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Relatório preliminar aponta causas do acidente aéreo em Gramado

No último sábado (25), o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) divulgou o relatório preliminar sobre o acidente com o avião Piper Cheyenne, pertencente ao empresário Luiz Cláudio Galeazzi, ocorrido em Gramado, no dia 22 de dezembro.
O documento indica duas possíveis causas para a tragédia:
1. Voo controlado contra o terreno (CFIT – Controlled Flight Into Terrain)
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o CFIT ocorre quando uma aeronave, mesmo em pleno funcionamento e sob o controle do piloto, colide com o solo, água ou obstáculos. Segundo o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), esse tipo de acidente acontece, em grande parte, devido à falta de percepção do piloto sobre sua real posição em relação ao terreno.
No momento da queda, o aeroporto de Canela estava encoberto por forte cerração. Como o local não possui estação meteorológica nem torre de controle para autorizar pousos e decolagens, a decisão de prosseguir o voo coube exclusivamente ao piloto, que, no caso, era Luiz Cláudio Galeazzi.
Especialistas apontam que o erro do piloto costuma ser um fator determinante nesses casos. O consultor aeronáutico Hilton Rayol explica que até profissionais experientes podem cometer CFIT, devido a fatores como fadiga, desorientação espacial ou perda de consciência situacional.
O especialista em segurança de voo Fabio Borille, ouvido pela Rádio Gaúcha no dia do acidente, reforçou que as condições meteorológicas indicavam que Galeazzi deveria ter adiado a decolagem.
2. Perda de controle em voo (LOC-I – Loss of Control In-Flight)
Outro fator identificado pelo Cenipa foi a perda de controle em voo (LOC-I), um desvio extremo da trajetória planejada da aeronave. Segundo a Anac, esse tipo de ocorrência pode acontecer por diversos motivos, incluindo falhas operacionais ou condições adversas.
Investigação segue em andamento
O Cenipa esclarece que o relatório é preliminar e pode ser alterado conforme a investigação avança. O documento não determina culpados, mas aponta possíveis fatores contribuintes para a tragédia.
“As investigações do Cenipa não têm o objetivo de estabelecer culpa ou responsabilização, mas sim de esclarecer fatores técnicos que possam contribuir para a segurança da aviação.”
O acidente
A queda da aeronave ocorreu próximo à Avenida das Hortênsias, no bairro Avenida Central, em Gramado. O avião, de prefixo PR-NDN, decolou do Aeroporto de Canela às 9h15min, com destino a Jundiaí (SP).
Apenas três minutos depois, a aeronave fez uma curva brusca à direita e colidiu com a chaminé de um prédio em construção. Em seguida, atingiu uma casa e uma loja de móveis, com os destroços espalhando-se por uma pousada nas proximidades.
Todos os 10 ocupantes da aeronave, membros da família Galeazzi, morreram. Além disso, 17 pessoas que estavam na região da queda ficaram feridas, e duas seguem internadas em hospitais de Porto Alegre.
A investigação segue em andamento para esclarecer as circunstâncias do acidente.
Fonte: GZH
Geral
Michelle Bolsonaro não estará em ato por anistia pelo 8 de Janeiro em Copacabana

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não estará presente no ato pela anistia aos condenados do 8 de Janeiro, convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o domingo (16), em Copacabana, no Rio. Michelle realizou uma cirurgia e, segundo sua assessoria, não está liberada para atividades do porte de uma manifestação para evitar riscos à recuperação.
Michelle é presidente do PL Mulher e discursaria no trio elétrico principal do evento. A vice-presidente da ala feminina do partido, a vereadora de Fortaleza (CE) Priscila Costa, fará pronunciamento aos manifestantes no lugar da ex-primeira-dama.
A mulher do ex-presidente é uma das figuras que aparece convocando a população a comparecer ao ato em vídeo postado em redes sociais na segunda-feira (10). A gravação foi compartilhada por apoiadores de Bolsonaro.
O evento deve reunir as principais figuras da direita em Copacabana. Inicialmente, a pauta dos manifestantes incluía o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas o mote foi desautorizado por Bolsonaro.
Agora, o ato vai focar em pedir a aprovação do “PL da Anistia”, que propõe o perdão aos crimes dos condenados pelos ataques golpistas aos prédios dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023. Familiares das pessoas detidas na ocasião terão espaço para discursar, ao lado de políticos e aliados de Bolsonaro.
Na quinta-feira (13), o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que deve apresentar o projeto de lei que anistia os condenados pelos atos como prioridade do partido na próxima reunião de líderes da Casa, prevista para o próximo dia 20.
Caso a proposta seja incluída na pauta pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), o projeto pode ser votado pelo plenário da Casa na semana entre 24 e 28 de março.
Fonte: Estadão Conteúdo.
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Lucro da Eletrobras em 2024 é de R$ 10 bilhões

O lucro financeiro da Eletrobras em 2024 foi de R$ 10,4 bilhões, superior em 136% ao registrado no balanço do ano anterior. O Conselho de Administração aprovou a maior distribuição de remuneração aos acionistas da história. São R$ 4 bilhões em dividendos – considerando os intercalares pagos, de R$ 2,2 bilhões referentes a 41% do resultado do exercício de 2024. A Eletrobras foi privatizada em 2022.
“A Eletrobras é hoje uma empresa focada em conquistar clientes e catalisar negócios a partir de energia limpa e renovável. Nosso objetivo é acelerar ainda mais os ganhos de eficiência e segurança dos ativos para oferecermos retornos sustentáveis ao longo do tempo”, afirmou o presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro.
A retomada de investimentos teve destaque no ano passado, chegando a R$ 7,7 bilhões, com ênfase na modernização das usinas hidrelétricas e na gestão desses ativos, assim como nos reforços e melhorias de linhas de transmissão. São 234 projetos de reforços e melhorias de grande porte em transmissão, com investimentos de R$ 3,3 bilhões, contribuindo com a segurança energética do país.
O foco em resiliência e eficiência operacional também marcou a participação da empresa nos leilões promovidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), onde foram arrematados quatro lotes com investimentos estimados de R$ 5,6 bilhões.
Os investimentos da companhia priorizam projetos como as obras de revitalização do sistema de transmissão em corrente contínua de alta-tensão de Itaipu, com recursos estimados em R$ 1,9 bilhão; e a Transnorte Energia, linha de transmissão de 724 km que conecta Manaus a Boa Vista, integrando o estado de Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN), com investimentos previstos de R$ 3,3 bilhões.
De acordo com Ivan Monteiro, neste ano a Eletrobras seguirá investindo em ritmo elevado e ampliará os esforços para que o foco em clientes ganhe relevância em suas operações. Segundo ele, a consolidação das transformações pós-privatização permitirá que a gestão da empresa dê ênfase cada vez maior no crescimento e ganhos de eficiência nos próximos anos.
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NASA: Nível do mar está subindo mais rápido que o previsto

O nível global do mar subiu mais rápido que o previsto em 2024, segundo uma análise liderada pela NASA. O aumento registrado foi de 0,59 centímetro por ano, superior à taxa esperada de 0,43 centímetro anual.
A principal causa dessa aceleração foi a expansão da água do oceano devido ao aquecimento global, fenômeno conhecido como expansão térmica. Esse fator superou, pela primeira vez em anos, a contribuição do derretimento de geleiras e calotas polares para o aumento do nível do mar.
“O aumento que vimos em 2024 foi maior do que o esperado”, afirmou Josh Willis, pesquisador da NASA. “O oceano continua subindo, e a taxa de elevação está cada vez mais rápida”, completou.
Desde 1993, o nível global do mar subiu 10 centímetros. No mesmo período, a taxa anual de elevação mais que dobrou.
Os dados são coletados por uma série ininterrupta de satélites desde a década de 1990, atualmente representados pelo Sentinel-6. Seu satélite gêmeo, o Sentinel-6B, será lançado em breve para continuar esse monitoramento.
A relação entre o calor e a elevação dos oceanos se explica pela forma como a água se organiza em camadas. A superfície é composta por águas mais quentes e leves, enquanto as profundezas são ocupadas por águas frias e densas. Normalmente, o calor da superfície demora a atingir camadas mais profundas.
No entanto, ventos fortes e correntes oceânicas podem misturar essas camadas, facilitando a penetração do calor. Um exemplo é o Oceano Antártico, onde grandes correntes inclinam as camadas de água, permitindo maior transferência de calor.
Outro fator é o El Niño, evento climático caracterizado pelo deslocamento de uma grande massa de água quente do Pacífico Ocidental para o Pacífico Central e Oriental. Esse movimento também influencia a distribuição do calor nos oceanos.
O ano de 2024 foi o mais quente já registrado, e os oceanos responderam a esse aquecimento atingindo seus níveis mais altos em três décadas.
A aceleração do aumento do nível do mar tem implicações graves para regiões costeiras, ameaçando comunidades e ecossistemas. Especialistas alertam para a necessidade de ações urgentes para mitigar as mudanças climáticas e seus impactos.
Fonte: MetSul.
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