Relatório aponta crescimento no número de brasileiros em empregos remotos para empresas estrangeiras
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Relatório aponta crescimento no número de brasileiros em empregos remotos para empresas estrangeiras

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Apesar das crescentes iniciativas de retorno ao trabalho presencial promovidas pelo mercado interno após a pandemia, os brasileiros estão cada vez mais construindo carreiras em empregos remotos para empresas estrangeiras. É o que revela o Relatório Global de Contratações Internacionais da Deel, uma companhia global de gestão de pessoas e folha de pagamento.

O estudo aponta que a contratação de talentos brasileiros por empresas internacionais cresceu 46% no último ano. O Brasil agora ocupa o quinto lugar entre os países com o maior número de profissionais trabalhando para companhias estrangeiras, ficando atrás apenas das Filipinas, Estados Unidos, Colômbia e Argentina.

Segundo Cristiano Soares, country manager da Deel no Brasil, esse aumento nas vagas remotas foi impulsionado pelo pós-pandemia.

— O mundo do trabalho mudou profundamente. Estamos falando de uma força de trabalho global que agora sabe que, a partir de suas casas, pode acessar as melhores oportunidades disponíveis em qualquer parte do mundo. As empresas estão lutando pelos melhores talentos e entendem que esses talentos não estão necessariamente próximos — afirma.

Nova “fuga de cérebros”?

Esse novo modelo de trabalho está sendo comparado ao fenômeno da fuga de cérebros, onde profissionais deixam seu país de origem em busca de melhores oportunidades no exterior. No contexto atual, porém, os profissionais permanecem em seus países de origem, recebem em moeda estrangeira — geralmente mais valorizada que a local — e gastam seus rendimentos dentro do próprio país, fortalecendo a economia local.

Conforme a pesquisa, o Brasil está entre os países com o maior número de novos contratos com empresas estrangeiras em 2023. Em média, esses acordos oferecem salários 75% mais altos quando comparados à remuneração brasileira.

Pontos positivos

  • Troca de experiências com pessoas do mundo todo
  • Networking com profissionais de diferentes países
  • Prática e aperfeiçoamento de um novo idioma
  • Flexibilidade de horários
  • Valorização salarial
  • Planos de carreira mais consistentes
  • Recebimento em moeda valorizada
  • Viagens internacionais proporcionadas pela empresa
  • Reconhecimento global

Pontos negativos

  • Distância entre os colegas de trabalho
  • Benefícios diferentes dos do regime CLT
  • Fuso horário diferente, podendo alterar a rotina de trabalho e dificultar a comunicação
  • Feriados diferentes do Brasil, dificultando o aproveitamento da agenda local
  • Contratações como pessoa jurídica, sem as proteções da legislação brasileira em caso de demissão

Outros achados da pesquisa

  • As contratações globais vão além das funções técnicas, incluindo cargos de vendas e produção de conteúdo.
  • Os grupos de empregos mais contratados são desenvolvedores de software, consultoria, finanças e dados.
  • Algumas posições fora da área de tecnologia em que brasileiros são mais contratados por empresas internacionais incluem fonoaudiólogos, influenciadores, designers, coaches e gerentes de produto.
  • 56% dos trabalhadores contratados por empresas estrangeiras têm entre 25 e 34 anos, enquanto 25% têm entre 35 e 44 anos.
  • A pesquisa abrange dados de junho de 2023 a maio de 2024, incluindo 300 mil contratos e mais de 20 mil clientes da Deel em 160 países, além de 500 mil dados de fontes de terceiros.

    Fonte: GZH

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Quarta fase da Operação Cavalo de Troia é realizada em Santa Rosa com o objetivo de combater organização criminosa

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Foto: Divulgação/Policia Civil
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Com um efetivo de 107 policiais e 36 viaturas, a Polícia Civil de Santa Rosa, por meio da DRACO, executou na manhã desta quinta-feira (28), 10 mandados de busca e apreensão, com o intuito de enfraquecer financeiramente organização criminosa atuante no tráfico de drogas.

Esta é a quarta fase da Operação Cavalo de Troia e ocorreu na Vila Wilkelmann que contou com o apoio da Brigada Militar, resultou na prisão de duas pessoas. Além disso, forma cumpridas várias medidas cautelares de sequestro de imóveis e apreensão de veículos.

Diversas armas de fogo e uma quantidade significativa de drogas foram apreendidas.

 

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Era golpe: Idoso do RS perde mais de R$ 2 milhões ao acreditar em relacionamento com investidora americana

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Polícia Civil / Divulgação
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Um idoso de Jari, na Região Noroeste do Rio Grande do Sul, transferiu mais de R$ 2 milhões para um grupo criminoso entre 2022 e 2023, acreditando estar em um relacionamento virtual com uma investidora americana. Segundo a Polícia Civil, o homem de 71 anos foi vítima do “golpe do amor”, no qual os criminosos se passavam por uma mulher nas redes sociais, prometendo vir ao Brasil para conhecê-lo pessoalmente.

A investigação revelou que a quadrilha usava um perfil falso, prometendo enviar presentes como joias, desde que o idoso depositasse valores para cobrir impostos de encomendas internacionais, alfândega e outros tributos.

Nesta quarta-feira (27), a operação “Dom Quixote” resultou na prisão de seis pessoas em São Paulo, Santo André, Guarulhos, Ferraz de Vasconcelos e Osasco. A operação foi conduzida pela Delegacia de Polícia de Tupanciretã (RS), com apoio de agentes dos estados de São Paulo e Ceará. Outros sete suspeitos ainda estão sendo procurados.

Durante a operação, foram apreendidos documentos, aparelhos eletrônicos como celulares e notebooks, além de cartões bancários. Bens e valores em contas bancárias dos criminosos foram bloqueados. Após dois anos e um prejuízo significativo, o idoso percebeu que estava sendo enganado e procurou a polícia, desencadeando a investigação que identificou 13 suspeitos.

O caso está sendo tratado como estelionato qualificado, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A Polícia Civil continua trabalhando para desarticular a rede criminosa, com a participação de 25 policiais do RS, 14 de SP e quatro do CE.

Fonte: G1

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Após mais de quatro meses, Nego Di deixa penitenciária depois decisão judicial

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Foto: Reprodução de vídeo
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Beneficiado por decisão de um ministro da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o influenciador digital gaúcho Dilson Alves da Silva Neto – conhecido como “Nego Di” – deixou a Penitenciária Estadual de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, no início da noite desta quarta-feira (27). Ele estava preso preventivamente desde 14 de julho, acusado de estelionato, realização de rifas ilegais, lavagem de dinheiro e uso de documento falso.

Ao sair da penitenciária, visivelmente mais magro e com a barba maior do que quando entrou, há 136 dias (quatro meses e meio), Nego Di fez uma breve declaração de cunho religioso aos repórteres presentes: “Deus é o maior”. Ele logo entrou em um automóvel que o aguardava.

Dentro do carro, Nego Di abriu parcialmente o vidro traseiro e exibiu uma camiseta branca com uma mensagem escrita à mão.

Ele está em liberdade provisória até o julgamento do mais recente pedido de habeas corpus apresentado por sua defesa. As condições para sua liberdade incluem a entrega do passaporte, proibição de troca de endereço sem autorização ou ausência da comarca, impedimento de acesso a redes sociais e comparecimento periódico ao Judiciário.

“O apuramento dos fatos denunciados, que datam de 2022, foi concluído, a ação penal está em curso e os supostos crimes não envolveram violência ou grave ameaça”, destacou o magistrado. “Além disso, o investigado tem condições pessoais favoráveis, como primariedade e residência fixa. Embora esses fatores não garantam o direito à soltura, devem ser considerados para a concessão da liberdade provisória”.

O Ministério Público acusa Nego Di e seu sócio Anderson Bonetti (também preso) de fraude relacionada a comércio eletrônico, vendendo celulares e outros eletroeletrônicos sem entregar as mercadorias a quase 400 consumidores, causando prejuízos de aproximadamente R$ 5 milhões entre março e julho de 2022.

A defesa de Nego Di já havia apresentado três outros pedidos de habeas corpus, sugerindo a substituição da prisão preventiva por medidas alternativas, como reclusão domiciliar e monitoramento eletrônico, mas todos foram negados.

Histórico do Caso

Nego Di, conhecido nacionalmente por sua participação no reality show Big Brother Brasil, teve a primeira prisão preventiva decretada em 12 de julho pela juíza Patrícia Tonet, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Canoas. Ele foi detido em Jurerê Internacional, litoral de Santa Catarina, onde possui um imóvel, e transferido para o Rio Grande do Sul.

Três dias depois, um recurso foi negado pelo desembargador Honório Gonçalves da Silva Neto, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS). No dia 26, a mesma juíza negou outro pedido de revogação da prisão preventiva.

A situação de Nego Di se complicou ainda mais em 25 de agosto, quando foi condenado pela 4ª Vara Criminal de Porto Alegre a indenizar em R$ 10 mil a deputada estadual Luciana Genro (Psol) por danos morais. Ele também foi condenado por difamação e injúria, recebendo uma pena de um ano e um mês de detenção em regime aberto, além de 20 dias-multa no valor de um décimo do salário-mínimo.

Devido à duração da pena (inferior a quatro anos) e às circunstâncias do crime, a pena privativa de liberdade foi substituída por duas restritivas de direitos, conforme previsto no Código Penal. Uma das penas será a prestação de serviços à comunidade por um ano, um mês e dois dias. A outra será a prestação pecuniária, destinada a uma causa social indicada pelo juízo da execução, no valor de cinco salários mínimos nacionais vigentes à época do pagamento. A defesa pode recorrer da decisão.

Fonte: O Sul

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