Política
Por que debate entre Kamala e Trump é o mais importante em 60 anos

Nesta terça-feira (10), às 21h (horário local), a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump se enfrentarão pessoalmente pela primeira vez como candidatos à presidência dos EUA. O palco desse aguardado encontro será o estúdio da ABC News, na Filadélfia, onde ambos participarão do segundo debate televisivo da campanha de 2024.
Com apenas papel, caneta e água, os candidatos protagonizarão um dos eventos mais esperados das eleições, especialmente após o primeiro debate ter prejudicado a tentativa de reeleição do presidente Joe Biden. Analistas já comparam esta temporada eleitoral ao emblemático pleito de 1960, quando o debate entre John F. Kennedy e Richard Nixon impactou significativamente o resultado.
O confronto histórico de 1960 ficou marcado pela postura de Kennedy, jovem e bem preparado, em contraste com um Nixon cansado e mal-apresentado. Décadas depois, Nixon admitiu seu erro em subestimar o poder da televisão naquele embate, algo que muitos acreditam ter custado sua vitória.
Aaron Kall, diretor de Debates da Universidade de Michigan, destacou a relevância do debate Harris-Trump, comparando-o à disputa de 1960. Com uma corrida eleitoral polarizada e um curto prazo para Harris conquistar eleitores, o evento poderá ser decisivo. Segundo ele, “ninguém espera uma diferença significativa de votos” nesta eleição.
Super Bowl da política
Em junho, mais de 51 milhões de pessoas assistiram ao vivo o debate que selou o destino de Biden, tornando-o o primeiro presidente em 56 anos a desistir de uma reeleição. Após uma performance fraca, Biden enfrentou forte pressão interna e anunciou sua saída da corrida em julho. Kamala Harris, embora tenha assumido rapidamente a candidatura democrata, tem apenas 107 dias para convencer os eleitores de sua capacidade de liderar o país — a campanha mais curta da história recente dos EUA.
O professor Michael Cornfield, da George Washington University, destacou a importância do debate, especialmente para Harris, que tem poucas oportunidades de interação direta com os eleitores. Embora tradicionalmente os debates tenham impacto mínimo na conquista de votos, este é considerado “sem precedentes” devido à limitação da agenda de viagens da candidata.
Kamala Harris, inclusive, aceitou as regras do debate previamente estabelecidas entre Trump e Biden, evitando qualquer alteração que pudesse levar o republicano a desistir do confronto. Usando o lema “Diga na minha cara”, ela tem provocado Trump a comparecer a todos os três debates previstos até novembro.
Relevância do debate
Com menos de 60 dias até a eleição, e em um momento em que eleitores de estados-pêndulo já começaram a votar antecipadamente, o debate se tornou crucial para Harris, que precisa explicar suas propostas ao público. Kall acredita que este embate pode bater recordes de audiência, comparável ao Super Bowl, o evento de maior audiência nos EUA.
No entanto, o risco de um desempenho ruim é alto para ambos os candidatos. Trump, que abriu vantagem após o debate com Biden, sabe que Harris pode expor as falhas de sua gestão, como inflação e crise migratória. Ao mesmo tempo, Harris enfrentará um debatedor experiente, com sete participações anteriores, além do desafio de lidar com ataques pessoais e mentiras, como já ocorreu nos confrontos de Trump com Biden.
Seja como for, o debate desta terça-feira será um momento decisivo, que irá moldar a reta final da campanha presidencial de 2024.
Fonte: G1
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Política
Ronaldo Caiado afirma que irá lançar chapa com Gusttavo Lima à Presidência

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), disse nesta quarta-feira (5), que deve começar em breve a pré-campanha à Presidência da República de 2026 ao lado do cantor Gusttavo Lima. O evento de lançamento da chapa está agendado para o dia 4 de abril, em Salvador. Caiado ressaltou que a parceria com Lima está confirmada, mesmo que a filiação partidária do cantor ainda não tenha sido definida e possa ocorrer apenas no ano da eleição.
Os dois têm planos de realizar uma série de viagens por diversos Estados do Brasil, e a definição sobre quem será o candidato principal e quem ocupará a vice-presidência será baseada nas pesquisas eleitorais que forem realizadas. “Vamos sair juntos para disputar a Presidência. Em 2026, vamos decidir. Dia 4 de abril vou receber o título de cidadão baiano e vou lançar minha pré-candidatura. O Gusttavo Lima estará lá e vamos juntos caminhar os Estados. As decisões serão tomadas no decorrer da campanha. Mas uma decisão está tomada: nós andaremos juntos”, declarou ao Globo.
Gusttavo Lima, por sua vez, tem demonstrado um crescente interesse pela política, ajustando sua agenda musical para incluir compromissos políticos. Recentemente, ele se encontrou com o empresário Luciano Hang, que é conhecido por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o que pode indicar uma aproximação com figuras do cenário político.
A articulação de Caiado para a formação da chapa enfrenta concorrência acirrada entre possíveis candidatos da direita, como Jair Bolsonaro, que defende que irá manter a pré-candidatura, e o nome de Tarcísio de Freitas sendo cotado, apesar dele manter a versão de que concorrerá à reeleição pelo governo do Estado de São Paulo.
Fonte: Jovem Pan.
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Bancada do PT elege fim da escala 6×1 e isenção do Imposto de Renda como pautas para “salvar” popularidade de Lula

A bancada do PT na Câmara, liderada por Lindbergh Farias (RJ), elegeu o fim da escala 6×1 (seis dias de trabalho e um de descanso) como uma de suas principais bandeiras na disputa política neste ano. O outro foco é a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. A avaliação entre petistas é de que será preciso intensificar a defesa de medidas populares no Congresso para tentar alavancar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com foco na tentativa de reeleição em 2026.
Ainda não está definido se o próprio governo fará campanha pela redução da jornada de trabalho no comércio e em parte do setor de serviços, mas a bancada se preparar para centrar esforços na discussão, já a partir da próxima semana. A investida ocorre num momento em que o governo muda sua articulação política e entrega a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) para o comando da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
No último dia 25, a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) protocolou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a escala 4×3 (quatro dias de trabalho e três de descanso). O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) também é autor de uma PEC que trata do assunto.
Petistas ainda apostam que a mudança na SRI deixará a equipe de Lula mais coesa nesse debate político. A escolha de Gleisi também faz parte do “modo campanha” adotado pelo governo Lula, após a popularidade da gestão Lula 3 despencar. O perfil combativo da presidente do PT, que é popular entre a militância da sigla, foi levado em conta no xadrez da reforma ministerial.
Ao longo dos últimos dois anos, Lula estabeleceu um “tripé de rejeição”, até amargar o derretimento da popularidade em todo o País. Os três fatores que empurram o governo ladeira abaixo são apontados por integrantes da própria base aliada a Lula: erros na economia, apatia política e desconexão com a vida real do brasileiro.
Fonte: Estadão Conteúdo.
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