Possível nova forma genética do Alzheimer é revelada em estudo
Connect with us

Saúde

Possível nova forma genética do Alzheimer é revelada em estudo

Publicado

em

portal plural possível nova forma genética do alzheimer é revelada em estudo
Foto: Divulgação

FAST AÇAÍNuvera15 topo humberto plural

Um novo estudo conduzido pelo Instituto de Investigação de Sant Pau, em Barcelona, Espanha, trouxe à luz uma possível nova forma genética do Alzheimer. Publicados na revista Nature Medicine nesta segunda-feira, os resultados revelam que mais de 95% das pessoas com mais de 65 anos que possuem duas cópias do gene APOE4 demonstram características biológicas da doença de Alzheimer. Além disso, esses indivíduos tendem a desenvolver a doença em uma idade mais precoce em comparação com aqueles que possuem outras variantes do gene.

Os pesquisadores sugerem que ter duas cópias desse gene pode representar uma nova forma genética do Alzheimer. Juan Fortea, um dos responsáveis pelo estudo, explicou: “Este gene é conhecido há mais de 30 anos e estava associado a um risco aumentado de desenvolver a doença de Alzheimer.”

Ele continua: “Agora sabemos que praticamente todas as pessoas que possuem esse gene duplicado desenvolvem a biologia da doença de Alzheimer. Isso é importante porque representam entre 2 e 3% da população.”

Alberto Lleó, outro pesquisador do Instituto Sant Pau, destacou: “Os dados mostram claramente que ter duas cópias do gene APOE4 não só aumenta o risco, mas também antecipa o aparecimento da doença de Alzheimer, reforçando a necessidade de estratégias preventivas específicas.”

Fonte: Noticias ao minuto

Compartilhe

Ciência

Estudo aponta que aspirina pode evitar aborto espontâneo

Publicado

em

portal plural estudo aponta que aspirina pode evitar aborto espontâneo
Foto: Divulgação
15 topo humberto pluralFAST AÇAÍNuvera

Uma pesquisa publicada concluiu que um tratamento com versões de aspirina e heparina pode ser eficaz para evitar interrupções recorrentes de gestação possivelmente associadas a um anticorpo humano. Embora os resultados sejam preliminares, eles sugerem a necessidade de novos estudos no futuro.

A ideia de investigar a relação do anticorpo anti-b2GPI/HLA-DR com interrupções involuntárias de gravidez surgiu da síndrome antifosfolipídica, uma doença autoimune onde anticorpos atacam células do próprio organismo, levando a abortos recorrentes. Um dos anticorpos associados a essa síndrome é o anti-b2GPI/HLA-DR.

Um estudo publicado em 2020 pelo mesmo grupo de pesquisadores revelou que, entre 227 mulheres com histórico de abortos recorrentes, cerca de 20% apresentavam o distúrbio associado ao anticorpo. Os cientistas então consideraram que a substância inicialmente responsável por proteger o organismo poderia estar relacionada com as interrupções nas gestações.

Com essa primeira conclusão, os autores buscaram, na nova pesquisa, identificar se o tratamento com versões dos medicamentos aspirina ou heparina seria eficaz em mulheres grávidas com o anticorpo ativo.

No total, 462 mulheres com histórico de interrupções de gestações foram testadas para o anticorpo anti-b2GPI/HLA-DR. Destas, 47 foram incluídas na análise final, sendo divididas em dois grupos: um recebeu o tratamento com os remédios e o outro, em menor número, não teve acesso às drogas.

As mulheres foram acompanhadas para comparar os desfechos das gestações. No grupo que recebeu os remédios, a taxa de nascimento foi de 87%, enquanto no grupo sem medicação, foi de 50%. Complicações na gravidez também foram menores no grupo medicado: 6% apresentaram problemas durante a gestação, contra 50% no grupo sem aspirina ou heparina.

Esses resultados preliminares indicam que os medicamentos podem ter uma ação positiva para evitar interrupções de gestações na presença do anticorpo estudado. No entanto, os dados ainda não são suficientes.

A pesquisa contou com uma amostra pequena e é do tipo observacional, onde uma intervenção é aplicada e observa-se o desfecho sem isolar outros fatores que possam influenciar os resultados. Estudos clínicos randomizados, que incluem grupos placebo e isolam melhor a intervenção, oferecem evidências científicas mais fortes. Tanimura afirma que esse método está nos planos futuros do grupo de pesquisa.

Fonte: Notícias ao minuto

Compartilhe
[mailpoet_form id="1"]
Continue Lendo

Geral

Casos de câncer de mama em mulheres jovens têm crescido

Publicado

em

portal plural casos de câncer de mama em mulheres jovens têm crescido
Foto: Reprodução
FAST AÇAÍNuvera15 topo humberto plural

O número de casos de câncer de mama em mulheres mais jovens tem aumentado nos últimos anos. Um estudo recente, publicado no JAMA Network Open, destacou o crescimento dessa doença em mulheres com menos de 50 anos, especialmente na faixa etária de 30 a 39 anos, nos Estados Unidos. No Brasil, especialistas também observam essa tendência.

“Observamos um aumento claro de câncer de mama em mulheres 10 a 20 anos mais jovens do que a faixa etária padrão de maior incidência, que é a partir dos 50 anos”, afirma Pedro Exman, coordenador do Grupo de Tumores de Mama e Ginecológicos do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Guilherme Novita, mastologista da Oncoclínicas e diretor da Escola Brasileira de Mastologia, sugere que esse aumento pode estar relacionado a vários fatores. “Hoje em dia, há um maior uso de hormônios, seja como anticoncepcionais ou para fins estéticos. Além disso, as mulheres estão tendo a primeira menstruação (menarca) mais cedo e menos gestações e amamentações, o que eleva o risco de câncer de mama”, afirma Novita à CNN.

Como em outros tipos de câncer, o diagnóstico precoce é crucial para reduzir a mortalidade, já que a detecção precoce do tumor aumenta as chances de sucesso no tratamento. O Ministério da Saúde recomenda a realização de mamografias a cada dois anos a partir dos 50 anos para o público geral e a partir dos 40 anos para mulheres com histórico familiar da doença.

Para mulheres mais jovens, a mamografia pode ser indicada caso haja nódulos palpáveis durante o exame físico das mamas, complementando o diagnóstico se necessário. O ultrassom das mamas também é uma ferramenta útil para detectar a doença.

O tratamento do câncer de mama depende do estágio da doença e do tipo de tumor. As opções incluem cirurgia e radioterapia (tratamento local), além de quimioterapia, hormonioterapia e terapia-alvo (tratamento sistêmico).

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), quando o câncer de mama é diagnosticado em estágio inicial, o tratamento tem maior chance de cura. Se a doença tiver se espalhado para outros órgãos (metástase), o foco é prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida da paciente.

Sinais e Sintomas do Câncer de Mama

  • Retração da pele ou do mamilo;
  • Secreção aquosa ou sanguinolenta pelo mamilo;
  • Vermelhidão na pele da mama;
  • Nódulos palpáveis nas axilas ou pescoço;
  • Inchaço nas mamas;
  • Dor na mama ou no mamilo.

Fatores de Risco para o Câncer de Mama

Conforme o Inca, alguns dos principais fatores de risco incluem:

  • Histórico familiar de câncer de mama, especialmente antes dos 50 anos;
  • Excesso de gordura corporal;
  • Primeira menstruação antes dos 12 anos;
  • Não ter filhos;
  • Sedentarismo;
  • Consumo de álcool;
  • Menopausa após os 55 anos;
  • Exposição frequente a radiações ionizantes;
  • Tabagismo;
  • Uso de contraceptivos hormonais;
  • Alterações genéticas, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2;
  • Reposição hormonal pós-menopausa.

Prevenção do Câncer de Mama

Segundo o Inca, aproximadamente 17% dos casos de câncer de mama podem ser prevenidos com hábitos saudáveis, como a prática regular de atividades físicas, a manutenção de um peso adequado, a redução do consumo de álcool e, se possível, a amamentação.

Fonte: CNN

Compartilhe
[mailpoet_form id="1"]
Continue Lendo

Geral

Quais os efeitos para a pele de treinar com maquiagem? Estudo responde

Publicado

em

portal plural quais os efeitos para a pele de treinar com maquiagem estudo responde
Foto: whyframeshot/Adobe Stock
15 topo humberto pluralFAST AÇAÍNuvera

Dermatologistas geralmente desaconselham o uso de maquiagem durante a prática de exercícios físicos. Agora, pesquisadores da Texas A&M University (EUA), Kongju National University e Korea National University of Education (Coreia do Sul) explicaram por que maquiagem e academia não são uma boa combinação.

Em um estudo publicado no Journal of Cosmetic Dermatology, os cientistas descobriram que, embora os cosméticos possam disfarçar imperfeições da pele, eles também prejudicam a eliminação do suor, o que pode causar problemas como acne.

O experimento envolveu 43 voluntários, sendo 20 homens e 23 mulheres. Em cada participante, foi aplicada uma base cosmética em um lado do rosto, enquanto o outro lado foi mantido sem produto. Os voluntários realizaram 20 minutos de corrida na esteira, e os pesquisadores mediram a oleosidade, elasticidade e umidade da pele antes e após o exercício.

O estudo demonstrou que a base forma uma camada que bloqueia os poros, impedindo a liberação de suor e sebo (responsável pela oleosidade da pele), explicou o dermatologista Marco Andrey Cipriani Frade, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP.

Esse bloqueio pode causar ressecamento da pele, que não recebe a hidratação necessária, ou aumentar a produção de sebo, que, ao ficar preso, pode gerar acne. Além disso, essa barreira interfere na regulação da temperatura do rosto.

Elisete Crocco, coordenadora do Departamento de Cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), esclarece que a pele pode ser oleosa e apresentar áreas ressecadas simultaneamente. “Essas condições não são excludentes, então não se deve usar base para tentar controlar a oleosidade”, ressalta.

Embora os testes tenham sido realizados com participantes na esteira, os dermatologistas afirmam que o mesmo efeito ocorre em qualquer atividade física que provoque suor. “Mesmo atividades como musculação, que não produzem tanto suor, aumentam o metabolismo, a temperatura corporal e os batimentos cardíacos, ou seja, o corpo reconhece que está se exercitando”, explica Elisete.

O que usar?

Para exercícios ao ar livre, o uso de protetor solar é essencial. Os especialistas recomendam produtos com formulação líquida e que não obstruem os poros, conhecidos como “não comedogênicos”. Ainda assim, pode ocorrer ressecamento ou surgimento de acne, embora em menor grau. Nestes casos, o ideal é consultar um dermatologista para escolher o produto adequado.

Para atividades realizadas em academias ou ambientes fechados, a recomendação é não usar maquiagem no rosto. Apenas uma boa higienização antes e após o treino, com um sabonete facial adequado (preferencialmente indicado por um dermatologista), já é suficiente para remover a oleosidade e as impurezas sem causar ressecamento.

Fonte: Estadão

Compartilhe
[mailpoet_form id="1"]
Continue Lendo

Compartilhe

[DISPLAY_ULTIMATE_SOCIAL_ICONS]

Trending

×

Entre em contato

×