Clima/Tempo
Previsão do tempo – Tendência de chuva para sete dias

Esta reta final do mês de outubro terá a ocorrência de chuva nas principais áreas produtoras de grãos do país e do Cone Sul da América. A região mais beneficiada deve ser o Centro-Oeste, em especial o estado do Mato Grosso.
Conforme as projeções dos modelos analisados pela MetSul, a tendência é que nestes últimos dez dias do mês os maiores acumulados de precipitação se concentrem no Mato Grosso, no Norte do Mato Grosso do Sul, no Centro e no Sul do estado de Goiás e em Minas Gerais.
A chuva prevista para o Centro-Oeste é uma excelente notícia diante do quadro grave de queimadas que se observou nas últimas semanas. Espera-se chuva e que pode ser mesmo volumosa na região do Pantanal, sufocando qualquer eventual foco de fogo que remanesça. O bioma teve mais de 4,1 milhões de hectares queimados neste ano.
No Sudeste do Brasil, a chuva tende a ser mais volumosa no Norte de São Paulo e em Minas Gerais, inclusive com acumulados muito altos em alguns pontos com temporais. A precipitação deve ficar entre 50 mm e 100 mm em diversos pontos de Minas, mas não deve ser tão volumosa na maior parte de São Paulo.
O grande foco de atenção é o Sul do Brasil que antes mesmo de o começo do verão já tem um quadro configurado de estiagem com elevado déficit hídrico em algumas áreas, o que está dificultando o plantio da safra. A boa notícia é que vem chuva, mas a má é que deve ser irregular e com baixos volumes em muitas áreas.
No Paraná e em Santa Catarina, o Oeste dos dois estados deve ser a região com os mais altos acumulados de chuva até a metade da semana que vem, enquanto a parte mais Leste terá menor precipitação pela influência do ar mais frio no oceano que reduz as taxas de instabilidade atmosférica.
No Rio Grande do Sul, igualmente, a chuva tende a ser irregular nos próximos sete dias com os modelos projetando os maiores volumes para pontos do Oeste e mais ao Sul.
Na grande maioria dos municípios não são esperados volumes de chuva suficientemente altos para atenuar o quadro de déficit hídrico, mas diante da necessidade urgente de água e aumento da umidade do solo para o plantio da safra qualquer precipitação acaba sendo bem-vinda.
O mapa acima do Centro-Sul do Brasil mostra a tendência de chuva para sete dias do modelo meteorológico Icon do serviço de Meteorologia da Alemanha (DWD)
Fonte: Metsul
Clima/Tempo
Geada e frio abaixo de zero em pleno Fevereiro no Centro da Argentina

Uma massa de ar frio trouxe temperatura abaixo de zero e geada em pleno fevereiro nesta terça-feira para cidades da província de Buenos Aires, onde apenas poucos dias atrás os termômetros marcavam temperaturas máxima ao redor a acima de 40ºC.
Geadas precoces em fevereiro foram registradas hoje cedo no centro da província de Buenos Aires, um evento pouco comum para a época do ano, como mostram imagens publicadas a partir de várias cidades nas redes sociais.
Embora estações oficiais do Serviço Nacional de Meteorologia (SMN) não tenham registrado marcas negativas, medições particulares apontaram temperaturas abaixo de zero, o que é incomum nesta época do ano.
Os produtores rurais da região destacaram que as baixas temperaturas no meio da safra de verão, a principal da Argentina, podem afetar cultivos de verão como o milho e a soja, além de forragens para a pecuária.
Estações do Serviço Nacional de Meteorologia registraram mínima de 7,7ºC em La Plata, capital da província de Buenos Aires. Na região metropolitana, Ezeiza anotou 8,0ºC. Na cidade de Buenos Aires, a mínima oficial no Observatório Central desceu a 12,9ºC. Na costa, Mar del Plata teve gelados 4,4ºC.
No interior da província de Buenos Aires, as mínimas foram de inverno. As estações do SMN apontaram 1,0ºC em Benito Juárez; 2,3ºC em Azul; 2,5ºC em Olavarría; 2,9ºC em Coronel Suárez; 3,5ºC em Bolivar; 3,6ºC em Tandil; 4,8ºC em Villa Gesel; 5,1ºC em Dolores; e 5,2ºC em Las Flores.
A massa de ar frio derrubou a temperatura também no Uruguai, onde o Institito Uruguaio de Meteorologia registrou hoje cedo mínimas de 9,4ºC em Lavalleja; 10,8ºC em San José; 12,2ºC em Florida; 12,3ºC em San Jacinto; 12,8ºC em Rocha; e 13,0ºC em Montevidéu (Melilla).
A influência do ar frio no Uruguai e na Argentina trouxe a temperatura hoje cedo para 13,7ºC em Pinheiro Machado, no Sul do Rio Grande do Sul. Nesta quarta, cidades do Sul e da Campanha devem amanhecer com temperatura baixa para fevereiro. Como a parte mais intensa do ar frio e seco não chega ao território gaúcho, a temperatura segue apenas agradável na maioria das cidades gaúchas.
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Clima/Tempo
Rio Grande do Sul registra frio três dias após calor histórico de 41°C

Parece difícil de acreditar, mas apenas três dias depois de ter enfrentado calor histórico com marcas acima de 41ºC o Rio Grande do Sul começou esta sexta-feira com frio para os padrões de fevereiro em algumas cidades.
De acordo com dados de estações automáticas particulares, as temperaturas mínimas na madrugada desta sexta desceram a 11,2ºC em Herval e a 13,9ºC em Pinheiro Machado, ambos municípios do Sul do estado. São marcas baixas para fevereiro e muito abaixo do que vinha se registrando.
A queda da temperatura se deu pela presença de ar mais seco e ameno com tempo aberto que atuou durante as primeiras horas desta sexta na região Sul e na Campanha do Rio Grande do Sul depois da passagem de uma frente fria.
Estações do Instituto Nacional de Meteorologia registraram mínimas hoje de 14,8ºC na Barra do Chuí; 14,9ºC em Jaguarão; 15,4ºC em São José dos Ausentes; 15,6ºC em Vacaria; 15,9ºC em Bagé; 16,2ºC em Cambará do Sul; 16,3ºC em Canela; 16,5ºC em Capão do Leão; e 16,7ºC em Rio Grande e em Canguçu.
Apenas três dias atrás, o Rio Grande do Sul estava no pico da onda de calor. Com máxima oficial de 39,8°C, Porto Alegre teve na terça uma das dez maiores temperaturas desde o começo dos registros em 1910, a 5ª maior máxima em fevereiro da série histórica de 115 anos e a maior máxima em fevereiro desde a onda de calor de 2014.
Na Grande Porto Alegre, a temperatura máxima em Campo Bom de 41,3ºC na terça ficou 0,1ºC abaixo do recorde de fevereiro de 41,4ºC em 1º/2/2013, no segundo dia mais quente no mês já observado na cidade do vale em 41 anos de medições. Só 0,6ºC abaixo do recorde absoluto de 41,9ºC, de 16/11/1985.
Ar mais quente e úmido de origem tropical volta a cobrir o Rio Grande do Sul neste fim de semana com mínimas e máximas mais altas do que hoje e com abafamento, o que vai favorecer pancadas de chuva em muitos locais e temporais isolados.
Fonte: MetSul.
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Santa Rosa em alerta vermelho por calor intenso

Santa Rosa deve amanhecer sob forte calor e com previsão de aumento de nuvens ao longo da manhã. De acordo com os meteorologistas, há possibilidade de pancadas de chuva à tarde, mas, à noite, o tempo deve voltar a ficar aberto.
A cidade está em alerta vermelho devido às altas temperaturas, que podem representar riscos à saúde da população. Os termômetros devem marcar entre 23ºC e 34ºC ao longo do dia, exigindo cuidados redobrados, como hidratação constante e a busca por locais mais frescos, especialmente para crianças, idosos e pessoas com problemas de saúde.
As autoridades recomendam evitar exposição prolongada ao sol nos horários mais quentes e reforçam a importância do uso de protetor solar. Em caso de sinais de exaustão térmica, como tontura, náusea ou desmaios, é essencial procurar atendimento médico imediatamente.
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