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Possível formação de ciclone subtropical na costa Sul do Brasil

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A Marinha do Brasil emitiu um informe na noite do dia 25 de dezembro de 2020 sobre a possibilidade de formação de um ciclone subtropical na costa Sul do Brasil.

A possibilidade é considerada a partir das 21 horas do sábado, 26 de dezembro de 2020.

 Aviso especial da Marinha do Brasil

Leia abaixo o aviso original da Marinha do Brasil sobre a possível formação do ciclone subtropical. No texto abaixo, área sul oceânica é uma região em alto-mar, longe do litoral.

AVISO NR 1518/2020

AVISO ESPECIAL

EMITIDO ÀS 1500 HMG – SEX – 25/DEZ/2020

POSSÍVEL CICLONE SUBTROPICAL A PARTIR DE 270000 HMG (21h de 26/12/2020, hora de Brasília) COM PRESSÃO CENTRAL DE 1012HPA EM 30S042.5W, MOVENDO-SE COM 20 NÓS PARA SUDOESTE, ASSOCIADO A VENTO CICLÔNICO FORÇA 8/9 COM RAJADAS FORÇA 10, AFETANDO A ÁREA SUL OCEÂNICA AO SUL DE 28S E OESTE DE 036W.

VÁLIDO ATÉ 280000 HMG. (21h de 27/12/2020, hora de Brasília)

Qual o perigo?

A população costeira do Sul e do Sudeste do Brasil não deve ter preocupações em relação a esse sistema. O sistema não deve trazer situações de perigo de ventania ou chuva intensa para o litoral da Região Sul. Sua formação está sendo esperada para águas oceânicas afastadas do continente, devendo ter algum impacto apenas para navegação em alto mar.

Além disso, a baixa a pressão atmosférica associada com este possível ciclone subtropical é um sistema de pouca intensidade, segundo as projeções mais recentes dos modelos de previsão numérica americano (GFS) e europeu (ECMWF).

A projeção do modelo atmosférico GFS aponta que a pressão mínima deste possível ciclone seria de 1014 hPa. Já o modelo europeu ECMWF prevê que a pressão mínima da baixa pressão poderia chegar a 1010 hPa

Ciclones fortes são associados a centros de baixa pressão em geral iguais ou abaixo de 1000 hPa.

A formação dessa área de baixa pressão atmosférica, que poderá se desenvolver como o ciclone subtropical, de acordo com análises da Marinha, vai acontecer em alto mar não tendo impacto direto no litoral da Região Sul.

 

Região de possível formação do ciclone subtropical Oquira

Décimo primeiro ciclone no Brasil

Se esse ciclone subtropical realmente se organizar será batizado como Oquira, nome em tupi-guarani que quer dizer broto de folhagem, e será o décimo primeiro sistema meteorológico a ser nomeado pela Marinha do Brasil, desde quando estes sistemas começaram a receber nomes. O último ciclone subtropical que se formou na costa brasileira foi Mani no fim de outubro de 2020.

Saiba a diferença entre ciclone extratropical, subtropical e tropical

Sistemas especiais são nomeados pela Marinha do Brasil

Sistemas meteorológicos especiais que se formam sobre a costa brasileira são monitorados e eventualmente nomeados pela Marinha do Brasil.

Em 2018, a Marinha atualizou a lista de nomes para possíveis ciclones que se formem na costa brasileira. A nova lista passou a ter 15 nomes e a anterior tinha 10 nomes.

Confira a lista completa com a época e local de formação dos sistemas nomeados até agora.

1 – Arani (tempo furioso) – março 2011 – RJ/ES

2 – Bapo (chocalho) – fevereiro 2015 – SP

3 – Cari (homem branco) – março 2015 – SC

4 – Deni (tribo indígena) – novembro 2016 – RJ

5 – Eçaí (olho pequeno) – dezembro 2016 – SC

6 – Guará (lobo do cerrado) – dezembro 2017 – ES/BA

7 – Iba (ruim) – março 2019 – BA

8 – Jaguar (lobo) – maio 2019 – RJ

9 – Kurumí (menino) – janeiro de 2020 – ES/RJ

10 – Mani (deusa indígena) – final de outubro de 2020 – ES/RJ

11 – Oquira (broto de folhagem)

12 – Potira (flor)

13 – Raoni (grande guerreiro)

14 – Ubá (canoa indígena)

15 – Yakecan (o som do céu)

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Meteorologistas confirmam que foi um tornado que atingiu o município de São Sepé

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Foto: Divulgação/ Reprodução
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Meteorologistas da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) confirmam que um tornado atingiu o município de São Sepé, na Região Central, na última quinta-feira (21). As rajadas de vento podem ter atingido 200 km/h.

Por meio da análise dos mapas meteorológicos e de fotos do local, especialistas da UFSM definiram que foi um tipo de tornado menos comum, mas que pode ocorrer em meio a fortes episódios de vento durante um temporal. A área afetada está localizada na localidade de Tupanci, na área rural de São Sepé, onde uma casa foi totalmente destruída. No momento do tornado, dois idosos de 78 e 85 anos estavam na residência e precisaram de ajuda para serem retirados por volta das 3h da madrugada.

Esse tipo de tornado é geralmente de curta duração, ocorrendo rapidamente e afetando uma área limitada de alguns metros a até uma centena de metros no máximo. No entanto, sua intensidade é significativa, explicou Murilo Lopes, meteorologista da UFSM.

A estimativa é que tenha sido um tornado de categoria 2 na escala de tornados, que varia de 0 a 5, o que implicaria em ventos ao redor de 200 km por hora.

“Nós estamos em uma das regiões que mais favorece a ocorrência de tornados no globo. Muitos estudos mostram que essa região do centro-sul do Brasil, norte da Argentina, Uruguai e Paraguai, perde apenas para a área central dos Estados Unidos em ocorrências de tornados”, completou Lopes.

Os meteorologistas também esclarecem que os tornados apresentam tamanho e duração menores do que os furacões, que podem durar vários dias.

Fonte: GZH

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Tempestade no RS deixou cinco feridos e danificou 123 municípios

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Foto: Celestino Garcia / Assessor de Comunicação/ Cerrito
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A tempestade que assolou o Rio Grande do Sul entre a noite de quarta-feira (20) e a madrugada de quinta-feira (21) deixou um rastro de destruição em 123 municípios e resultou em cinco pessoas feridas, conforme levantamento da Defesa Civil Estadual. As fortes rajadas de vento, alcançando até 140 km/h no noroeste do Estado, e a intensa chuva causaram quedas de árvores, postes, destelhamentos, bloqueios de rodovias e alagamentos em diversas localidades.

Dos cinco feridos, dois são residentes de Santa Maria, na Região Central, outros dois de Taquara, no Vale do Paranhana, e um de Cerrito, no sul do Estado. Adicionalmente, 16 pessoas ficaram desabrigadas, sendo encaminhadas para abrigos, e oito desalojadas.

O mau tempo resultou em 1,152 milhão de pontos sem energia elétrica na manhã desta quinta-feira, representando a segunda maior marca dos últimos 10 anos. Segundo as companhias de energia, ainda permanecem sem luz 320.207 pontos, com destaque para a Região Metropolitana, Sul, Litoral Sul, Região Carbonífera, Campanha e Litoral Norte.

Os danos foram registrados em diversas localidades, incluindo Arroio Grande, Candiota, Santana do Livramento, Pelotas, Soledade, Santo Ângelo, Taquara, Cerrito, Gravataí, Engenho Velho, Vanini e São Vicente do Sul.

Fonte: GZH

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Clima/Tempo

Sexta-feira (22) tem predomínio do sol e temperaturas típicas de outono

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Nesta sexta-feira (22), o Rio Grande do Sul é dominado pelo sol, embora a umidade mantenha algumas nuvens presentes, podendo ocasionar episódios de garoa esparsa em municípios do Norte e Leste.

Entretanto, na maioria do Oeste, Centro e Sul do estado, uma massa de ar seco e frio garante céu claro e uma significativa queda na temperatura. Em áreas da Campanha e da serra sudeste, as mínimas podem chegar a menos de 10°C. O vento, predominantemente do quadrante sul/sudeste ao longo do dia, faz com que a temperatura suba gradualmente. As máximas devem oscilar entre 21 e 23°C na maioria das regiões, com alguns pontos alcançando 26 a 27°C. Durante a noite, o tempo permanece firme, com céu claro e uma gradual redução na temperatura.Em Santa Rosa a máxima deve ser 24ºC e mínima de 17ºC.

 

Com informações do Portal Leouve.
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