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Por que as pessoas acreditam em ‘fake news’?

O psicólogo e linguista canadense Steven Pinker, professor da Universidade Harvard e autor do best-seller “Enlightenment Now: The Case for Reason, Science, Humanism, and Progress”, decidiu que queria ensinar e escrever sobre a racionalidade humana. Ele pretendia abordar ferramentas como lógica, probabilidade, estatística, teoria da escolha racional, teoria dos jogos, correlação e causalidade. No entanto, percebeu que as pessoas estavam mais interessadas em outra questão: “Elas queriam saber por que o mundo parecia estar enlouquecendo”, conta Pinker, que já foi considerado uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista Time.
“Por que as pessoas acreditam em teorias da conspiração? Em notícias falsas? Em tratamentos médicos duvidosos como a homeopatia, mas ao mesmo tempo negam as vacinas? Por que acreditam em percepção extra-sensorial, clarividência, ver o futuro e vidas passadas? Isso é o que realmente interessa às pessoas, mais do que entender por que somos ruins em probabilidade e estatísticas”, disse Pinker durante sua participação no Congresso Brain 2024: Cérebro, Comportamento e Emoções, realizado no Rio de Janeiro.
Pinker explica que há vários motivos para isso, e não apenas um. Entre eles, algumas crenças ou “intuições” humanas, como o dualismo (a crença de que cada humano tem um corpo e uma mente), o essencialismo (a ideia de que os seres vivos possuem uma substância invisível ou química que lhes dá vida e poderes) e a teleologia (a crença de que tudo tem um propósito). No entanto, ele destaca que o principal motivo é o que chama de tribalismo político.
“Poucas pessoas mudam de opinião por causa das notícias falsas. As notícias falsas apenas reforçam os preconceitos políticos existentes”, afirma Pinker. “As pessoas se dividem em grupos, tribos ou coalizões, e as crenças delas não são baseadas na verdade, mas nas ideias que fazem sua coalizão parecer mais inteligente, competente, moral e nobre do que as outras.”
Diante disso, Pinker propõe um desafio que, embora óbvio, é contra-intuitivo para a natureza humana: “Você deve acreditar apenas em coisas para as quais há evidências e boas razões para acreditar que são verdadeiras.”
Pinker conclui que esta é uma ideia radical na história humana. “É uma boa lição moral para os jovens: a ideia de que você pode estar errado. Você deve deixar os fatos determinarem o que é certo e errado. Esta é uma ideia muito estranha, exótica e não natural, mas é importante, e devemos apoiar a ideia de que somos ignorantes sobre a maioria das coisas.”
Para Pinker, a exacerbação do tribalismo é o que nos levou à negação da ciência. Ele sugere duas respostas para como chegamos até aqui: a primeira é que as redes sociais reforçam o tribalismo, criando bolhas. No entanto, ele considera essa explicação incompleta. Pinker aponta que, nas últimas décadas, houve um aumento significativo da “segregação por educação e classe”, com pessoas mais graduadas vivendo em áreas urbanas centrais e menos graduadas em subúrbios ou áreas rurais. Isso facilita a demonização de pessoas com crenças diferentes.
Alguns acreditam que a solução para enfrentar o negacionismo científico é ensinar mais ciência às pessoas. Pinker discorda. “A maioria dos cientistas tem a teoria errada sobre por que as pessoas negam a ciência. Eles pensam que quem nega a mudança climática, vacinas ou evolução humana é ignorante. Na verdade, se você der testes de alfabetização científica a eles, terão as mesmas pontuações daqueles que acreditam.”
Isso nos leva de volta ao tribalismo. Pinker defende que é preciso tirar a ciência da polarização política e restaurar a confiança nos cientistas, agências governamentais, jornalistas e estatísticos. “Devemos admitir quando estamos errados e mudar de opinião à medida que as evidências mudam.”
“A ciência realmente descobriu algumas coisas. Existem realmente células, algo chamado DNA. Mas nunca estamos 100% certos.”
Esse raciocínio pode levar ao completo ceticismo, mas Pinker destaca a importância do consenso para aplicar políticas públicas. “Muitas vezes haverá discordância, mas você realmente tem que dizer sim ou não. Por exemplo, no caso de um paciente com sintomas e exames médicos, você nunca tem 100% de certeza. Opera ou não opera? Dá o remédio ou não dá?”
Para isso, ele sugere usar a teoria da decisão estatística, analisando quão ruim seria estar errado em cada direção. “Isso lhe dá uma base racional para tomar decisões quando não pode ter certeza da verdade.”
Fonte: Estadão
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Pesquisa indica que, em média, uma pessoa faz sexo cerca de 52 vezes por ano

As mulheres que fazem sexo menos de uma vez por semana podem ter mais probabilidade de morrer cedo do que aquelas que se envolvem em relações sexuais com maior frequência, é o que sugere um novo estudo feito nos Estados Unidos. Além disso, os pesquisadores também notaram que o sexo mais frequente reduz as chances de morte precoce em homens e mulheres com depressão.
No artigo, os autores comentaram que a atividade sexual é importante para a saúde cardiovascular geral dos humanos, possivelmente devido à redução da variabilidade da frequência cardíaca e ao aumento do fluxo sanguíneo. “Usando as descobertas do nosso estudo, podemos inferir que a atividade sexual pode melhorar a perda de função que pode ocorrer com a idade e a progressão da doença”, disseram os investigadores.
A importância da vida sexual
Para chegar a qualquer conclusão, os pesquisadores analisaram dados de 14.542 indivíduos dos EUA registrados como parte de uma pesquisa nacional de saúde feita entre 2005 e 2010. No total, 2.267 participantes forneceram detalhes sobre suas vidas sexuais, com 94,4% deles afirmando terem relações pelo menos uma vez por mês. Além disso, 38,4% responderam fazer sexo mais de uma vez por semana.
Estudos anteriores já indicavam que os norte-americanos médios faziam sexo 54 vezes por ano — o que se aproxima de uma vez por semana. Então, os pesquisadores decidiram classificar as pessoas entre aquelas com alta e baixa frequência sexual, dependendo se tinham relações acima ou abaixo dessa média.
No geral, mulheres com baixa frequência sexual tinham 1,7 vezes mais probabilidade de morrer por qualquer causa até o final de 2015 do que aquelas com vidas sexuais mais agitadas. Apesar de não encontrar a mesma resposta em homens, os pesquisadores ficaram surpresos ao observar que a relação sexual parecia ter um efeito direto no impacto da depressão para a saúde de ambos os sexos.
Efeitos benéficos
Mesmo após ajustar fatores de risco, como obesidade, idade avançada e status socioeconômico, os autores chegaram a conclusão de que pessoas que sofriam de pressão tinham cerca de três vezes mais probabilidade de morrer durante um período de baixa frequência sexual.
Fonte: Mega Curioso.
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Donos da globo ficam 16 bilhões mais ricos em 2024 segundo a forbes

O patrimônio dos donos do Grupo Globo disparou R$ 16 bilhðes, cerca de US$ 2,8 bilhões, no último ano, segundo divulgou a revista Forbes. A empresa pertence a João Roberto Marinho, José Roberto Marinho e Roberto Irineu Marinho. Juntos, eles possuem uma fortuna de US$ 9 bilhões, cerca de R$ 51 bilhões.
No ranking de 2024, os três proprietários da Globo tinham um patrimônio total de US$ 6,2 bilhões (R$ 35,4 bilhões). Porém, mesmo com a alta do dólar em relação ao real, o patrimônio da família Marinho cresceu cerca de 45% em um ano.
A Forbes divulgou que cada filho de Roberto Marinho, fundador da emissora Rede Globo, possui uma fortuna de US$ 3 bilhões, cerca de R$ 17 bilhões. A família, contudo, não é apenas dona do canal de televisão, eles são proprietários do portal g1, Globoplay, emissoras de rádio (como CBN e Rádio Globo), editora de livros, jornais e revistas impressas, além da produtora Globo Filmes.
O filho mais velho de Roberto Marinho, o Roberto Irineu Marinho também é proprietário da Fazenda Sertãozinho, que produz o café gourmet Orfeu.
Valor total do ativo de Globo cresce em 2024
A Forbes não detalhou qual calculo foi realizado para determinar o patrimônio da família Marinho. O último levantamento divulgado pelo Grupo Globo mostra que o total do ativo da companhia também cresceu.
Em 2023, a Globo possuia R$ 27 bilhões em ativos, valor que subiu para R$ 30,9 bilhões em 2024.
O lucro líquido do Grupo Globo mais que dobrou no último ano, de R$ 838 milhões em 2023 para R$ 1,9 bilhão em 2024. A companhia registra o lucro depois de uma grande reestruturação, que contou com a venda de ativos e demissão de atores, diretores, autores, produtores. apresentadores e profissionais de outras funções.
Além disso, a Globo também pode ter sido beneficiada com a mudança do governo federal. A gestão Luiz Inácio Lula da Silva tem investido em publicidade nas empresas do grupo. Como mostrou Oeste, na soma de 2023 e 2024, o governo repassou mais de R$ 300 milhões para 0 conglomerado de mídia.
Segundo dados da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, o valor destinado pelo governo Lula ao Grupo
Globo supera o montante de R$ 177 milhões que o Palácio do Planalto enviou à companhia durante a Presidência de Jair Bolsonaro, entre 2019 e 2022.
Fonte: Revista Oeste.
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Igreja Batista Filadélfia realiza bazar com preços acessíveis no dia 12 de abril

A Igreja Batista Filadélfia de Santa Rosa promove no próximo sábado, dia 12 de abril, a 2ºedição do bazar solidário do projeto “Mãos Que Servem”, com uma proposta que une solidariedade, economia e cuidado com a comunidade.
O evento acontece das 9h às 14h, nas dependências da igreja, e contará com uma grande variedade de peças de roupas infantis, juvenis e adultas, todas em ótimo estado de conservação.
O destaque do bazar é o preço fixo de R$ 5,00 para a maioria dos itens. Além disso, haverá uma sessão especial com peças selecionadas com valores de R$ 10, R$ 20 e R$ 30, oferecendo opções acessíveis para todos os gostos e necessidades.
Essa é a segunda edição do bazar, que já se consolidou como uma importante ação social da Igreja Batista Filadélfia. A iniciativa faz parte do projeto “Mãos Que Servem”, que visa atender pessoas em situação de vulnerabilidade e promover a solidariedade por meio do voluntariado.
O evento também marca uma data especial para a comunidade: neste mês de abril, a Igreja Batista Filadélfia completa 72 anos de história em Santa Rosa, reforçando seu compromisso com o serviço cristão e o apoio à população local.
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