Agro
Propostas para diversificar propriedade rural foram apresentadas pela Emater/RS-Ascar
Quem passou pelo espaço institucional da Emater/RS-Ascar no 33º Encontro Estadual de Hortigranjeiros, em Santa Rosa, teve a oportunidade de conhecer mais sobre diferentes formas de manejo e tecnologias voltadas à agricultura e à promoção da geração de renda e qualidade de vida. Agroindústria, saneamento básico, energias renováveis, apicultura, atividade leiteira, solos, crédito, plantas bioativas, cooperativismo e segurança e soberania alimentar são algumas das propostas apresentadas para contribuir com a diversificação e a gestão da propriedade.
O presidente da Emater/RS, Geraldo Sandri, visitou a feira, acompanhado do gerente regional, Ademir Renato Nedel, e do gerente adjunto, José Vanderlei Waschburger. Sandri destacou que a atuação da Instituição em diferentes comissões da feira, bem como o espaço institucional, retratam a grandiosidade do trabalho de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) em todo Estado, permitindo que as políticas públicas cheguem efetivamente até a propriedade.
Qualidade de Vida no Meio Rural
Entre os temas abordados estão formas de promover bem-estar e saúde para as famílias que vivem no meio rural, como o saneamento básico e o embelezamento de arredores. Está demonstrada na prática uma estrutura de como deve ser o destino adequado de dejetos da residência, apresentando-se orientações para instalação da fossa séptica, onde ocorre o tratamento primário do esgoto, reduzindo assim, o risco de contaminação do solo e das águas subterrâneas. Após esse tratamento complementar realizado pelo filtro anaeróbio, o esgoto é canalizado até o sumidouro. A forma como é instalada a caixa de gordura também é apresentada.
Como saneamento básico remete a ter um local para se morar, no espaço também é lembrada uma das novidades do Plano Safra deste ano, o Pronaf Habitação, cujos projetos de crédito podem ser encaminhados junto aos escritórios municipais da Emater/RS-Ascar. O uso de energias renováveis para a geração de energia na propriedade, a exemplo do uso de placas solares fotovoltaicas, é uma forma apresentada para a geração de energia mais limpa e economia mensal na conta de energia elétrica.
Em um suntuoso horto, em formato do relógio do corpo humano, é resgatada a sabedoria de gerações e são apresentadas orientações sobre a forma segura e mais eficiente de consumir plantas medicinais e condimentares.
A valorização e fortalecimento da cultura alimentar da região e o estímulo à produção de alimentos para consumo próprio é reiterado através do Programa Regional de Segurança e Soberania Alimentar, que tem como lema “Produza mais, gaste menos e ganhe em saúde e nutrição”. O uso de insumos agroecológicos na produção de alimentos e o manejo com plantas companheiras são propostas apresentadas para a produção de alimentos com maior qualidade e menor uso de agroquímicos.
Gestão Sustentável e com Rentabilidade
Tecnologia de aplicação é outro ponto que vem sendo abordado, especialmente neste período pré-safra de verão, na região em que são cultivados aproximadamente 700 mil hectares de soja. Alerta-se especialmente para a regulagem do pulverizador e para as condições climáticas a serem observadas no momento da aplicação de agroquímicos.
Para falar sobre produtividade e rentabilidade em qualquer tipo de produção agropecuária é necessário levar em conta práticas conservacionistas do solo, por isso, este tema também é abordado com recomendações sobre a rotação de culturas, terraceamento e outras ações que contribuem para o cuidado com o solo.
Após a colheita, é preciso se preocupar com a manutenção da qualidade e o valor agregado na comercialização do produto, diante disso, um silo de baixo custo, feito de alvenaria, para secagem e armazenagem de grãos, é proposto.
A atividade leiteira é abordada em diferentes aspectos que vão desde o pastoreio rotativo, sistema silvipastoril, nutrição animal em diferentes sistemas de produção, manejo limpo e qualidade do leite até outras novidades que têm sido implantadas na região como os sistemas de compost barn.
Equipamentos para o manejo da apicultura e alternativas como a meliponicultura são apresentados no espaço. No caso das abelhas sem ferrão, estão expostas algumas espécies, cuja forma de manejo tem sido orientada, a exemplo da mirim, mirim, mandaçaia, canudo, mirim-preguiça, manduri e jataí.
Na feira em que o foco é a celebração da produção de hortigranjeiros, possibilidades de acesso ao crédito e assistência técnica para diferentes formas de produção são destacadas.
Os focos institucionais da Emater/RS-Ascar e a missão de promover o desenvolvimento rural sustentável do Estado do Rio Grande do Sul estão representados em uma ampla maquete, que tem atraído muitos visitantes ao espaço.
A Unidade de Cooperativismo da Emater/RS-Ascar tem chamado atenção para a cooperação como uma forma de proteção nas adversidades e destaca o trabalho de assessoramento à gestão realizado junto a 28 cooperativas da agricultura familiar na região.
Agro
Três municípios da Região Celeiro estão entre os 15 municípios em situação de emergência no RS

A falta de chuvas no Rio Grande do Sul está provocando grandes prejuízos nas lavouras. A Emater informou que ainda está levantando oficialmente os prejuízos, porém diversas cidades já registraram perdas de mais de 80% nas produções.
Até a noite desta terça-feira (21), 15 municípios haviam decretado situação de emergência em razão da estiagem, conforme a Defesa Civil. Outras cinco cidades registraram perdas significativas mas ainda não decretaram emergência. A maioria delas é do Norte ou Noroeste do estado. Veja lista abaixo.
Das 15, apenas uma teve teve a situação homologada pelo estado e pela União até esta terça. Júlio de Castilhos decretou situação de emergência no dia 6 de dezembro e teve homologação no dia 16. As outras cidades ainda tem prazo de 180 dias para comprovar a situação, apresentando laudos de pessoas afetadas, situação da agricultura, entre outros aspectos.
Agro
SEAPDR detecta gafanhotos nativos em Coronel Bicaco e outros quatro municípios da região

Agro
Preço ao produtor de leite teve queda real de 5% neste ano

A pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, mostra que o preço do leite captado em outubro e pago aos produtores em novembro recuou 6,2% e chegou a R$ 2,1857/litro na “Média Brasil” líquida, uma retração de 2,5%, em comparação ao mesmo mês do ano passado.
É a segunda queda consecutiva dos preços no campo. Com isso, a variação acumulada em 2021 (de janeiro a novembro) está, pela primeira vez neste ano, negativa, em 5%, em termos reais.
A pesquisa do Cepea mostra que, de setembro para outubro, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) recuou 0,87% na “Média Brasil”.
Os dados mostram que, mesmo com o retorno das chuvas da primavera, que favorecem a disponibilidade de pastagem, a produção de leite segue limitada neste ano pelo aumento dos custos de produção e por consequentes desinvestimentos na atividade.
CUSTO DE PRODUÇÃO
De janeiro a outubro, o poder de compra do pecuarista frente ao milho, insumo essencial para a alimentação animal, recuou, em média, 29,5% – no ano passado, enquanto o pecuarista leiteiro precisava de, em média, 33 litros de leite para adquirir uma saca de milho de 60 kg (com base no Indicador ESALQ/BM&FBovespa, Campinas – SP), em 2021, são precisos 43 litros para a mesma compra.
Os preços dos grãos registraram quedas recentemente, mas o patamar ainda está elevado. Segundo o Cepea, outros importantes insumos da atividade leiteira também encareceram de forma intensa, como é o caso dos adubos e corretivos, combustíveis e suplementos minerais.
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