Por um acaso você já ouviu falar em hipergamia?
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Por um acaso você já ouviu falar em hipergamia?

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Imagem: Unsplash/Mathieu Stern

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Já ouviu falar em hipergamia? Recentemente, quando escutei esse termo pela primeira vez, imaginei que se referia a alguém que “pega geral”. O sufixo “gamia” me fez pensar imediatamente em monogamia, que é o relacionamento com um único parceiro, e poligamia, que envolve múltiplos parceiros simultâneos.

Seguindo essa lógica, deduzi que a hipergamia seria alguém que se relaciona com o máximo de pessoas possível, sem restrições. Mas, na verdade, não é nada disso. Ao pesquisar, descobri que um “hipergâmico” é alguém monogâmico, porém com um gosto bastante específico e seletivo.

Em termos gerais, praticar a hipergamia significa optar por se relacionar com pessoas que têm mais dinheiro e/ou poder do que você. Ou seja, um comportamento que, na verdade, não é nada novo.

Não é novidade que, antigamente, muitos casamentos eram arranjados. No século 19, falava-se muito em “dotes”, que eram basicamente dinheiro ou propriedades que os pais do noivo davam à família da noiva.

Recentemente, assisti a um filme na Netflix chamado “Donzela”, estrelado por Millie Bobby Brown. Ela interpreta uma princesa que é entregue pelo pai para casar com o príncipe de um reino vizinho em troca de riquezas. Mas a história se passa em uma antiguidade fictícia. O interessante é que, mesmo no cinema, essa prática é retratada como algo ultrapassado.

Entendo que os tempos dos dotes eram outros, mas sempre achei essa ideia muito estranha. Parece que se colocava um preço em uma pessoa, como se a mulher fosse uma mercadoria negociada, independente de sua vontade. O mais absurdo é que o valor estava sempre associado a ela, nunca a ele.

As mulheres jovens de antigamente contribuíam muito com o trabalho doméstico, e os dotes poderiam compensar a família pela perda dessa mão de obra. Também eram vistos como uma antecipação de herança. Mesmo assim, ainda me parece uma lógica difícil de aceitar com a mentalidade atual.

Naquela época, casamentos por interesse eram comuns. Mas, ao longo da vida, aprendi que isso passou a ser malvisto pela sociedade. A decisão de manter um relacionamento deveria ser baseada no coração, não na conta bancária. Quem entrava em um relacionamento suspeito de ser por interesse era alvo de críticas e fofocas.

Para ilustrar o quanto essa prática foi demonizada, até o início deste ano, o Código Civil brasileiro proibia casamentos com comunhão total de bens entre pessoas com mais de 70 anos, para proteger idosos de golpes. Essa regra foi derrubada pelo Supremo Tribunal Federal em fevereiro.

Então, por que estamos falando sobre isso agora? Porque uma pesquisa recente mostrou que quase metade dos americanos considera aceitável um relacionamento motivado por benefícios financeiros. Os dados foram coletados pela Talking Research, a pedido do app de relacionamentos Seeking.

Agora, deram um nome novo para uma prática antiga que, até onde eu sabia, era condenada pela sociedade. Nos últimos dias, o termo hipergamia entrou na lista dos assuntos mais pesquisados no Google no Brasil, e o portal britânico The Sun também abordou o tema.

Talvez eu seja ingênuo ou antiquado, mas ainda acho estranho a ideia de namorar ou casar com alguém apenas por dinheiro ou status.

O mais perturbador é ler textos que apontam a hipergamia como um fenômeno majoritariamente feminino, o que me parece machista. Felizmente, as mulheres hoje têm mais direitos, independência e empoderamento, embora ainda ganhem cerca de 20% a menos que os homens em 8 de 10 áreas de atuação.

E, para deixar claro: tudo o que disse aqui pode ser apenas a opinião de um homem de quase meia-idade que não entende bem os novos modelos de relacionamento. Mas nada me convence de que o melhor motivo para estar com alguém é o que ela carrega no coração, e não o que está na carteira ou no LinkedIn.

Fonte: CNN

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FAB abate avião venezuelano que entrou clandestinamente no espaço aéreo do Brasil

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A Força Aérea Brasileira (FAB) abateu um avião venezuelano suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas. A aeronave entrou ilegalmente no espaço aéreo brasileiro na manhã de terça-feira (11) e desobedeceu às ordens de pouso forçado.

Após a interceptação com tiros, o avião caiu em uma área de floresta nas proximidades de Manaus (AM). De acordo com a corporação, a medida é utilizada como último recuso, após a aeronave descumprir todos os procedimentos estabelecidos e continuar o voo ilícito.

Dois homens que pilotavam a aeronave foram encontrados mortos. Durante a operação, realizada em conjunto com a Polícia Federal (PF), os agentes localizaram um carregamento de drogas dentro do avião, cuja quantidade ainda está sendo avaliada.

Segundo a FAB, a aeronave não tinha identificação e foi detectada invadindo o espaço aéreo brasileiro. Diante disso, foram iniciadas “medidas de averiguação” para identificar sua procedência. Os procedimentos adotados seguem o Decreto nº 5.144, de 2004, que regulamenta a chamada “Lei do Abate”.

Os militares ordenaram que o avião alterasse a rota e pousasse em um aeródromo na região amazônica. Como não houve resposta, tiros de aviso foram disparados. Após a continuidade do voo irregular, a FAB classificou a aeronave como “hostil” e aplicou o Tiro de Detenção (TDE), recurso extremo utilizado para impedir a continuidade do voo ilícito.

“Não atendendo aos procedimentos coercitivos descritos no Decreto nº 5.144, a aeronave foi classificada como hostil e, dessa forma, submetida ao Tiro de Detenção (TDE), que consiste no disparo de tiros, com a finalidade de impedir a continuidade do voo. Essa medida é utilizada como último recurso, após a aeronave interceptada descumprir todos os procedimentos estabelecidos e forçar a continuidade do voo ilícito”, informou a FAB.

 

Fonte: G1.

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Vereador invade escola e agride servidora em Marau

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A Prefeitura de Marau divulgou uma nota de repúdio após um episódio envolvendo o vereador Frederico Gazola Andrigo na Escola Municipal de Ensino Fundamental Darvin Antonio Marosin. Segundo a administração municipal, na manhã de terça-feira(11), o parlamentar entrou na instituição sem autorização, desrespeitando os limites estabelecidos pela direção e pela Secretaria de Educação. Além disso, ele teria agredido verbal e fisicamente uma profissional da educação.
Diante da situação, a direção da escola acionou a polícia, que compareceu ao local para tomar as devidas providências. A prefeitura também destacou que gravações de vídeo de alunos e professores, feitas sem autorização dentro do ambiente escolar, não são condizentes com as normas vigentes.
No comunicado, a prefeitura classificou a conduta do vereador como um atentado contra o patrimônio público, a comunidade escolar e, especificamente, contra uma mulher. O município reafirmou seu compromisso com a segurança nas escolas e repudiou qualquer tipo de violência ou agressão. A nota finaliza informando que medidas cabíveis serão tomadas para garantir a integridade da comunidade escolar e para a responsabilização do vereador.
Fonte: Grupo Planalto de Comunicação.
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Operação Marambaia: Receita Federal atua na maior apreensão de armadilhas de lagostas da história

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A Receita Federal do Brasil (RFB) participou da Operação Marambaia, em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com a articulação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e com a colaboração de outras instituições. Na oportunidade foi efetuada a maior apreensão de armadilhas para captura de lagostas já realizada em território nacional.
Milhares dessas armadilhas foram encontradas distribuídas em uma área de 15 mil metros quadrados na praia de Aranaú, localizada no município de Acaraú (CE). Os petrechos, popularmente chamados de marambaias, estavam prontos para serem lançados ao mar antes do fim do defeso, período reprodutivo da lagosta durante o qual a captura da espécie é proibida. O grande aparato para a prática ilegal foi avistado também do espaço, por intermédio de satélite utilizado na investigação. A estimativa é que, como resultado da operação, cerca de dezenas de toneladas de lagosta deixem de ser capturadas ilegalmente apenas em 2025.
O Ceará é o maior produtor e exportador de lagosta do Brasil. A indústria lagosteira cearense comercializou para o exterior cerca de R$ 1,5 bilhão nos últimos cinco anos. Cabe ressaltar que é ilegal a comercialização de produtos extraídos de forma irregular da natureza. Assim, a Receita Federal do Brasil poderá promover fiscalizações a fim de verificar a regularidade das exportações realizadas.  Neste sentido, a Receita Federal do Brasil reforça seu papel em garantir que o comércio exterior brasileiro não seja utilizado para a comercialização de mercadorias irregulares.
Sobre a operação
Com articulação interinstitucional da Abin – órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência (SisBin), o qual promoveu a integração das instituições envolvidas – a operação contou com o suporte de segurança da Polícia Militar do Ceará e com uma complexa rede logística da Receita Federal do Brasil, do Exército Brasileiro, da Marinha do Brasil e da siderúrgica ArcelorMittal.
Participaram da operação 4 auditores-fiscais da Receita Federal do Brasil e 6 agentes ambientais federais do IBAMA. A ação contou ainda com um contingente de 32 policiais militares, 60 militares do Exército Brasileiro e 20 da Marinha do Brasil para a carga e descarga de aproximadamente 5.000 marambaias. Todo o material apreendido será transportado para a siderúrgica ArcelorMittal, no município de Pecém/CE, que auxiliou no transporte, inutilização e destruição do material por meio de fundição.
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