Política
Porte de maconha: ‘É nobre que haja diferenciação entre usuário e traficante’, diz Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quarta-feira, 26, a necessidade de diferenciar usuários de traficantes na legislação brasileira em relação ao porte de maconha. Em uma entrevista ao site UOL, Lula foi questionado sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o porte pessoal da maconha. Ele mencionou que desde 2006 existe uma lei que não pune os usuários e enfatizou a importância de esclarecer o tema de forma clara.
Lula sugeriu que o assunto não deveria ser decidido pelo STF, que reconheceu na terça-feira, 25, que o porte de maconha para consumo pessoal não constitui crime. Os ministros ainda estão debatendo critérios objetivos para distinguir usuários de traficantes, incluindo a quantidade de droga. A conclusão do julgamento está prevista para amanhã. A decisão só terá efeitos práticos após o encerramento do julgamento e a publicação do acórdão.
“É nobre haver uma distinção entre usuário e traficante. É necessário que haja uma decisão clara sobre isso”, afirmou Lula. Ele mencionou que conversou com ministros do STF para sugerir a convocação de uma reunião com médicos para discutir o assunto, argumentando que se trata mais de uma questão de saúde do que do Código Penal.
Lula compartilhou que possui uma neta que enfrenta problemas de convulsão e utiliza maconha para fins medicinais. “Por que não buscamos uma solução saudável e seguimos isso à risca?”, questionou. Ele também expressou preocupação de que, se o STF se envolver para definir a questão, isso poderia levar à apresentação de uma PEC no Congresso que poderia ser ainda mais severa. Atualmente, tramita na Câmara uma Proposta de Emenda Constitucional que criminaliza o uso de qualquer droga.
“O STF não deveria ficar discutindo qualquer coisa, pois isso cria atritos com o Congresso”, destacou Lula. Ele aproveitou para criticar o projeto de lei que equipara o aborto após a 22ª semana de gestação ao crime de homicídio, destacando que a proposta gerou uma forte reação social. Lula elogiou o engajamento das mulheres nas manifestações contra o projeto, afirmando que “as mulheres precisam se manifestar. Elas não são mais objeto de debates domésticos”.
Por fim, Lula afirmou que não faz distinção partidária na distribuição de recursos federais e relatou uma conversa com um prefeito em Pernambuco que ele descreveu como “bolsonarista fervoroso”. “Estou fornecendo recursos porque o povo dele merece”, concluiu Lula.
Fonte: Estadão
Economia
Lula sanciona com vetos projeto de renegociação das dívidas dos Estados com o governo federal
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, com vetos, o projeto que cria regras mais flexíveis para o pagamento das dívidas bilionárias dos Estados com o governo federal. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (14).
Lula vetou trechos que, na visão do governo, geravam impacto no resultado primário das contas públicas, ou seja, na busca pelo equilíbrio entre receita e despesas em 2025 e nos próximos anos.
Esses trechos deverão ser analisados novamente pelo Congresso, que pode, se atingir um número mínimo de votos, restaurar as partes vetadas e incluí-las novamente no texto.
“A sanção presidencial reforça o compromisso com a solução das dívidas dos Estados, possibilitando a redução dos juros, o alongamento das dívidas e o uso de ativos para abatimento dos débitos, incentivando uma gestão fiscal responsável e investimentos em áreas prioritárias para o desenvolvimento do País”, informou o governo.
Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia antecipado essa posição do governo. Segundo ele, mudanças feitas pelo Congresso no projeto original não contavam com o aval da equipe econômica.
O valor da dívida dos Estados, segundo o Tesouro Nacional, estava em quase R$ 800 bilhões no ano passado. A maior parte do montante se refere a quatro Estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
O projeto recebeu o apoio do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que deixará o cargo daqui a duas semanas. Minas Gerais, Estado que o elegeu, é um dos principais beneficiados pela renegociação das condições dessas dívidas. O Estado deve cerca de R$ 163 bilhões à União, segundo a Secretaria da Fazenda mineira.
O que prevê a nova lei
Pelas novas regras, os Estados poderão renegociar as dívidas com desconto nos juros e parcelamento em até 30 anos com a União. Para isso, terão que comprovar o atendimento a algumas regras de boa gestão. No atual modelo, as dívidas são corrigidas pelo que for menor entre a taxa básica de juros, a Selic, e a inflação oficial do País mais 4% ao ano.
O texto do projeto aprovado pelos parlamentares mantém o formato atual dos juros (IPCA + 4%), mas prevê mecanismos para reduzir e até zerar esses 4% adicionais. Estados que comprovarem “boa situação fiscal” terão direito, ainda, a usar um fundo de “equalização federativa”.
A tentativa de renegociar as dívidas dos Estados se estende pelo menos desde 1993. Em 1997, a União assumiu os débitos dos entes junto ao mercado. Então, os Estados passaram a dever ao Tesouro Nacional. A Lei de Responsabilidade Fiscal, de 2000, trouxe mais rigidez ao punir Estados que atrasam os pagamentos.
Fonte: O Sul.
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Fernando Classmann é nomeado secretário adjunto de Desenvolvimento Urbano no Governo do Estado
Fernando Classmann foi nomeado secretário estadual adjunto de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano. Fernando é sobrinho do líder da bancada do União Brasil, deputado Aloisio Classmann; é advogado e foi vereador nos municípios de Boa Vista do Buricá e Santa Rosa, onde atuou como secretário de Esportes. Atualmente é assessor especial da Casa Civil do Governo do Estado, cargo que deixa para assumir a pasta..
Destaque
“Gusttavo Lima quer ajudar o país”, diz presidente do PL em meio a disputa de partidos pelos cantor
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, elogiou à CNN a intenção do cantor sertanejo Gusttavo Lima de entrar na política. Para o dirigente do partido de Jair Bolsonaro, o cantor quer “ajudar o Brasil” e, por isso, merece elogiado.
“Gustavo é um grande cara e quer ajudar o país”, disse Valdemar. “Acho que ele quer melhorar o Brasil. Temos de aplaudir e querer bem quem tem a situação dele e se interessa pelo país”, completou. O aceno do dirigente de direita ocorre no momento em que siglas de centro-direita, como PP e União Brasil, se propõem em filiar o cantor.
No PL, as chances de o sertanejo se filiar e ser candidato a presidente em 2026 são consideradas improváveis.
A escolha do candidato do partido será feita por Jair Bolsonaro, que tem preferência, caso se mantenha inelegível, pelo filho Flavio Bolsonaro (PL-RJ).
Uma eventual candidatura de Gusttavo Lima ao Senado Federal por Goiás, no entanto, é defendida por dirigentes da legenda.
No ano passado, o assunto chegou a ser tratado pela cúpula do partido, mas foi interrompido após o cantor anunciar a intenção de se candidatar a presidente, não a senador.
A aposta tanto de lideranças do PL como do PT é que uma candidatura presidencial do cantor é “fogo de palha”. Ou seja, deve durar por pouco tempo.
Fonte: G1.
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