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Rio Grande do Sul já colheu mais de 70% das lavouras de milho e soja

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Foto: Marcos Galeti, em Paim Filho

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Mais de 70% das lavouras de milho e soja estão colhidas no Estado. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, em parceria com a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), nesta quinta-feira (09/04), a cultura do milho está 76% colhida, 14% está maduro e pronto para colher, 7% em enchimento de grãos, 2% em floração e apenas 1% ainda em germinação e desenvolvimento vegetativo. Como o período foi predominado por tempo seco, apesar da ocorrência de chuvas esparsas e de baixo volume na maior parte do Estado, a colheita da soja também avançou, atingindo 73% das lavouras implantadas. Em relação aos cultivos de arroz, 74% das lavouras foram colhidas.

A colheita do feijão primeira safra foi encerrada nos Campos de Cima da Serra, na regional de Caxias do Sul; os rendimentos se mantiveram entre dois mil e 2.4 toneladas por hectare. A safra foi caracterizada com predomínio de tempo seco e com chuvas eventuais, que possibilitou às plantas bom estado fitossanitário e contribuiu para a excelente qualidade de grãos. Na região de Pelotas, a cultura se encaminha para o final da safra, muito prejudicada pela estiagem. As perdas estão estimadas em 60%. O rendimento médio regional está em 540 quilos por hectare. A persistência do tempo seco associado à falta de chuvas impossibilitou o plantio da segunda safra na região.

No regional da Emater/RS-Ascar de Frederico Westphalen, 20% das lavouras de segunda safra estão em estádio de desenvolvimento vegetativo, 30% em floração e 50% em enchimento de grãos. As chuvas ocorridas na semana atenuaram parcialmente o estresse hídrico nas lavouras que já apresentam perdas consolidadas, principalmente nas áreas que se encontram em floração e enchimento de grãos. Na região de Santa Rosa, as lavouras de feijão segunda safra anteciparam seu ciclo de forma significativa e apresentam baixo rendimento. O produto colhido é para autoconsumo.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, há 348 hectares com as mais diversas olerícolas, e a produção doméstica bastante significativa principalmente nos municípios menores. Com o retorno de chuvas mais frequentes e as temperaturas mais amenas, as condições para o desenvolvimento das olerícolas melhoram a cada dia. As vendas estão boas, com bom potencial para as folhosas, sendo que a colheita de alface, rúcula, couve, agrião e tempero verde está em evidência. Produtores realizam plantio principalmente de alface, repolho e couve e utilizam a irrigação nas hortas para dar seguimento ao transplante de mudas e possibilitar o desenvolvimento das olerícolas.

Os que realizam entregas a domicílio contam com um mercado mais animador do que para aqueles que entregam nos mercados maiores. Em função da limitação do número de pessoas por estabelecimento, determinado por decretos municipais e com receios das pessoas se contaminarem com o novo coronavírus, diminuiu a procura pelas olerícolas nos mercados, quando há o serviço de entrega nas residências. Orientações técnicas de cultivo e irrigação estão sendo feitas via whatsapp, além de orientações sobre os cuidados com embalagem, transporte e venda das hortaliças e frutas em relação à higienização para evitar a contaminação por patógenos e vírus.

A situação predominante no Estado continua sendo a de declínio do escore corporal do gado bovino leiteiro e de queda na produção de leite, em decorrência da baixa oferta de forrageiras nativas e cultivadas, tanto em quantidade quanto em qualidade. Também concorre para isso a deficiência hídrica, que dificulta a disponibilização de água para dessedentação.

Para minimizar o déficit alimentar e nutricional e a queda de produção, os criadores estão utilizando grandes quantidades das reservas alimentares para suplementação, além de concentrados proteicos em escala maior que a usual. A silagem é o principal e mais barato suplemento alimentar utilizado. Como houve considerável quebra na produção neste ano e pelo fato de estar sendo utilizada mais do que o normal, a tendência é de dificuldades futuras para manter as necessidades de suplementação dos animais.

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Dia de Feira do Peixe em Santa Rosa

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Os amantes de frutos do mar têm um compromisso marcado para hoje em Santa Rosa: mais uma edição da renomada Feira do Peixe. O evento, que tem início às 08h30min com a cerimônia de abertura oficial, promete encantar os visitantes com uma ampla variedade de pescados frescos.

Sob a liderança do presidente Juca Batista, a feira prevê a comercialização de aproximadamente 14 toneladas de peixe.

Ao longo do dia, a feira continuará a receber os visitantes, garantindo o funcionamento normal das atividades. É uma oportunidade imperdível para adquirir produtos frescos e de qualidade diretamente dos produtores locais.

A Feira do Peixe é um evento tradicional em Santa Rosa, que celebra a riqueza da culinária regional e promove o comércio local de forma sustentável, e fica aberta até as 19h.

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Agro

Abertura oficial da Colheita da Soja no Estado é marcada por otimismo

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Foto: Julia Chagas/Ascom Seapi
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Expectativa de uma safra de soja recorde, com incremento de 71%, em relação ao ano passado. É com esse otimismo que a Colheita da Soja no Rio Grande do Sul foi oficialmente aberta nesta segunda-feira (25/3), no município de Tupanciretã. O secretário adjunto da pasta da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Márcio Madalena, representou o governo do Estado no ato que reuniu produtores rurais, autoridades, entidades e empresas privadas na Agropecuária Richter.

Dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) apontam uma área plantada de cerca de 6,6 milhões de hectares em 426 municípios do Estado. A expectativa é de uma safra que deve resultar em 22,2 milhões de toneladas de soja.

“A frustração das safras nos últimos anos trouxe prejuízos para o município e a região, mas acreditamos que esta deve ser de grande recuperação, com produtividade recorde. Isso reposicionará o Rio Grande do Sul no cenário nacional”, ressaltou o secretário adjunto.

Madalena também citou uma das pautas prioritárias da secretaria, que é a irrigação, e tratou do programa do governo do Estado que vai subsidiar em até R$ 100 mil os projetos de irrigação dos produtores rurais. “A reservação de água e a irrigação devem ser assuntos permanentes, e o governo estadual tem essa discussão como prioridade para que o nosso agronegócio não venha a sofrer no futuro o que já aconteceu em épocas de estiagem”, afirmou.

Conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Rio Grande do Sul deve ficar em segundo lugar no ranking de produtividade, atrás apenas do Mato Grosso.

O prefeito de Tupanciretã, Gustavo Herter Terra, destacou que o município sempre liderou o ranking de maior produtor, mas que, no ano passado, em razão da estiagem, a produtividade foi menor. Para 2024, a expectativa é de que a cidade volte a ocupar o primeiro lugar. “Aqui no município produzimos soja em cerca de 150 mil hectares, com produção de 9 milhões de sacas por ano”, contabilizou.

Fonte: Governo do RS/Secom

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Agro

Colheita da soja chega a 3% da área plantada no RS

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Foto: Divulgação
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De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (21/03), a colheita da soja avançou para 3% da área cultivada no Rio Grande do Sul.

No período entre os dias 15 e 17 de março, ocorreram chuvas intensas, principalmente nas regiões a Oeste do Estado. Nessas áreas, a continuidade das atividades de colheita e os tratamentos fitossanitários foram interrompidos devido ao excesso de umidade e algumas lavouras apresentaram danos por erosão em razão dos grandes volumes precipitados. Na Campanha, as chuvas foram menos intensas, porém ainda significativas, superando 35 mm, o que foi crucial para mitigar os efeitos da estiagem em municípios que estavam há quase 60 dias sem chuvas expressivas.

A fase predominante no Estado é o enchimento de grãos, atingindo 59%, e a maturação 27%. Os rendimentos iniciais das lavouras precoces variaram de 1.500 kg/ha, nas regiões que estão obtendo menor produtividade e tiveram chuvas insuficientes, a 4.800 kg/ha, nos Campos de Cima da Serra, onde as chuvas foram mais frequentes. A área cultivada no Estado está estimada em 6.681.716 hectares. A produtividade projetada é de 3.329 kg/ha.

Segundo o informe da Emater/RS-Ascar, nas zonas em que ocorreram mais chuvas, os produtores enfrentam dificuldades relacionadas ao excesso de umidade no solo para o trânsito de pulverizadores. Eles também estão preocupados em relação a possíveis perdas por ferrugem nas lavouras que receberam aplicações há mais de 20 dias, pois o período residual dos fungicidas está praticamente expirado. Outro problema, observado em várias regiões, é a infestação de plantas daninhas como a buva e o caruru, revelando falhas no protocolo de controle por meio de aplicações de dessecantes ou por resistência das plantas aos produtos aplicados.

O valor médio da saca de 60 quilos de soja, de acordo com o levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar no Estado, aumentou em 2,56%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 109,77 para R$ 112,58.

Fonte: Emater Ascar

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