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Polícias orientam servidores da segurança sobre impactos da Lei de Abuso de Autoridade

A Polícia Civil e a Brigada Militar montaram um esquema especial de esclarecimento para auxiliar os servidores da segurança pública do Rio Grande do Sul a lidar com as principais mudanças da Lei de Abuso de Autoridade. Por meio de instruções normativas enviadas este mês, as corporações buscam esclarecer o conteúdo da Lei 13.869/2019, que passou a vigorar no dia 3 de janeiro. As normas são válidas para agentes públicos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além do Ministério Público.
O texto estabelece 45 condutas abusivas por parte dos agentes, que poderão ser punidos com detenção de até quatro anos, multa ou indenização. Entre as principais medidas está a que não permite a divulgação de dados pessoais de pessoas investigadas ou presas em flagrante. Na prática, a regra proíbe que as polícias informem o nome de suspeitos de crimes, inclusive de foragidos.
De acordo com o subchefe da Polícia Civil, delegado Fábio Motta Lopes, esse tipo de dispositivo previsto na lei acaba por “limitar a ação das polícias” na busca da elucidação das infrações penais. “A lei veda a revelação de dados de identificação ou partes do corpo dos acusados. Nem mesmo se eles estiverem de costas. Precisamos esclarecer que esta é a nova lei, não é má vontade da polícia. Se a imprensa conseguir captar alguma imagem na rua ou em via pública, isso está dentro da liberdade dos profissionais de imprensa”, explica Lopes.
O delegado conta que objetos relacionados à prática de crimes e itens apreendidos em operações, como drogas e armas, podem ser divulgados. Nesse sentido, vídeos e fotos continuarão sendo entregues à imprensa. Na interpretação do subchefe, somente após condenação judicial é que haverá a divulgação do nome do criminoso.
“Um exemplo é esse episódio trágico ocorrido em Porto Alegre, quando um casal e o filho foram mortos em razão de uma briga de trânsito. Havia um mandado de prisão temporária decretado, já convertido em preventiva, contra o suposto autor do crime. Nesse caso específico, nós não podemos revelar os dados dele e muito menos a imagem desta pessoa. É importante fazer essa distinção: o foragido que é apenas investigado não terá seus dados revelados”, argumenta.
A nova lei também proíbe a condução coercitiva de testemunha ou investigado antes de intimação judicial, prevê punição a agentes que realizarem interrogatório no período da noite (com exceção das prisões em flagrante) e determina um limite de horário para operações de busca e apreensão. “Antes da lei, excepcionalmente em alguns casos como tráfico de drogas, o judiciário autorizava o cumprimento de mandado de busca e apreensão em um domicílio que estava sendo usado para o tráfico. Agora, isso não pode mais ser feito”, diz o delegado.
Destaque
Dia do Orgulho LGBTQIA+

Geral
Exportação do RS à China despenca a menos da metade

Explodiram nos números da exportação gaúcha os efeitos da estiagem e dos lockdowns na China. Os embarques para o país asiático acumulam um tombo de 54,2% em 2022. Isso representa uma queda de US$ 1,37 bilhão no faturamento das exportações do Rio Grande do Sul. O que efetivamente foi embarcado, US$ 1,15 bilhão, representa menos da metade do que no mesmo período do ano passado. Os dados foram consultados pela coluna no sistema do governo federal.
Apesar de as compras terem despencado, a China continua como o principal destino das exportações gaúchas. Porém, sua participação passou de mais de 40% para 13,9%. Cada vez mais perto, estão os Estados Unidos, comprando 10,1% do que os gaúchos exportam em produtos. Aliás, os norte-americanos também estão com dificuldades de importar da China e substituem diversos itens asiáticos por brasileiros, como calçados.
Só em maio sobre o mesmo mês do ano passado, a queda foi de 25% no faturamento dos embarques gaúchos ao Exterior como um todo. No acumulado do ano, porém, ainda consegue sustentar um crescimento de 15%, mas muito menor do que vinha sendo apresentado.
Pelo sistema do Panorama Comercial Brasileiro, da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), o gerente de Relações Internacionais e Comércio Exterior da entidade, Luciano D’Andrea, identificou que, só no mês passado, as exportações gaúchas à China caíram 78,98%. Soja e carne lideraram as perdas.
– Da pauta gaúcha em maio, os dois itens representam quase 65%. Qualquer efeito sobre eles gera uma variação significativa na balança comercial – completa D’Andrea.
No caso do grão, o recuo foi de 89,77% e também sofre o impacto forte da estiagem sobre a safra de verão. Segundo o economista-chefe da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Antônio da Luz, as perdas na soja giram em torno de 10 milhões de toneladas.
– As quedas começam a aparecer a partir de abril para o Brasil e de forma mais expressiva para o Rio Grande do Sul. A retomada vai depender da normalidade logística e de consumo chinês – contextualiza o executivo da Fiergs, lembrando que o gargalo de transporte mundial continua e foi agravado pelos fechamentos de portos chineses e, claro, pela guerra no leste europeu. A política de covid zero na China também provocou confinamentos que pararam indústrias e fecharam o comércio nos últimos meses. A flexibilização teve início agora em junho.
Destaque
2.373 casos confirmados em Santa Rosa

Segundo Boletim divulgado pela Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa , o município atingiu na sexta-feira(17) a marca de 2.373 casos de dengue confirmados. A cidade ainda tem 198 casos suspeitos. Desde janeiro já foram registrados 2.615 notificações, além de uma morte.
Nesta manhã Santa Rosa não registrava internações em decorrência da dengue.
A FUMSSAR orienta a população para que faça uso do repelente e realize as medidas de prevenção. Caso sejam observados sintomas da doença, o cidadão deve manter a hidratação e procurar a Unidade Básica de Saúde de referência. Se houver algum sintoma grave, a orientação é para procurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
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