Geral
Qual a diferença entre pessoa não-binária e transgênero?
A relação entre gênero, identidade e expressão ainda causa muitas dúvidas, especialmente ao discutir identidades não-binárias e transgênero. Uma pessoa transgênero se identifica com um gênero diferente daquele que lhe foi atribuído ao nascer. Essa identidade pode ser masculina, feminina ou outra que não se encaixe no binário masculino/feminino.
Por outro lado, uma pessoa não-binária não se identifica completamente com os gêneros masculino ou feminino. Sua identidade de gênero pode existir em um espectro entre esses gêneros, fora desse espectro, ser neutra, ou uma combinação que transita entre ambos, entre outras possibilidades.
A não-binaridade questiona a própria natureza binária de gênero, existindo em um espectro além da masculinidade e feminilidade.
Pessoas não-binárias podem ser transgênero, mas nem todas as pessoas não-binárias são transgênero. Uma pessoa não-binária pode ser transgênero se sua identidade de gênero for diferente do sexo designado ao nascer. Caso a identidade de gênero corresponda ao sexo atribuído ao nascimento, a pessoa pode ser considerada cisgênero.
Vale destacar que a não-binaridade se encaixa dentro do espectro trans, mas nem todas as pessoas não-binárias desejam se identificar como trans.
Diferenças Importantes
A decisão de realizar uma transição de gênero é individual. Pessoas transgênero podem optar por procedimentos médicos ou hormonais para afirmar seu gênero, enquanto outras podem não sentir essa necessidade. Pessoas não-binárias também podem realizar procedimentos conforme sua identidade e preferências.
A expressão de gênero, ou seja, a forma como a pessoa se apresenta ao mundo (roupas, comportamento, corte de cabelo, etc.), pode ou não estar relacionada à sua identidade de gênero. Tanto pessoas transgênero quanto não-binárias podem expressar seu gênero de diversas maneiras, independentemente da identidade.
O importante é respeitar a identidade de cada pessoa, seja ela não-binária, transgênero ou não. Na dúvida, é sempre válido perguntar como a pessoa deseja ser tratada.
Redes Sociais
Nas redes sociais, é possível seguir perfis de pessoas que se identificam como não-binárias ou transgênero. Elas costumam usar essas plataformas para esclarecer dúvidas e discutir temas relacionados a essas identidades.
No Congresso
Cinco mulheres trans e travestis foram eleitas para a Câmara dos Deputados e Assembleias Legislativas nas eleições de 2022. Erika Hilton (PSOL-SP) e Duda Salabert (PDT-MG) se tornaram as primeiras deputadas federais transgênero da história do Congresso Nacional.
Em Sergipe, Linda Brasil (PSOL) se tornou a primeira mulher trans eleita para a Assembleia Legislativa do Estado. No Rio de Janeiro, Dani Balbi (PCdoB) foi eleita a primeira mulher trans para o cargo de deputada estadual. Em São Paulo, Carolina Iara (PSOL) foi eleita a primeira codeputada estadual intersexo e mulher trans do Brasil junto com a Bancada Feminista.
Fonte: Jornal o Sul
Geral
FEBAP vai ao Paraguai para debater melhorias no trânsito fronteiriço
As Febap’s do Brasil, Argentina e Paraguai realizaram uma importante Reunião Plenária Internacional nesta terça-feira (26), em Obligado, Itapúa, no Paraguai.
O foco foi “Panorama do trânsito fronteiriço na área de atuação da FEBAP”. “Elaboramos um documento que será levado aos parlamentares dos três países”, disse o presidente da Febap Internacional, Gerson Lauermann.
O documento pede que sejam realizadas melhorias como a abertura do Porto em Vera Cruz aos domingos, assim como a disponibilidade de horários estendidos nas travessias, começando mais cedo e encerrando mais tarde sem fechar ao meio dia.
Também está sendo solicitado que se use mais a tecnologia para agilizar o trânsito fronteiriço na Argentina com o Paraguai, Posadas/Encarnación.
“Estamos sugerindo também que se agilize os processos burocráticos na liberação de cargas”, disse Lauermann entusiasmado com o resultado da reunião. Já está agendada a próxima reunião para acontecer durante a Indumóveis, levando o maior número de participantes possível, tanto de autoridades como da sociedade civil, que é a maior interessada para que o Mercosul seja uma realidade além do papel.
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Secretaria de Desenvolvimento Social e CRRM lançam Cartilha “Quebrando o Silêncio”
Na manhã desta quinta-feira (28), o Centro de Referência Regional de Atendimento à Mulher (CRRM), vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social, realizou o lançamento da Cartilha/Gibi “Quebrando o Silêncio: Maria da Penha vai à escola”. A ação aconteceu no Clube Concórdia e faz parte da programação dos 16 Dias de Ativismo. Uma campanha pelo fim da violência contra a mulher que iniciou no dia 25 de novembro em Santa Rosa. As atividades propostas buscam conscientizar a população sobre a violência de gênero e mobilizar a sociedade para combater essa forma de agressão.
Neste ano, a equipe do Centro de Referência Regional de Atendimento à Mulher, Dirce Margarete Grösz, realizou ações nas escolas e instituições do município sobre a conscientização da violência doméstica. Com o apoio da Gestão Municipal e a parceria da FEMA, foi elaborada uma Cartilha/Gibi para, de forma lúdica, levar conhecimento sobre esse tema tão relevante para as escolas, onde estão sendo formados os futuros adultos.
A Cartilha/Gibi Quebrando o Silêncio vai proporcionar aos estudantes uma reflexão sobre as relações cotidianas e como algumas condutas podem ser prejudiciais. A Gerente do CRRM, Mariza Oleynek, destacou com muito orgulho que Santa Rosa é pioneira no lançamento desta cartilha e que a cidade se tornou referência regional pelo trabalho realizado junto à Rede de Proteção à Mulher no enfrentamento à violência doméstica, “A cartilha, através de histórias em quadrinhos, busca conscientizar de forma mais clara crianças, adolescentes e educadores, para que possam multiplicar o conhecimento sobre a problemática, a fim de romper com o ciclo da violência doméstica”.
O evento contou com a presença da Secretária de Desenvolvimento Social, Taisa Boelter, da Secretária de Educação e Cultura, Josiane Heck, da Juíza da 2ª Vara Criminal, Bianca Predger Sawick, do Promotor de Justiça da 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Santa Rosa, Rodrigo Piton, do Defensor Público, Tarcísio Scherer Perlin, da Diretora da Atenção Básica da Fundação Municipal de Saúde, Fabiana Breitenbach, da Major Vanessa Peripoli, do 4º Batalhão de Polícia de Área de Fronteira da Brigada Militar, do Diretor Administrativo da FEMA, Césio Carlos Albea e demais membros da Rede de Proteção à Mulher, além de alunos da Rede Municipal de Ensino.
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