Política
PL e PT crescem em meio à polarização e legendas de centro perdem filiados para eleições de 2024

A contagem regressiva para as eleições municipais de 2024 revela um panorama político marcado pelo fortalecimento do PL e do PT, em um contexto de crescente polarização no cenário nacional. Enquanto isso, legendas consideradas de centro enfrentam perdas significativas em seus quadros filiados, evidenciando uma mudança no espectro partidário.
Com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mais de 16 milhões de eleitores estão inscritos em 29 siglas para as eleições municipais vindouras. O PT e o PL se destacam nesse cenário, tendo ganhado, juntos, cerca de 240 mil filiados nos últimos quatro anos. Por outro lado, partidos de centro, como União Brasil e MDB, experimentaram reduções em seus quadros filiados.
As informações, obtidas pelo Estadão, comparam os meses de abril de 2020 e 2024, anteriores às respectivas eleições municipais. O prazo para filiação partidária visando ao pleito de outubro próximo encerrou-se em 6 de abril. No entanto, nem todos os filiados apresentam intenções eleitorais.
De acordo com pesquisas, aproximadamente 70% das filiações dos últimos anos foram motivadas pelo engajamento nas atividades partidárias contra adversários políticos. Esse fenômeno, chamado de “engajamento pelo ódio”, contribui para o aumento das filiações partidárias, mesmo em um contexto de desconfiança em relação aos partidos tradicionais e à política em geral.
Em números absolutos, o PT e o PL se destacam. O Partido dos Trabalhadores, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teve um saldo positivo de 118.795 filiados (7,7%), superando a marca de 1,6 milhão. O PL, por sua vez, ampliou sua base em 121.566 filiados (15,8%) em quatro anos, alcançando quase 900 mil inscritos.
Por outro lado, alguns dos principais partidos considerados de centro enfrentam uma redução contínua no número de filiados. O MDB, por exemplo, maior legenda do país, com mais de 2 milhões de eleitores inscritos, perdeu 78 mil filiados em quatro anos, registrando um saldo negativo de 3,6%.
O União Brasil, que uniu DEM e PSL, e o MDB enfrentaram dificuldades semelhantes, com o primeiro experimentando uma queda de 24,6% em seus filiados desde a eleição municipal anterior. O contexto político, especialmente as mudanças de posicionamento de líderes partidários, pode explicar essas oscilações.
Alguns partidos, no entanto, apresentam crescimento. PSD e Republicanos têm atraído prefeitos em todo o Brasil, com saldo positivo de filiados nos últimos anos. O PSD, liderado por Gilberto Kassab, registrou um aumento de 15% em seus filiados, enquanto o Republicanos, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, cresceu cerca de 18%.
Os maiores crescimentos percentuais foram observados em partidos ideológicos de menor porte, como UP, PCO, PSOL, Rede e Novo. O Novo, por exemplo, reverteu uma tendência de queda ao aceitar o uso de recursos públicos em campanha e ao contar com o apoio de figuras proeminentes, como o ex-deputado federal Deltan Dallagnol.
Fonte: Estadão
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Política
Ronaldo Caiado afirma que irá lançar chapa com Gusttavo Lima à Presidência

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), disse nesta quarta-feira (5), que deve começar em breve a pré-campanha à Presidência da República de 2026 ao lado do cantor Gusttavo Lima. O evento de lançamento da chapa está agendado para o dia 4 de abril, em Salvador. Caiado ressaltou que a parceria com Lima está confirmada, mesmo que a filiação partidária do cantor ainda não tenha sido definida e possa ocorrer apenas no ano da eleição.
Os dois têm planos de realizar uma série de viagens por diversos Estados do Brasil, e a definição sobre quem será o candidato principal e quem ocupará a vice-presidência será baseada nas pesquisas eleitorais que forem realizadas. “Vamos sair juntos para disputar a Presidência. Em 2026, vamos decidir. Dia 4 de abril vou receber o título de cidadão baiano e vou lançar minha pré-candidatura. O Gusttavo Lima estará lá e vamos juntos caminhar os Estados. As decisões serão tomadas no decorrer da campanha. Mas uma decisão está tomada: nós andaremos juntos”, declarou ao Globo.
Gusttavo Lima, por sua vez, tem demonstrado um crescente interesse pela política, ajustando sua agenda musical para incluir compromissos políticos. Recentemente, ele se encontrou com o empresário Luciano Hang, que é conhecido por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o que pode indicar uma aproximação com figuras do cenário político.
A articulação de Caiado para a formação da chapa enfrenta concorrência acirrada entre possíveis candidatos da direita, como Jair Bolsonaro, que defende que irá manter a pré-candidatura, e o nome de Tarcísio de Freitas sendo cotado, apesar dele manter a versão de que concorrerá à reeleição pelo governo do Estado de São Paulo.
Fonte: Jovem Pan.
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Bancada do PT elege fim da escala 6×1 e isenção do Imposto de Renda como pautas para “salvar” popularidade de Lula

A bancada do PT na Câmara, liderada por Lindbergh Farias (RJ), elegeu o fim da escala 6×1 (seis dias de trabalho e um de descanso) como uma de suas principais bandeiras na disputa política neste ano. O outro foco é a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. A avaliação entre petistas é de que será preciso intensificar a defesa de medidas populares no Congresso para tentar alavancar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com foco na tentativa de reeleição em 2026.
Ainda não está definido se o próprio governo fará campanha pela redução da jornada de trabalho no comércio e em parte do setor de serviços, mas a bancada se preparar para centrar esforços na discussão, já a partir da próxima semana. A investida ocorre num momento em que o governo muda sua articulação política e entrega a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) para o comando da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
No último dia 25, a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) protocolou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a escala 4×3 (quatro dias de trabalho e três de descanso). O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) também é autor de uma PEC que trata do assunto.
Petistas ainda apostam que a mudança na SRI deixará a equipe de Lula mais coesa nesse debate político. A escolha de Gleisi também faz parte do “modo campanha” adotado pelo governo Lula, após a popularidade da gestão Lula 3 despencar. O perfil combativo da presidente do PT, que é popular entre a militância da sigla, foi levado em conta no xadrez da reforma ministerial.
Ao longo dos últimos dois anos, Lula estabeleceu um “tripé de rejeição”, até amargar o derretimento da popularidade em todo o País. Os três fatores que empurram o governo ladeira abaixo são apontados por integrantes da própria base aliada a Lula: erros na economia, apatia política e desconexão com a vida real do brasileiro.
Fonte: Estadão Conteúdo.
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