Agro
Plantio do milho avança no RS
O plantio do milho atingiu 52% da área estimada para a safra 2019/2020 no Rio Grande do Sul, um avanço de nove pontos percentuais em relação à semana anterior. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (03/10), a área prevista para esta safra é de 771.578 hectares, um aumento de 1% em relação à safra anterior e uma produção estimada de 5.948.712 toneladas. Isso resulta em produtividade de 7.710 quilos por hectare. Segundo o zoneamento agroclimático para o milho, definido pela Portaria nº 59, de 01/07/2019, o período de plantio ocorre entre o início de agosto e o final de janeiro. As regiões administrativas da Emater/RS-Ascar onde o plantio mais avançou na semana, de acordo com esse zoneamento, são Santa Rosa, Frederico Westphalen, Ijuí, Soledade, Passo Fundo e Erechim.
Na regional da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa (15,4% da área do Estado), que engloba os Coredes Missões e Fronteira Noroeste, a semeadura do milho avançou para 72% da área estimada. Já na regional de Frederico Westphalen (11,9% da área no Estado), que corresponde aos Coredes Rio da Várzea e Médio Alto Uruguai, o plantio está quase concluído, chegando a 98% da área plantada.
CULTURAS DE INVERNO
Enquanto o RS registra o avanço do plantio do milho, por enquanto única cultura de verão sendo implantada no Estado, as culturas de inverno aproximam-se do ponto de colheita. O trigo, por exemplo, apresenta 5% das lavouras nessa fase de maturação, característica que se configura entre a maturação fisiológica e o ponto de colheita. Outras 3% das lavouras encontram-se em desenvolvimento vegetativo, 28% delas em fase de floração e 64% estão na fase de enchimento do grão. Nesta safra, a área estimada pela Emater/RS-Ascar para o cultivo do trigo é de 739,4 mil hectares. A área de cultivo de trigo no RS corresponde a 37% da área brasileira de plantio com o grão.
Canola – A área cultivada com canola no RS nesta safra é estimada em 32,7 mil hectares, com rendimento médio de 1.258 quilos por hectare. Entre as lavouras do Estado, 3% delas se encontram na fase de floração, 38% na fase de enchimento do grão, em 31% das lavouras a canola está em maturação, estando 28% da área colhida. As regiões da Emater/RS-Ascar principais produtoras dessa oleaginosa são Santa Rosa, Ijuí, Santa Maria, Bagé e Frederico Westphalen, que correspondem a 93% da área cultivada com a canola no Estado.
Cevada – Dos 42,4 mil hectares cultivados com cevada no Estado, 5% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo, 25% em fase de floração, 49% em enchimento de grãos e 21%, em maturação. De modo geral, o desenvolvimento das lavouras no Estado é considerado bom.
Aveia branca – A área estimada pela Emater/RS-Ascar com plantio de aveia branca para grão é de 299,9 mil hectares, com produtividade esperada de 2.006 quilos por hectare. Atualmente, 1% está na fase de desenvolvimento vegetativo, 12% em floração, 62% na fase de enchimento do grão, em 14% delas a aveia está em maturação e 11% das lavouras foram colhidas.
OLERÍCOLAS
Cebola – Na região Nordeste, as lavouras seguem em desenvolvimento vegetativo, sendo que as variedades superprecoces avançaram para a fase de formação de bulbos. Produtores realizam as atividades do período, como adubação e tratamentos preventivos; fazem também irrigação das lavouras, por não ter ocorrido chuvas na semana. Na região Sul, a cultura entrou em fase de bulbificação, com previsão de colheita em novembro. As lavouras de cebola destinadas à produção de semente em Herval estão em fase de desenvolvimento vegetativo.
Aipim – Nas regiões da Fronteira Noroeste e Missões, produtores intensificaram o plantio das ramas em novas áreas, tendo em vista a ocorrência de chuvas nesta semana, o que deve proporcionar boa emergência das plantas. As lavouras implantadas nas semanas anteriores já apresentam formação de bom estande de plantas; produtores estão satisfeitos com o desenvolvimento das lavouras. Segue a atividade de colheita, tanto para consumo como para produção de polvilho doce e azedo.
BOVINOCULTURA DE CORTE – Favorecidos pelas condições climáticas, os campos nativos rebrotam e crescem com mais intensidade. Com isso, mesmo não atingindo ainda seu pleno desenvolvimento, vêm melhorando as condições alimentares e nutricionais dos rebanhos. A utilização das pastagens cultivadas de inverno ainda tem no azevém a sua principal fonte, uma vez que a aveia chega ao final de ciclo mais precocemente. Os produtores que fazem a integração lavoura-pecuária estão desocupando as áreas destinadas ao plantio de soja. Em alguns municípios, os produtores já fazem o planejamento forrageiro para implantação das pastagens anuais de verão. Por sua vez, as pastagens perenes de verão, como as braquiárias, panicuns e tíftons, começam a rebrotar com mais intensidade.
O estado físico e sanitário do gado é bom, em todo o Estado. Estão em execução práticas de manejo, como mineralização, vacinação contra clostridioses, controle estratégico de verminoses e ectoparasitos. É importante destacar que a incidência de carrapato ainda é baixa, o que favorece o planejamento de banhos estratégicos para controle. Com o período de nascimento dos terneiros em andamento, o manejo está direcionado principalmente para os cuidados pré e pós-parto com as matrizes e com os terneiros recém-nascidos. O manejo nutricional dos ventres é estratégico nesta época, visando à repetição das crias.
Agro
Três municípios da Região Celeiro estão entre os 15 municípios em situação de emergência no RS

A falta de chuvas no Rio Grande do Sul está provocando grandes prejuízos nas lavouras. A Emater informou que ainda está levantando oficialmente os prejuízos, porém diversas cidades já registraram perdas de mais de 80% nas produções.
Até a noite desta terça-feira (21), 15 municípios haviam decretado situação de emergência em razão da estiagem, conforme a Defesa Civil. Outras cinco cidades registraram perdas significativas mas ainda não decretaram emergência. A maioria delas é do Norte ou Noroeste do estado. Veja lista abaixo.
Das 15, apenas uma teve teve a situação homologada pelo estado e pela União até esta terça. Júlio de Castilhos decretou situação de emergência no dia 6 de dezembro e teve homologação no dia 16. As outras cidades ainda tem prazo de 180 dias para comprovar a situação, apresentando laudos de pessoas afetadas, situação da agricultura, entre outros aspectos.
Agro
SEAPDR detecta gafanhotos nativos em Coronel Bicaco e outros quatro municípios da região

Agro
Preço ao produtor de leite teve queda real de 5% neste ano

A pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, mostra que o preço do leite captado em outubro e pago aos produtores em novembro recuou 6,2% e chegou a R$ 2,1857/litro na “Média Brasil” líquida, uma retração de 2,5%, em comparação ao mesmo mês do ano passado.
É a segunda queda consecutiva dos preços no campo. Com isso, a variação acumulada em 2021 (de janeiro a novembro) está, pela primeira vez neste ano, negativa, em 5%, em termos reais.
A pesquisa do Cepea mostra que, de setembro para outubro, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) recuou 0,87% na “Média Brasil”.
Os dados mostram que, mesmo com o retorno das chuvas da primavera, que favorecem a disponibilidade de pastagem, a produção de leite segue limitada neste ano pelo aumento dos custos de produção e por consequentes desinvestimentos na atividade.
CUSTO DE PRODUÇÃO
De janeiro a outubro, o poder de compra do pecuarista frente ao milho, insumo essencial para a alimentação animal, recuou, em média, 29,5% – no ano passado, enquanto o pecuarista leiteiro precisava de, em média, 33 litros de leite para adquirir uma saca de milho de 60 kg (com base no Indicador ESALQ/BM&FBovespa, Campinas – SP), em 2021, são precisos 43 litros para a mesma compra.
Os preços dos grãos registraram quedas recentemente, mas o patamar ainda está elevado. Segundo o Cepea, outros importantes insumos da atividade leiteira também encareceram de forma intensa, como é o caso dos adubos e corretivos, combustíveis e suplementos minerais.
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