Destaque
Quarta-feira instável
Um ciclone extratropical deve se formar no oceano no início desta quarta-feira (26) e provocar pancadas de chuva em todo o território gaúcho. A precipitação mais volumosa deve ocorrer na madrugada e manhã, com tendência de diminuição no decorrer da tarde. As pancadas serão acompanhadas de rajadas de vento que podem atingir até 60 km/h. Contudo, segundo a Climatempo, os efeitos devem ser menos intensos do que os fenômenos do tipo registrados no Estado recentemente.
REGIÃO NOROESTE:
A quarta-feira vai ser de tempo instável, com pancadas de chuva ao longo do dia. À noite o tempo fica firme. Os termômetros variam de 13°C a 18°C.
SANTA ROSA:
Pancadas de chuva na primeira metade do dia. Mínima de 14°C e máxima de 22°C.
Destaque
Com 3,26% dos votos, mesmo com apoio, genro de Lula perde eleição para prefeito em Sergipe
Para tentar a vitória, o candidato chegou a gravar um vídeo pessoalmente com o sogro.
Danilo de Lula (PT), genro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sofreu uma derrota na eleição para a prefeitura de Barra dos Coqueiros (SE), no domingo (6).
O candidato recebeu apenas 781 votos, o que representa 3,26% dos votos válidos, e ocupou a terceira posição na disputa.
Para tentar a vitória, o genro do presidente Lula chegou a gravar um vídeo pessoalmente com o sogro, mas não foi o suficiente para garantir a conquista do petista.
No domingo, a disputa pela prefeitura de Barra dos Coqueiros foi bastante acirrada. Airton Martins (PSD) conquistou a vitória com 11.817 votos, representando 49,3% dos votos válidos. Alberto Macedo (União Brasil) ficou em segundo lugar, com 11.371 votos, correspondendo a 47,4%. Danilo de Lula (PT) ficou longe de incomodar os adversários.
Nas redes sociais, Danilo se manifestou nesta segunda-feira (7) sobre a derrota nas urnas e agradeceu pelos 781 votos. “Muito obrigado a todos barracoqueirenses que acreditaram na mudança. Nossa caminhada por uma Barra dos Coqueiros para todos foi linda. Quem luta por uma cidade mais justa não descansa. Seguimos juntos! Agradeço a cada voto de confiança. A Barra continua merecendo mais”, registrou o genro de Lula.
Fonte: CNN Brasil
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Com a conta de luz em alta, saiba o que gasta mais energia e como reduzir a despesa
Com a bandeira tarifária vermelha patamar 2 valendo a partir deste mês, a conta de luz deve ficar até 4,4% mais cara. A medida, autorizada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), tem o maior custo adicional na tarifa, com acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Por isso, é importante entender quais aparelhos e hábitos consomem mais energia para tentar utilizá-los de forma sustentável e economizar no orçamento da família. Para orientar o consumidor, Thalita Moschini, coordenadora do curso de engenharia elétrica da Faculdade Anhanguera, fez um ranking com os principais vilões da conta de luz.
Ela explica que o líder de gasto de energia é o ar-condicionado, principalmente em períodos de calor intenso. “Um ar-condicionado pode representar até 40% do consumo de energia em uma residência”, alerta Thalita.
Além de identificar os vilões do consumo, a professora destaca a importância de adotar boas práticas. “Educação e conscientização são essenciais. Todos na casa devem estar envolvidos na economia de energia”, afirma.
Thalita recomenda também o uso da tecnologia inverter. “Essa é uma grande aliada na redução da conta de luz, proporcionando até 80% mais eficiência energética. Isso ocorre porque seu funcionamento contínuo evita oscilações que geram picos de energia. Além da eficiência, essa tecnologia pode oferecer uma economia de até 40% em comparação com aparelhos convencionais novos. Em relação a equipamentos antigos, a economia pode variar entre 60% e 70%. Embora o custo inicial seja mais alto, o retorno do investimento é rápido devido à eficiência energética oferecida”, avalia.
Veja o gasto dos equipamentos em casa e como economizar
Ar-condicionado
Pode representar até 40% do consumo de energia em uma residência. A orientação é manter o aparelho em 23°C e utilizar ventiladores para auxiliar na circulação do ar. Além disso, a manutenção regular do equipamento é fundamental para garantir eficiência.
Aquecedor de água
Pode ser responsável por até 25% do consumo, especialmente em regiões mais frias. A sugestão é optar por aquecedores a gás ou sistemas de aquecimento solar, que não apenas ajuda a reduzir a conta de luz, mas também é uma escolha mais sustentável.
Geladeira
Consome entre 10% e 20% da energia total. Para otimizar seu uso, é essencial manter a temperatura entre 3°C e 5°C e verificar a vedação das portas. Descongelar o freezer regularmente. Isso melhora a eficiência do aparelho.
Iluminação
Quando se trata de iluminação, a professora alerta que esse fator pode representar cerca de 15% do total da conta. Uma dica é trocar lâmpadas incandescentes por LEDs, uma vez que as lâmpadas de LED consomem até 80% menos energia e têm uma vida útil muito maior.
Televisão e computador
Os equipamentos eletrônicos também são responsáveis por uma parte significativa do consumo. “Equipamentos em standby continuam consumindo energia, e uma televisão pode consumir até 10% da conta de luz”, afirma Thalita. Para economizar, a professora recomenda desligar completamente os dispositivos quando não estiverem em uso.
Máquina de lavar roupa e secadores
Consomem entre 5% a 10% do total da conta. Thalita aconselha usar a máquina de lavar com carga cheia e optar por secar roupas ao ar livre sempre que possível.
Fogão elétrico
Equipamento pode representar até 6% do consumo total de energia. A sugestão é usar panelas de fundo plano que se ajustem às bocas do fogão e manter a tampa durante o cozimento para economizar.
Fonte: Metrópoles.
Clima/Tempo
Pior temporada de furacões da história: Furacão Milton deve atingir a Flórida em menos de 24h
Com força capaz de atingir a categoria máxima em menos de 24 horas, o furacão Milton, que deve atingir Tampa, na Flórida, na madrugada de quinta-feira (10), é o terceiro com grande potencial de destruição a chegar aos Estados Unidos em pouco mais de três meses. Esta sequência indica o que pode ser a pior temporada de furacões da história.
No final de setembro, o furacão Helene atingiu seis estados americanos, resultando em pelo menos 200 mortes. Entre junho e julho, o furacão Beryl surgiu no Caribe e também alcançou intensidade máxima.
Segundo meteorologistas, dois fatores têm favorecido a recente sequência de furacões:
- Aquecimento dos oceanos, principalmente do Oceano Atlântico Norte
- Transição para o La Niña
“Para ganharem força, os furacões precisam de um oceano muito quente como combustível. Quanto mais quente o oceano, mais forte a tempestade”, explica Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo.
Como se formam os furacões?
Os furacões, ou ciclones tropicais, são sistemas de baixa pressão atmosférica. Grandes massas de ar giram em torno de um centro de baixa pressão intenso, provocando condições climáticas adversas em larga escala.
De forma menos técnica, o ciclone “puxa” o ar quente e úmido da superfície e o lança para cima, formando nuvens de chuva. Isso ocorre porque o ar quente e úmido sobre o oceano sobe, criando uma área de baixa pressão. O ar das áreas ao redor, com maior pressão, se move para essa área, aquecendo-se e subindo também. À medida que o ar quente sobe e se resfria, ele forma nuvens.
Dessa forma, todo o sistema de nuvens e ventos gira e cresce, alimentado pelo calor e pela evaporação do oceano.
Por isso, ciclones tropicais só se formam nas águas quentes do oceano próximas ao equador, entre 5° e 30° de latitude norte ou sul da linha imaginária, onde a temperatura do mar é de pelo menos 27ºC. As águas aquecidas favorecem o fortalecimento de furacões na região da Flórida, por exemplo. O estado, localizado na curva do Golfo do México, é diretamente impactado pela Corrente do Golfo.
“A Corrente do Golfo é uma corrente muito quente e super importante no mundo. Ela transporta água quente, tornando-se um caminho favorável para os furacões”, comenta Luengo.
Pior temporada de furacões
Apesar das temporadas de furacões ocorrerem anualmente nos Estados Unidos, o rápido aumento da intensidade e a frequência desses fenômenos têm chamado a atenção dos especialistas.
Os eventos recentes indicam o que pode ser a pior temporada de furacões da história, com fenômenos muito intensos e grande potencial de destruição. O furacão Milton, por exemplo, se tornou a terceira tempestade a intensificar-se mais rapidamente no Atlântico, conforme a reclassificação feita na segunda-feira (7).
Atualmente, três furacões e uma área com potencial para furacão estão ativos no oceano, além do furacão Milton.
Fonte: G1
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