Por que produção de ouro no Brasil despencou e o que isso tem a ver com crise do clima?
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Por que produção de ouro no Brasil despencou e o que isso tem a ver com crise do clima?

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Foto: Daniel Teixeira/Estadão

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A produção de ouro no Brasil caiu 84% nos últimos dois anos, em decorrência de medidas para combater a extração e o comércio ilegal do metal, segundo um estudo do Instituto Escolhas divulgado este mês. As estimativas foram baseadas em dados da Agência Nacional de Mineração (ANM) e do portal Comex Stat, responsável pelas estatísticas de comércio exterior do país.

Duas ações específicas impactaram significativamente o mercado:

  1. A exigência de notas fiscais eletrônicas nas transações de ouro;
  2. O término da presunção de boa-fé, que anteriormente considerava a legalidade do metal vendido, mesmo sem comprovação de origem.

No entanto, especialistas alertam que a redução do comércio ilegal de ouro não significa que o garimpo ilegal tenha cessado. Pesquisas com imagens de satélite sugerem que a diminuição da produção pode não ser tão acentuada quanto parece, indicando que o ouro está sendo comercializado em países vizinhos, onde a legislação é menos rigorosa.

O combate à mineração irregular é essencial para proteger a Amazônia, que sofreu com o garimpo em cerca de 80 mil localidades nas últimas quatro décadas. A preservação dessa área é vital para mitigar a crise climática, uma vez que o desmatamento é a principal fonte de emissões de gases de efeito estufa no Brasil.

Os impactos da mineração ilegal incluem a contaminação de rios com mercúrio, destruição de terras de comunidades locais e a fuga de animais que servem como alimento. Além disso, o contato com forasteiros aumenta o risco de transmissão de doenças graves para as populações indígenas, como gripe e covid-19.

Em 2022, a produção de ouro nos garimpos foi de 31 toneladas. No ano seguinte, com a implementação das novas regras, esse número caiu para 17 toneladas, uma redução de 45%, representando R$ 4,3 bilhões em perdas. Entre janeiro e julho deste ano, a produção foi 84% inferior à do mesmo período de 2022, com mais de 70% dessa queda ocorrendo no Pará. Nos primeiros sete meses de 2024, a produção no Estado já registrou uma queda de 98%.

Outra área crítica para a exploração de ouro é a Terra Indígena Yanomami, a maior reserva desse tipo no Brasil, localizada em Roraima. Mesmo após ações do governo federal, o garimpo voltou a ocorrer na região, dominando a área com força armada e dificultando a atuação de órgãos públicos, como a Funai e as equipes de saúde.

Em resposta à situação, o Ministério do Meio Ambiente informou que uma nota técnica apontou para a redução da mineração, com apenas 7 km² explorados entre janeiro e março de 2024, o menor número para o período desde 2017. Essa redução é atribuída ao Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia e a decisões judiciais.

As medidas também impactaram as exportações de ouro. Em 2023, houve uma queda de 29%, e entre janeiro e julho, o volume exportado foi 35% menor do que no mesmo período do ano anterior. Os principais Estados afetados foram São Paulo e Mato Grosso, que sofreram as maiores quedas nas exportações, especialmente para a Índia, os Emirados Árabes Unidos e a Bélgica, que juntos deixaram de importar 18 toneladas de ouro.

Raul Jungmann, diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), criticou a presunção de boa-fé, que foi inserida em uma medida provisória durante o governo Dilma Rousseff, e apoiou a ação para revogá-la no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele destacou que, com as novas medidas de controle, o mercado de ouro ilegal encolheu, mesmo com o aumento dos preços do metal.

Larissa Rodrigues, coordenadora da pesquisa do Instituto Escolhas, afirmou que o cenário mudou, tornando mais difícil a “lavagem” do ouro e aumentando os custos e riscos das operações ilegais.

Melina Risso, do Instituto Igarapé, acrescentou que, apesar da legislação mais rigorosa, isso não é suficiente para eliminar o garimpo ilegal em terras indígenas e áreas protegidas. Ela destacou que análises com imagens de satélite, como as realizadas pelo Greenpeace, não confirmam a redução na atividade garimpeira.

As novas medidas sugeridas incluem a transformação das operações garimpeiras em regimes de concessão de lavra quando atingirem determinado volume, permitindo melhor controle e gestão dos impactos. A ANM informou que, desde 2021, exige um projeto de solução técnica para os garimpos, abordando métodos de extração e equipamentos utilizados.

A ANM também está elaborando novas regras para os garimpos, que incluirão limites de até 50 hectares para pessoas físicas e empresas, georreferenciamento, gerenciamento de rejeitos e balanço de uso de mercúrio.

O Banco Central não se manifestou quando procurado para comentar o estudo.

Fonte: Estadão

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Pesquisa indica que, em média, uma pessoa faz sexo cerca de 52 vezes por ano

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As mulheres que fazem sexo menos de uma vez por semana podem ter mais probabilidade de morrer cedo do que aquelas que se envolvem em relações sexuais com maior frequência, é o que sugere um novo estudo feito nos Estados Unidos. Além disso, os pesquisadores também notaram que o sexo mais frequente reduz as chances de morte precoce em homens e mulheres com depressão.

No artigo, os autores comentaram que a atividade sexual é importante para a saúde cardiovascular geral dos humanos, possivelmente devido à redução da variabilidade da frequência cardíaca e ao aumento do fluxo sanguíneo. “Usando as descobertas do nosso estudo, podemos inferir que a atividade sexual pode melhorar a perda de função que pode ocorrer com a idade e a progressão da doença”, disseram os investigadores.

 

A importância da vida sexual

Para chegar a qualquer conclusão, os pesquisadores analisaram dados de 14.542 indivíduos dos EUA registrados como parte de uma pesquisa nacional de saúde feita entre 2005 e 2010. No total, 2.267 participantes forneceram detalhes sobre suas vidas sexuais, com 94,4% deles afirmando terem relações pelo menos uma vez por mês. Além disso, 38,4% responderam fazer sexo mais de uma vez por semana.

Estudos anteriores já indicavam que os norte-americanos médios faziam sexo 54 vezes por ano — o que se aproxima de uma vez por semana. Então, os pesquisadores decidiram classificar as pessoas entre aquelas com alta e baixa frequência sexual, dependendo se tinham relações acima ou abaixo dessa média.

No geral, mulheres com baixa frequência sexual tinham 1,7 vezes mais probabilidade de morrer por qualquer causa até o final de 2015 do que aquelas com vidas sexuais mais agitadas. Apesar de não encontrar a mesma resposta em homens, os pesquisadores ficaram surpresos ao observar que a relação sexual parecia ter um efeito direto no impacto da depressão para a saúde de ambos os sexos.

 

Efeitos benéficos

Mesmo após ajustar fatores de risco, como obesidade, idade avançada e status socioeconômico, os autores chegaram a conclusão de que pessoas que sofriam de pressão tinham cerca de três vezes mais probabilidade de morrer durante um período de baixa frequência sexual.

 

Fonte: Mega Curioso.

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Donos da globo ficam 16 bilhões mais ricos em 2024 segundo a forbes

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O patrimônio dos donos do Grupo Globo disparou R$ 16 bilhðes, cerca de US$ 2,8 bilhões, no último ano, segundo divulgou a revista Forbes. A empresa pertence a João Roberto Marinho, José Roberto Marinho e Roberto Irineu Marinho. Juntos, eles possuem uma fortuna de US$ 9 bilhões, cerca de R$ 51 bilhões.

No ranking de 2024, os três proprietários da Globo tinham um patrimônio total de US$ 6,2 bilhões (R$ 35,4 bilhões). Porém, mesmo com a alta do dólar em relação ao real, o patrimônio da família Marinho cresceu cerca de 45% em um ano.

A Forbes divulgou que cada filho de Roberto Marinho, fundador da emissora Rede Globo, possui uma fortuna de US$ 3 bilhões, cerca de R$ 17 bilhões. A família, contudo, não é apenas dona do canal de televisão, eles são proprietários do portal g1, Globoplay, emissoras de rádio (como CBN e Rádio Globo), editora de livros, jornais e revistas impressas, além da produtora Globo Filmes.

O filho mais velho de Roberto Marinho, o Roberto Irineu Marinho também é proprietário da Fazenda Sertãozinho, que produz o café gourmet Orfeu.

 

Valor total do ativo de Globo cresce em 2024

A Forbes não detalhou qual calculo foi realizado para determinar o patrimônio da família Marinho. O último levantamento divulgado pelo Grupo Globo mostra que o total do ativo da companhia também cresceu.

Em 2023, a Globo possuia R$ 27 bilhões em ativos, valor que subiu para R$ 30,9 bilhões em 2024.

O lucro líquido do Grupo Globo mais que dobrou no último ano, de R$ 838 milhões em 2023 para R$ 1,9 bilhão em 2024. A companhia registra o lucro depois de uma grande reestruturação, que contou com a venda de ativos e demissão de atores, diretores, autores, produtores. apresentadores e profissionais de outras funções.

Além disso, a Globo também pode ter sido beneficiada com a mudança do governo federal. A gestão Luiz Inácio Lula da Silva tem investido em publicidade nas empresas do grupo. Como mostrou Oeste, na soma de 2023 e 2024, o governo repassou mais de R$ 300 milhões para 0 conglomerado de mídia.

Segundo dados da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, o valor destinado pelo governo Lula ao Grupo
Globo supera o montante de R$ 177 milhões que o Palácio do Planalto enviou à companhia durante a Presidência de Jair Bolsonaro, entre 2019 e 2022.

 

Fonte: Revista Oeste.

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Igreja Batista Filadélfia realiza bazar com preços acessíveis no dia 12 de abril

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A Igreja Batista Filadélfia de Santa Rosa promove no próximo sábado, dia 12 de abril, a 2ºedição do bazar solidário do projeto “Mãos Que Servem”, com uma proposta que une solidariedade, economia e cuidado com a comunidade.

O evento acontece das 9h às 14h, nas dependências da igreja, e contará com uma grande variedade de peças de roupas infantis, juvenis e adultas, todas em ótimo estado de conservação.

O destaque do bazar é o preço fixo de R$ 5,00 para a maioria dos itens. Além disso, haverá uma sessão especial com peças selecionadas com valores de R$ 10, R$ 20 e R$ 30, oferecendo opções acessíveis para todos os gostos e necessidades.

Essa é a segunda edição do bazar, que já se consolidou como uma importante ação social da Igreja Batista Filadélfia. A iniciativa faz parte do projeto “Mãos Que Servem”, que visa atender pessoas em situação de vulnerabilidade e promover a solidariedade por meio do voluntariado.

O evento também marca uma data especial para a comunidade: neste mês de abril, a Igreja Batista Filadélfia completa 72 anos de história em Santa Rosa, reforçando seu compromisso com o serviço cristão e o apoio à população local.

 

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