Política
RS não consegue acordo no STF para extinguir dívida, mas União antecipará R$ 680 milhões ao estado
O governo federal e o Rio Grande do Sul não conseguiram chegar a um acordo nesta terça-feira (25) sobre a solicitação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para extinguir a dívida do Estado com a União devido à calamidade climática que atingiu a região. No entanto, o governo federal anunciou a antecipação de R$ 680 milhões para o Estado.
A questão foi discutida em uma audiência de conciliação convocada pelo ministro Luiz Fux, relator do caso. Diante da falta de consenso, Fux agendou uma nova audiência para 3 de agosto.
Os ministros Paulo Pimenta (Secretaria Extraordinária de Apoio ao RS) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) afirmaram que a dívida está suspensa por 36 meses e que este não seria o momento adequado para discutir sua extinção.
A AGU já se posicionou contra a extinção dos contratos no Supremo Tribunal Federal (STF), citando questões processuais e destacando que o governo federal já adotou medidas para auxiliar o RS, como a suspensão da cobrança da dívida. A AGU também lembrou que o STF já autorizou a retomada da cobrança de dívidas em situações de calamidade pública.
Segundo dados do processo, a dívida do RS chega a pelo menos R$ 180 milhões.
Após a audiência, o ministro Pimenta afirmou que o governo federal antecipará R$ 680 milhões referentes à compensação do ICMS de 2025, a serem pagos agora. Desse total, R$ 510 milhões irão para o caixa do Estado e R$ 170 milhões para os municípios.
Pimenta ressaltou que outros quase R$ 5 bilhões já foram antecipados do pagamento de precatórios. Ele explicou que, durante os 36 meses de suspensão da dívida, não haverá pagamento ou incidência de juros, e que o Estado precisa de recursos imediatos.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), reconheceu a importância da antecipação anunciada pelo governo federal, mas afirmou que a medida ainda não atende plenamente às necessidades do Estado. Leite argumentou que a forma como a dívida é cobrada limita a capacidade do Estado de prestar serviços e realizar investimentos.
“O que a União apresenta de antecipação de pagamentos de precatórios já estava previsto para os próximos anos e será antecipado para este ano. É importante, ajuda a ativar a economia do Estado, mas não é um recurso direto ao ente federativo, o Estado, que mantém sua fragilidade na sustentação dos serviços essenciais, especialmente na calamidade,” afirmou Leite.
Leite concluiu que, sem mudanças nas regras, o Rio Grande do Sul enfrentará grandes dificuldades para se recuperar da calamidade. Ele enfatizou a necessidade de compreensão e apoio para superar os desafios atuais.
Fonte: G1
Economia
Lula sanciona com vetos projeto de renegociação das dívidas dos Estados com o governo federal
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, com vetos, o projeto que cria regras mais flexíveis para o pagamento das dívidas bilionárias dos Estados com o governo federal. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (14).
Lula vetou trechos que, na visão do governo, geravam impacto no resultado primário das contas públicas, ou seja, na busca pelo equilíbrio entre receita e despesas em 2025 e nos próximos anos.
Esses trechos deverão ser analisados novamente pelo Congresso, que pode, se atingir um número mínimo de votos, restaurar as partes vetadas e incluí-las novamente no texto.
“A sanção presidencial reforça o compromisso com a solução das dívidas dos Estados, possibilitando a redução dos juros, o alongamento das dívidas e o uso de ativos para abatimento dos débitos, incentivando uma gestão fiscal responsável e investimentos em áreas prioritárias para o desenvolvimento do País”, informou o governo.
Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia antecipado essa posição do governo. Segundo ele, mudanças feitas pelo Congresso no projeto original não contavam com o aval da equipe econômica.
O valor da dívida dos Estados, segundo o Tesouro Nacional, estava em quase R$ 800 bilhões no ano passado. A maior parte do montante se refere a quatro Estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
O projeto recebeu o apoio do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que deixará o cargo daqui a duas semanas. Minas Gerais, Estado que o elegeu, é um dos principais beneficiados pela renegociação das condições dessas dívidas. O Estado deve cerca de R$ 163 bilhões à União, segundo a Secretaria da Fazenda mineira.
O que prevê a nova lei
Pelas novas regras, os Estados poderão renegociar as dívidas com desconto nos juros e parcelamento em até 30 anos com a União. Para isso, terão que comprovar o atendimento a algumas regras de boa gestão. No atual modelo, as dívidas são corrigidas pelo que for menor entre a taxa básica de juros, a Selic, e a inflação oficial do País mais 4% ao ano.
O texto do projeto aprovado pelos parlamentares mantém o formato atual dos juros (IPCA + 4%), mas prevê mecanismos para reduzir e até zerar esses 4% adicionais. Estados que comprovarem “boa situação fiscal” terão direito, ainda, a usar um fundo de “equalização federativa”.
A tentativa de renegociar as dívidas dos Estados se estende pelo menos desde 1993. Em 1997, a União assumiu os débitos dos entes junto ao mercado. Então, os Estados passaram a dever ao Tesouro Nacional. A Lei de Responsabilidade Fiscal, de 2000, trouxe mais rigidez ao punir Estados que atrasam os pagamentos.
Fonte: O Sul.
[mailpoet_form id="1"]Política
Fernando Classmann é nomeado secretário adjunto de Desenvolvimento Urbano no Governo do Estado
Fernando Classmann foi nomeado secretário estadual adjunto de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano. Fernando é sobrinho do líder da bancada do União Brasil, deputado Aloisio Classmann; é advogado e foi vereador nos municípios de Boa Vista do Buricá e Santa Rosa, onde atuou como secretário de Esportes. Atualmente é assessor especial da Casa Civil do Governo do Estado, cargo que deixa para assumir a pasta..
Destaque
“Gusttavo Lima quer ajudar o país”, diz presidente do PL em meio a disputa de partidos pelos cantor
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, elogiou à CNN a intenção do cantor sertanejo Gusttavo Lima de entrar na política. Para o dirigente do partido de Jair Bolsonaro, o cantor quer “ajudar o Brasil” e, por isso, merece elogiado.
“Gustavo é um grande cara e quer ajudar o país”, disse Valdemar. “Acho que ele quer melhorar o Brasil. Temos de aplaudir e querer bem quem tem a situação dele e se interessa pelo país”, completou. O aceno do dirigente de direita ocorre no momento em que siglas de centro-direita, como PP e União Brasil, se propõem em filiar o cantor.
No PL, as chances de o sertanejo se filiar e ser candidato a presidente em 2026 são consideradas improváveis.
A escolha do candidato do partido será feita por Jair Bolsonaro, que tem preferência, caso se mantenha inelegível, pelo filho Flavio Bolsonaro (PL-RJ).
Uma eventual candidatura de Gusttavo Lima ao Senado Federal por Goiás, no entanto, é defendida por dirigentes da legenda.
No ano passado, o assunto chegou a ser tratado pela cúpula do partido, mas foi interrompido após o cantor anunciar a intenção de se candidatar a presidente, não a senador.
A aposta tanto de lideranças do PL como do PT é que uma candidatura presidencial do cantor é “fogo de palha”. Ou seja, deve durar por pouco tempo.
Fonte: G1.
[mailpoet_form id="1"]- Clima/Tempo5 anos atrás
Frio e gelo pode atingir o Brasil já em abril
- Uncategorized5 anos atrás
Isadora Heinrich é localizada viva em cativeiro
- Destaque5 anos atrás
94 empresas já anunciam fechamento em Santa Rosa
- Uncategorized5 anos atrás
Grave acidente na RS 344 em Santa Rosa
- Destaque5 anos atrás
Paciente com suspeita de coronavirus em Santa Rosa
- Destaque5 anos atrás
Atenção para não ser multado na Argentina
- Uncategorized5 anos atrás
Corpo de homem é encontrado sem vida
- Uncategorized5 anos atrás
Moradora acorda com gritos de mulher que fazia sexo e aciona a BM