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Redução das emissões no transporte: o que o mundo e o Brasil precisam fazer?

Os recentes movimentos que pressionam a corrida pela eletrificação de veículos na Europa e nos Estados Unidos colocam o Brasil em uma posição mais favorável no processo de descarbonização no setor de transportes. Até pouco tempo visto como atrasado por não priorizar a produção de carros elétricos de imediato, o país agora demonstra tranquilidade ao adotar desde o início uma transição focada em veículos híbridos.
Um dos principais fatores a favor dos carros híbridos flex no Brasil é o uso de etanol, um combustível renovável que o país utiliza há mais de 40 anos, impulsionando o setor agrícola. Em contrapartida, o carro 100% elétrico envolve questões complexas, como a reciclagem de baterias e o aumento da extração de matérias-primas, como lítio e alumínio.
Enquanto grandes produtores mundiais, como China, EUA e Europa, optaram pelos carros elétricos por não terem muitas alternativas para atender às normas de descarbonização, o Brasil, oitavo maior fabricante de veículos, escolheu em grande parte o híbrido flex. Essa decisão também permitiu que as montadoras mantivessem parte de sua infraestrutura fabril intacta.
Onde o mundo está e onde precisa chegar
Estima-se que o setor de transporte seja responsável por 23% das emissões globais de dióxido de carbono, com variações dependendo do país. Nos EUA, esse número é de 29%, enquanto na União Europeia é de 23%, na Índia de 9% e na China de 7%. Dentre essas emissões, os carros de passeio respondem por 45% do total.
Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), as emissões do setor de transportes cresceram 1,7% ao ano entre 1990 e 2022. Para atingir emissões líquidas zero até 2050, é necessário que as emissões sejam reduzidas em mais de 3% ao ano até 2030, exigindo regulamentações rigorosas, incentivos fiscais, investimentos em infraestrutura e a adoção de veículos com emissões zero.
Onde o Brasil está e onde precisa chegar
No Brasil, o setor de transportes é responsável por 13% das emissões de dióxido de carbono, com os automóveis contribuindo com 40% desse total. Se todos os carros flex utilizassem etanol, um terço dessas emissões seria eliminado, de acordo com Besaliel Botelho, conselheiro da Bright Consulting e ex-presidente da Bosch.
Embora a frota brasileira conte com cerca de 40 milhões de veículos, sendo 85% flex, apenas 30% a 40% desses carros são abastecidos com etanol, devido à percepção dos consumidores de que não há vantagem financeira em seu uso. Além disso, o etanol exige abastecimentos mais frequentes, pois sua eficiência é 70% da gasolina.
Segundo Botelho, se toda a frota de carros flex usasse etanol, o Brasil estaria preparado para alcançar as metas de descarbonização até 2030. Ele defende que o uso de etanol e biomassa, tecnologias já disponíveis no país, seria mais rápido para reduzir emissões do que a transição para veículos híbridos e elétricos.
Desafios e oportunidades
Apesar do etanol ser uma solução viável para a descarbonização, o governo brasileiro ainda não implementou programas que incentivem o uso de combustíveis sustentáveis por parte dos consumidores. Mesmo com a produção de veículos híbridos flex, a tendência é que os motoristas continuem abastecendo com gasolina.
Margarete Gandini, diretora do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, reconhece que o mercado define o preço do etanol, que é influenciado por fatores como paridade com a gasolina, entressafra e preço do açúcar. No entanto, ela ressalta que o governo já possui políticas para incentivar o uso de tecnologias sustentáveis, como o programa Mover e o PL do Combustível do Futuro.
Além disso, as usinas teriam que aumentar sua capacidade de produção caso a demanda por etanol cresça rapidamente. A União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) afirma que não há risco de escassez de etanol, e que novas tecnologias de produção de cana-de-açúcar e o uso de outras matérias-primas, como milho e cereais, podem ajudar a aumentar a oferta.
Quem está avançando no cenário global
Países como China e membros da União Europeia saíram na frente ao estabelecer metas para o fim da produção de veículos a combustão e ao investir pesadamente na fabricação de veículos elétricos, com subsídios generosos para os consumidores. No entanto, esses países estão revisando prazos e metas diante de desafios como a falta de pontos de recarga, o alto custo dos veículos elétricos e problemas de fornecimento de energia.
Na Alemanha, por exemplo, os incentivos de até €7 mil para a compra de carros elétricos foram suspensos, resultando em uma queda de 30% nas vendas. Nos EUA, fabricantes como Tesla estão enfrentando altos estoques e cortes de preços para atrair consumidores.
Quem está avançando no Brasil
No Brasil, a Toyota foi pioneira na produção de veículos híbridos em 2019, optando pelo híbrido flex, que se adapta à infraestrutura existente de abastecimento de etanol. A maioria das montadoras no país seguiu esse caminho, incluindo empresas chinesas como a Great Wall Motors (GWM), que começará a produzir SUVs híbridos plug-in no Brasil.
Até o momento, a produção de veículos 100% elétricos no país está confirmada apenas pela chinesa BYD, que provavelmente também iniciará com a produção de híbridos.
Clean techs e o futuro da mobilidade elétrica
Startups também estão apostando na eletrificação da mobilidade, focando em criar um ecossistema de soluções para veículos elétricos, como sistemas de recarga e plataformas de gestão para empresas. A Ezvolt, por exemplo, está implementando eletropostos em grandes cidades, enquanto a startup Tupinambá Energia oferece soluções de gestão de pontos de recarga.
A 99, empresa de transporte por aplicativo, investe na eletrificação da frota com a meta de ter 10 mil carros elétricos até 2025. Já a Hitech Electric desenvolve veículos elétricos para entregas urbanas de última milha.
Carreiras na eletromobilidade
A eletrificação está transformando a indústria automotiva, criando oportunidades para engenheiros, administradores e especialistas em dados. Gabriel Perucci, da GWM Brasil, ressalta que não há novos cargos específicos, mas sim uma adaptação dos profissionais às demandas da eletromobilidade.
Cursos voltados para a eletrificação veicular já estão disponíveis em instituições como a Unicamp e o Senai, oferecendo formação em políticas, tecnologias e oportunidades de negócios relacionadas à mobilidade elétrica e sustentável.
Fonte: Estadão
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Pesquisa indica que, em média, uma pessoa faz sexo cerca de 52 vezes por ano

As mulheres que fazem sexo menos de uma vez por semana podem ter mais probabilidade de morrer cedo do que aquelas que se envolvem em relações sexuais com maior frequência, é o que sugere um novo estudo feito nos Estados Unidos. Além disso, os pesquisadores também notaram que o sexo mais frequente reduz as chances de morte precoce em homens e mulheres com depressão.
No artigo, os autores comentaram que a atividade sexual é importante para a saúde cardiovascular geral dos humanos, possivelmente devido à redução da variabilidade da frequência cardíaca e ao aumento do fluxo sanguíneo. “Usando as descobertas do nosso estudo, podemos inferir que a atividade sexual pode melhorar a perda de função que pode ocorrer com a idade e a progressão da doença”, disseram os investigadores.
A importância da vida sexual
Para chegar a qualquer conclusão, os pesquisadores analisaram dados de 14.542 indivíduos dos EUA registrados como parte de uma pesquisa nacional de saúde feita entre 2005 e 2010. No total, 2.267 participantes forneceram detalhes sobre suas vidas sexuais, com 94,4% deles afirmando terem relações pelo menos uma vez por mês. Além disso, 38,4% responderam fazer sexo mais de uma vez por semana.
Estudos anteriores já indicavam que os norte-americanos médios faziam sexo 54 vezes por ano — o que se aproxima de uma vez por semana. Então, os pesquisadores decidiram classificar as pessoas entre aquelas com alta e baixa frequência sexual, dependendo se tinham relações acima ou abaixo dessa média.
No geral, mulheres com baixa frequência sexual tinham 1,7 vezes mais probabilidade de morrer por qualquer causa até o final de 2015 do que aquelas com vidas sexuais mais agitadas. Apesar de não encontrar a mesma resposta em homens, os pesquisadores ficaram surpresos ao observar que a relação sexual parecia ter um efeito direto no impacto da depressão para a saúde de ambos os sexos.
Efeitos benéficos
Mesmo após ajustar fatores de risco, como obesidade, idade avançada e status socioeconômico, os autores chegaram a conclusão de que pessoas que sofriam de pressão tinham cerca de três vezes mais probabilidade de morrer durante um período de baixa frequência sexual.
Fonte: Mega Curioso.
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Donos da globo ficam 16 bilhões mais ricos em 2024 segundo a forbes

O patrimônio dos donos do Grupo Globo disparou R$ 16 bilhðes, cerca de US$ 2,8 bilhões, no último ano, segundo divulgou a revista Forbes. A empresa pertence a João Roberto Marinho, José Roberto Marinho e Roberto Irineu Marinho. Juntos, eles possuem uma fortuna de US$ 9 bilhões, cerca de R$ 51 bilhões.
No ranking de 2024, os três proprietários da Globo tinham um patrimônio total de US$ 6,2 bilhões (R$ 35,4 bilhões). Porém, mesmo com a alta do dólar em relação ao real, o patrimônio da família Marinho cresceu cerca de 45% em um ano.
A Forbes divulgou que cada filho de Roberto Marinho, fundador da emissora Rede Globo, possui uma fortuna de US$ 3 bilhões, cerca de R$ 17 bilhões. A família, contudo, não é apenas dona do canal de televisão, eles são proprietários do portal g1, Globoplay, emissoras de rádio (como CBN e Rádio Globo), editora de livros, jornais e revistas impressas, além da produtora Globo Filmes.
O filho mais velho de Roberto Marinho, o Roberto Irineu Marinho também é proprietário da Fazenda Sertãozinho, que produz o café gourmet Orfeu.
Valor total do ativo de Globo cresce em 2024
A Forbes não detalhou qual calculo foi realizado para determinar o patrimônio da família Marinho. O último levantamento divulgado pelo Grupo Globo mostra que o total do ativo da companhia também cresceu.
Em 2023, a Globo possuia R$ 27 bilhões em ativos, valor que subiu para R$ 30,9 bilhões em 2024.
O lucro líquido do Grupo Globo mais que dobrou no último ano, de R$ 838 milhões em 2023 para R$ 1,9 bilhão em 2024. A companhia registra o lucro depois de uma grande reestruturação, que contou com a venda de ativos e demissão de atores, diretores, autores, produtores. apresentadores e profissionais de outras funções.
Além disso, a Globo também pode ter sido beneficiada com a mudança do governo federal. A gestão Luiz Inácio Lula da Silva tem investido em publicidade nas empresas do grupo. Como mostrou Oeste, na soma de 2023 e 2024, o governo repassou mais de R$ 300 milhões para 0 conglomerado de mídia.
Segundo dados da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, o valor destinado pelo governo Lula ao Grupo
Globo supera o montante de R$ 177 milhões que o Palácio do Planalto enviou à companhia durante a Presidência de Jair Bolsonaro, entre 2019 e 2022.
Fonte: Revista Oeste.
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Igreja Batista Filadélfia realiza bazar com preços acessíveis no dia 12 de abril

A Igreja Batista Filadélfia de Santa Rosa promove no próximo sábado, dia 12 de abril, a 2ºedição do bazar solidário do projeto “Mãos Que Servem”, com uma proposta que une solidariedade, economia e cuidado com a comunidade.
O evento acontece das 9h às 14h, nas dependências da igreja, e contará com uma grande variedade de peças de roupas infantis, juvenis e adultas, todas em ótimo estado de conservação.
O destaque do bazar é o preço fixo de R$ 5,00 para a maioria dos itens. Além disso, haverá uma sessão especial com peças selecionadas com valores de R$ 10, R$ 20 e R$ 30, oferecendo opções acessíveis para todos os gostos e necessidades.
Essa é a segunda edição do bazar, que já se consolidou como uma importante ação social da Igreja Batista Filadélfia. A iniciativa faz parte do projeto “Mãos Que Servem”, que visa atender pessoas em situação de vulnerabilidade e promover a solidariedade por meio do voluntariado.
O evento também marca uma data especial para a comunidade: neste mês de abril, a Igreja Batista Filadélfia completa 72 anos de história em Santa Rosa, reforçando seu compromisso com o serviço cristão e o apoio à população local.
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