas, apenas observa.”
Se você já se conectou com um parceiro nas redes sociais, é provável que tenha experimentado o “orbiting”. Embora comum e não necessariamente negativo, esse fenômeno pode causar ansiedade, especialmente entre os jovens. Pelo menos um aplicativo de namoro, o Hinge, está explorando essa tendência para entender as complexidades do namoro online para a geração Z.
Para gerações anteriores, que se conectavam principalmente por ligações telefônicas fixas, o foco no comportamento online pode parecer absurdo. Contudo, para a geração Z, imersa na comunicação digital, as normas das redes sociais moldam suas percepções. Por exemplo, atrasos nas respostas de texto podem ser interpretados como falta de interesse, e respostas deliberadamente tardias podem ser usadas para parecerem desinteressadas ou misteriosas.
Uma das perguntas mais frequentes que Camras recebe como coach de relacionamentos é sobre o afastamento de alguém após um ótimo primeiro encontro, enquanto continua a acompanhar suas histórias online.
“A pessoa se distancia, mas continua assistindo suas histórias. Você manda uma mensagem direta e ela não responde, mas continua ativa online,” diz ele. Esses sinais, no entanto, muitas vezes não resultam em informações produtivas.
Sabrina Zohar, coach de relacionamentos online com quase 900 mil seguidores no TikTok, argumenta que as redes sociais levam muitos jovens a interpretarem sinais sem significado real. Acompanhar a atividade de alguém pode provocar uma “queda de dopamina e alta de cortisol”, levando a narrativas ilusórias, destaca ela.
A pressão de entender e responder a esses sinais tornou-se esmagadora para a geração Z, que agora evita aplicativos de namoro por considerá-los inautênticos. Em resposta, aplicativos como o Hinge estão tentando compreender as novas formas de comunicação digital.
Em fevereiro, o Hinge mencionou a “linguagem corporal digital” em um novo relatório chamado DATE (Data, Advice, Trends, and Expertise), que estudou os hábitos de namoro da geração Z. Essa linguagem refere-se a sinais sutis e não verbais, como “emojis, pontuação, duração da mensagem e tempo de resposta”.
Embora possam parecer triviais, esses sinais são importantes, segundo o relatório. Dois em cada três usuários do Hinge observam o tempo de resposta das mensagens para avaliar o interesse da outra pessoa. Três em cada quatro consideram iniciar uma conversa um claro sinal de interesse.
O relatório do Hinge ajuda a geração Z a interpretar a linguagem corporal digital, explicando, por exemplo, que pedir para transferir a conversa para outro aplicativo pode ser um “sinal de interesse” e que enviar memes sem marcar um encontro “não diz muito sobre o que a pessoa pensa sobre o relacionamento”.
Implicações para Aplicativos de Namoro
A adaptação para atrair gerações mais jovens é crucial para os aplicativos de namoro, mas também indica que esses serviços estão começando a entender seus efeitos psicológicos sobre os jovens adultos.
Pessoas apaixonadas sempre foram obsessivas, diz Zohar. Mas agora, as ferramentas para manter alguém preso em um ciclo são abundantes.
“Você fica empolgado quando publica aquele Storie. Mal pode esperar para ver se sua paixão o vê. Quando ela não entra em contato, você se pergunta o que mais pode fazer para chamar a atenção dessa pessoa,” diz Zohar. “Você tenta controlar as outras pessoas, mas o necessário é estabelecer limites se não é bom que essa pessoa esteja orbitando em torno de você.”
O desafio de navegar o mundo dos relacionamentos digitais continua a evoluir, impulsionado pela tecnologia e pelas expectativas das novas gerações.
Fonte: Estadão
Geral
Conselho Federal de Medicina cassa registro profissional de Leandro Boldrini, condenado pela morte do filho Bernardo

O Conselho Federal de Medicina (CFM) cassou o registro profissional do médico Leandro Boldrini, condenado pela morte do filho Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos. A defesa dele confirmou o fato, nesta quarta-feira, mas evitou comentar a decisão.
Boldrini havia conseguido absolvição, por unanimidade, em um processo disciplinar interno do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers), em novembro de 2023, o que o autorizava a manter o exercício da profissional. O Ministério Público recorreu e solicitou ao CFM a habilitação no processo. A medida foi acatada em decisão do Tribunal Superior de Ética Médica do órgão, o que reverteu a determinação regional.
O advogado Ezequiel Vetoretti, responsável pela defesa de Boldrini, disse que não fará comentários porque o processo está em sigilo. Ele ponderou, No entanto, que analisa o acórdão para decidir se vai apresentar recurso ou não.
Em março de 2024, Leandro Boldrini foi selecionado para o programa de residência médica do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), na área de Cirurgia do Trauma. A permanência dele no curso é incerta após a cassação do registro. “Não sei como será esse procedimento a partir de agora”, disse Ezequiel Vetoretti.
Boldrini cumpre pena no Presídio Regional de Santa Maria, em regime semiaberto. Ele chegou a ficar quase cinco meses fora do sistema penitenciário, com tornozeleira, por conta da falta de vagas em presídios. A cidade da Região Central é a mesma onde estão enterrados os corpos de Bernardo e da mãe dele, Odilaine Uglione.
Relembre o caso
Bernardo Boldrini tinha 11 anos quando desapareceu, em Três Passos, em março de 2014. Ele teve o corpo encontrado dez dias depois, enterrado em uma cova vertical, às margens do rio Mico, em Frederico Westphalen.
Na ocasião, o pai e a madrasta da criança, Graciele Ugulini, foram presos, suspeitos, respectivamente, de serem o mentor intelectual e a executora do crime. Também foi detida Edelvania Wirganovicz, amiga de Graciele, investigada por auxiliar no crime.
A polícia ainda prendeu Evandro Wirganovicz, suspeito de ser a pessoa que preparou a cova onde o menino teve o corpo enterrado. Ele é irmão de Edelvania.
Em março de 2023, Leandro Boldrini foi condenado a 31 anos e oito meses de prisão pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado e falsidade ideológica. Ele foi absolvido da acusação de ocultação de cadáver.
Preso desde 2014, ele atingiu o requisito de tempo previsto para passar do regime fechado para o semiaberto. Ele cumpriu dois quintos da condenação, por isso, alcançou o direito à progressão de pena.
Edelvânia Wirganovicz cumpre pena em regime semiaberto. Ela está em prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica. O irmão dela cumpriu nove anos e meio de prisão, teve a pena extinta e está solto.
Graciele Ugulini é a única que continua presa em regime fechado. Ela está no Presídio Estadual Feminino Madre Pelletier, em Porto Alegre. No ano que vem, ela poderá ter direito a progredir para o regime semiaberto e, em 2035, à liberdade condicional.
Leia a nota da defesa
Em razão das recentes solicitações de esclarecimento sobre o procedimento ético-profissional em trâmite junto ao Conselho Federal de Medicina, esclareço que o referido processo está sujeito a sigilo, nos termos da legislação vigente.
Por força de lei, não me é permitido comentar os fundamentos da decisão, tampouco fazer qualquer manifestação sobre seu conteúdo. Como advogado, tenho o dever de respeitar o sigilo determinado por norma federal, razão pela qual não posso oferecer maiores informações a respeito do caso.
Ressalto, ainda, que existem diversas questões preliminares arguidas pela defesa que desafiam uma avaliação judicial. No entanto, neste momento, analisaremos o acórdão para, junto do Leandro, decidir se apresentaremos recurso ou não.
Reitero meu respeito pelo trabalho da imprensa.
Santa Cruz do Sul, 11 de fevereiro de 2025.
Geral
Hugo Motta faz “exoneraço” e pega 465 servidores da Câmara de surpresa

Presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) fez um “exoneraço” e tirou 465 servidores de cargos em comissão na Casa. A medida foi publicada no Diário Oficial da União do dia 7/2. A medida pegou os funcionários de surpresa, pois não foram comunicados previamente nem pelos seus deputados.
Parlamentares que haviam feito indicações para os cargos minimizaram as exonerações. Eles afirmam que esse tipo de ação é comum quando há nova gestão no comando da Casa. Agora, eles aguardarão a reestruturação da Mesa Diretora da Câmara para renegociar os espaços.
Todos as exonerações atingiram cargos de natureza especial, os famosos “CNEs”. São postos visados pelos parlamentares, porque geralmente possuem salários mais atrativos.
De acordo com o regimento da Câmara, sua finalidade é a “prestação de serviços de assessoramento exclusivamente à Mesa e às Suplências, às Lideranças, às Comissões, à Procuradoria Parlamentar, à Ouvidoria Parlamentar, ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e a órgãos administrativos”.
Geral
Picadas de aranhas são a segunda maior causa de envenenamento por animais no Brasil

O Brasil registrou 341.806 acidentes com animais peçonhentos em 2023, sendo 43.933 ocasionados por aranhas (12% do total). O Ministério da Saúde alerta que as picadas de aranhas são, atualmente, a segunda maior causa de envenenamento por animais peçonhentos no País, atrás apenas dos escorpiões.
“Acidentes por animais peçonhentos representam um importante desafio para a saúde pública no Brasil. Devido à rica biodiversidade e ao clima tropical favorável, o País abriga uma grande variedade de serpentes, aranhas, escorpiões e outros animais peçonhentos, cujas picadas ou mordidas podem resultar em graves consequências para a saúde humana”, destacou a pasta.
Segundo o Ministério da Saúde, embora apenas três grupos de aranhas causem acidentes graves no Brasil, todas fazem parte do convívio humano, seja dentro de casa, em quintais ou parques.
Os chamados soros antivenenos, incluindo o soro antiaracnídico, são distribuídos exclusivamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e podem ser disponibilizados por hospitais públicos, filantrópicos e privados, desde que seja garantido o tratamento sem custo ao paciente.
Aranhas causadoras de acidentes graves no Brasil
Acidentes com aranhas ou araneísmo configuram um quadro clínico de envenenamento decorrente da inoculação da peçonha desses animais através de um par de ferrões localizado na frente das aranhas. Confira, a seguir, as principais aranhas causadoras de acidentes graves no Brasil:
– Loxosceles (aranha-marrom ou aranha-violino): os sinais e sintomas da picada incluem dor de pequena intensidade. O local acometido pode evoluir com palidez mesclada com áreas equimóticas (placa marmórea), instalada sobre uma região endurada. Também podem ser observadas vesículas ou bolhas sobre a área endurada, com conteúdo sero‐sanguinolento ou hemorrágico. Nos casos mais graves, ocorre hemólise intravascular, de intensidade variável, sem associação direta com a extensão da lesão cutânea, tendo como principais complicações a insuficiência renal aguda por necrose tubular.
– Phoneutria (aranha-armadeira ou macaca): a dor imediata é o sintoma mais frequente. Sua intensidade é variável, podendo irradiar até a raiz do membro acometido. Outros sintomas são inchaço por acúmulo de líquidos, manchas vermelhas na pele, formigamento ou dormência na pele e excesso de suor no local da picada, onde podem ser visualizadas as marcas de dois pontos de inoculação.
– Latrodectus (viúva-negra): os sinais e sintomas incluem dor na região da picada, suor generalizado e alterações na pressão e nos batimentos cardíacos. Podem ocorrer ainda tremores, ansiedade, excitabilidade, insônia, dor de cabeça, manchas vermelhas na face e pescoço.
O que fazer
Em caso de acidentes com aranhas, as orientações são: procurar atendimento médico imediatamente; fotografar ou informar ao profissional de saúde o máximo possível de características do animal, como tipo, cor e tamanho; se possível e, caso tal ação não atrase a ida do paciente ao atendimento médico, lavar o local da picada com água e sabão; realizar compressas mornas, que podem ajudar a aliviar a dor.
Prevenção
As medidas para prevenir acidentes com aranhas incluem: manter jardins e quintais limpos; evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico e materiais de construção nas proximidades das casas; evitar folhagens densas (plantas ornamentais, trepadeiras, arbustos, bananeiras e outras) junto a paredes e muros das casas; limpar periodicamente terrenos baldios vizinhos, pelo menos em uma faixa de um a dois metros junto das casas; sacudir roupas e sapatos antes de usá-los; vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos e vãos entre o forro e as paredes, consertar rodapés despregados, colocar soleiras nas portas e telas nas janelas; usar telas em ralos do chão, pias ou tanques; afastar camas e berços das paredes e evitar que roupas de cama e mosquiteiros encostem no chão.
Fonte: O Sul.
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