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Polícia faz buscas por corpo de perito morto por militares da Marinha

Equipes da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros do RJ fazem buscas pelo corpo de Renato Couto de Mendonça, o papiloscopista morto por três militares da Marinha na última sexta (13). Um cabo, dois sargentos e o pai de um deles foram presos pelo crime.
A procura pelo corpo neste domingo (15) também está sendo feita pelo ar. Imagens enviadas à TV Globo foram feitas de um helicóptero da polícia, que sobrevoa o Rio Guandu, onde supostamente o cadáver de Renato foi jogado pelos militares da Marinha. Aos investigadores, os militares confessaram o crime e relataram ter jogado o corpo do papiloscopista no rio, na altura de Japeri, na Baixada Fluminense. Para transportar o cadáver, os suspeitos usaram uma van da força militar.
A polícia afirma que o papiloscopista, que servia ao Instituto de Identificação Félix Pacheco, foi morto após uma discussão em um ferro-velho na Zona Norte do Rio. Renato era esperado para um plantão no Félix Pacheco neste sábado (14), mas não apareceu e familiares comunicaram o desaparecimento. Equipes da Delegacia de Homicídios, da 18ª DP (Praça da Bandeira) e do Félix Pacheco rastrearam o celular de Renato e descobriram, então, que o perito teve uma briga com Lourival Ferreira de Lima, dono do ferro-velho na Mangueira.
Como foi o crime
O papiloscopista fazia uma obra na Praça da Bandeira e, segundo as investigações, foi vítima de uma sequência de furtos, todos registrados em delegacia. Na sexta de manhã, Renato acabou achando materiais dele no ferro-velho de Lourival e chegou a obter dele uma promessa de ressarcimento pela receptação das peças levadas.
Os quatro tentaram colocar Renato à força numa van da Marinha. O perito resistiu e entrou em luta corporal, mas acabou baleado por Bruno. Disparos lhe acertaram a perna e a barriga.
Não se sabe se Renato ainda estava vivo quando o grupo o pôs na van nem na hora em que os criminosos o jogaram de uma ponte do Arco Metropolitano sobre o Rio Guandu.
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