Posso praticar atividade física estando doente? Atleta compete final dos 200m com Covid-19; entenda os riscos
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Saúde

Posso praticar atividade física estando doente? Atleta compete final dos 200m com Covid-19; entenda os riscos

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Praticar atividade física regularmente é essencial para manter o corpo saudável, sendo um “remédio” natural para prevenir diversas doenças e até a morte. Contudo, o cenário muda quando estamos doentes.

Nesta semana, o atleta Noah Lyles competiu na final dos 200m nos Jogos Olímpicos de Paris, mesmo estando com Covid-19. Embora fosse o favorito, Lyles terminou a prova em terceiro lugar, visivelmente exausto, e precisou de uma cadeira de rodas para deixar a pista.

As Olimpíadas de Paris não impõem regras obrigatórias relacionadas à Covid-19, deixando a decisão de competir a cargo da equipe do atleta. Karina Hatano, médica do esporte do Hospital Israelita Albert Einstein, ressalta que, embora o exercício físico fortaleça o sistema imunológico, praticar atividades intensas durante uma doença pode ser arriscado, piorando a imunidade e aumentando o risco de miocardite, uma inflamação do coração.

Quando se trata de sintomas, muitos especialistas aplicam a “regra do pescoço” para determinar se é seguro continuar exercitando-se. Sintomas acima do pescoço (como coriza, espirros e dor de garganta leve) permitem a prática de exercícios leves. No entanto, sintomas abaixo do pescoço (como tosse, falta de ar, febre e dores musculares intensas) indicam a necessidade de uma pausa.

Doenças como a gripe e a Covid-19, que se manifestam com sintomas abaixo do pescoço, são altamente contagiosas, e exercitar-se durante a infecção pode espalhar o vírus e colocar outros em risco, especialmente em ambientes fechados.

Covid-19 é particularmente perigosa devido aos problemas respiratórios e cardiovasculares que pode causar. Exercitar-se durante ou logo após a infecção pode agravar os sintomas e aumentar o risco de complicações, como miocardite. Especialistas recomendam um retorno gradual às atividades físicas, geralmente após pelo menos duas semanas sem sintomas, e sempre com orientação médica.

A gripe também representa um risco, já que causa febre, fadiga intensa e dores no corpo. Exercitar-se durante a gripe pode sobrecarregar o sistema imunológico e levar a complicações como pneumonia. É aconselhável evitar exercícios enquanto estiver com febre e esperar alguns dias após a melhora para retomar as atividades, permitindo que o corpo se recupere completamente.

O retorno às atividades físicas deve ser gradual e seguro, considerando a recuperação completa do corpo. Cada pessoa é única, e não existe um “tempo certo” para voltar. Ouvir o corpo e consultar um médico são práticas essenciais nesse processo. O infectologista Igor Maia Marino, da Clínica Sartor, reforça a importância do repouso para poupar energia na luta contra a infecção. Ele observa que, em casos de Covid-19, o período de recuperação pode levar até sete dias, após o qual, sem comprometimentos específicos, a pessoa pode retomar suas atividades normais.

Fonte: G1
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Destaque

Aumento de 620% nos casos de coqueluche no RS gera alerta sobre a importância da vacinação

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Foto: Reprodução/RPC
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O aumento dos casos de coqueluche no Rio Grande do Sul tem gerado preocupação entre os médicos e levou a Sociedade de Pediatria do estado a emitir um alerta. Em 2024, o número de casos registrados foi cerca de 620% maior que no ano anterior, atingindo um recorde nos últimos 10 anos. Após uma redução em 2023, o estado já registrou 363 notificações, das quais 166 foram confirmadas como infecções por coqueluche. Este é o maior número desde 2014, quando 260 casos foram confirmados. Em todo o Brasil, a alta nos casos também tem gerado preocupação, com pelo menos 12 mortes confirmadas.

A coqueluche é uma doença altamente contagiosa, transmitida por uma bactéria, e o principal sintoma é uma tosse seca que pode durar entre 6 e 10 semanas, podendo se estender por mais tempo. As crises são acompanhadas de mal-estar e, em casos graves, falta de ar. A doença não afeta apenas crianças; adultos e idosos também estão suscetíveis.

A prevenção é feita por meio da vacinação, que no estado apresenta uma média de cobertura de 88%, conforme dados do Ministério da Saúde. A meta é atingir 95% do público-alvo, que inclui crianças, gestantes e profissionais de saúde que atendem gestantes e recém-nascidos. Para as crianças, o calendário vacinal contempla três doses da vacina pentavalente (aos 2, 4 e 6 meses) e dois reforços com a tríplice bacteriana (aos 15 meses e aos 4 anos), podendo ser aplicada até os 7 anos.

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Geral

Após cinco anos, Brasil recupera certificado de país livre do sarampo

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Foto: Carlos Poly
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O Brasil está novamente livre do sarampo. Nesta terça-feira (12), a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) entregou ao Ministério da Saúde a recertificação de eliminação do sarampo, rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC).

O país já havia recebido o certificado de área livre do sarampo em 2016, mas perdeu a certificação em 2019 devido a surtos da doença. Entre fevereiro de 2018 e fevereiro de 2019, foram registrados 10.374 casos, com o pico em julho de 2018, quando houve 3.950 casos.

Em junho de 2024, o Brasil completou dois anos sem casos autóctones de sarampo (aqueles com transmissão dentro do território nacional). O último caso autóctone foi confirmado em 5 de junho de 2022, no Amapá, sendo os casos subsequentes todos de pessoas vindas de outros países.

Para obter a recertificação, o Brasil teve que comprovar que estava há pelo menos um ano sem transmissão local do vírus e que fortaleceu a vacinação de rotina, a vigilância epidemiológica e a resposta rápida aos casos importados.

“Desde então, a vigilância foi intensificada, a cobertura vacinal aumentou, e conseguimos a recertificação. Avançamos especialmente nas coberturas vacinais”, afirma o infectologista Renato Kfouri, presidente da Câmara Técnica de Verificação da Eliminação do Sarampo no Brasil.

O sarampo é uma doença altamente contagiosa e grave, que pode ser prevenida por vacina. Uma pessoa infectada pode contagiar de 12 a 18 pessoas. A transmissão ocorre por secreções expelidas ao tossir, respirar ou falar. Os principais sintomas incluem manchas vermelhas pelo corpo, febre alta, tosse seca, conjuntivite, coriza e mal-estar intenso. As complicações da doença incluem pneumonia, infecção de ouvido, encefalite aguda e morte.

Vigilância contínua

Eliminar uma doença é uma conquista importante, mas é necessário manter a proteção da população para evitar seu retorno, uma vez que o vírus ainda circula globalmente. A vacinação é essencial para manter essa proteção.

“Se mantivermos a população vacinada, permaneceremos livres do sarampo”, afirma Kfouri, que também é vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Se uma pessoa infectada de outro país encontrar alguém suscetível no Brasil, o vírus pode voltar a circular e causar novos casos autóctones.

Mesmo com o status de “livre do sarampo”, a vigilância e a vacinação continuam essenciais. A vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba, está disponível na rede pública para pessoas de 12 meses a 59 anos. As crianças devem receber uma dose aos 12 meses e outra aos 15 meses. Quem não completou o esquema vacinal quando criança deve fazê-lo na fase adulta: duas doses, com um mês de intervalo, para pessoas até 29 anos, e uma dose para pessoas de 30 a 59 anos.

A cobertura vacinal da primeira dose, que chegou a 95% em 2016, caiu para 74% em 2021. Em 2024, segundo dados do Ministério da Saúde, já alcançou 91%. A segunda dose, que também registrou baixas nos últimos anos, ultrapassou os 80% neste ano, mostrando uma recuperação importante na cobertura.

Fonte: G1

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Saúde

Suposta vítima de agressão é resgatada pela Brigada Militar de Catuípe

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A Brigada Militar auxiliou em um atendimento na noite de ontem (12), após receber uma ligação anônima informando que um indivíduo, supostamente agredido, estava caído sobre os trilhos nas proximidades da antiga Estação Férrea, em Catuípe.

No local a vítima foi encontrada e identificada como um homem. Ele estava muito ferido e apresentava sangramento volumoso na cabeça, braços, fratura exposta na perna esquerda e praticamente em parada cardiorrespiratória, correndo risco de vida.

 

A vítima foi socorrida pela guarnição e encaminhado até o Pronto Atendimento de Catuípe, sendo transferido imediatamente, devido ao estado das lesões, para o Hospital de Clínicas Ijuí (HCI), onde permanece internado. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Ijuí.

 

Fonte: RPI com informações BM 4ºPel Catuípe (Imagem Ilustrativa RPI)
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