Destaque
Pesquisadores brasileiros avançam no sequenciamento do coronavírus

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) avançaram no sequenciamento genético do covid-19 que circula no Brasil. Em tempo recorde de 48 horas, o estudo sequenciou no último fim de semana 19 amostras de pacientes do Rio, Minas, Goiás, Rio Grande do Sul e São Paulo, ampliando a vigilância sobre as características genéticas do causador da pandemia de coronavírus.
O sequenciamento genético é importante para, entre outras respostas, identificar possíveis mutações, cadeias de transmissão e origem da chegada do vírus a uma região específica. O estudo realizado no LNCC pôde confirmar que a maioria das amostras é descendente de vírus que vieram da Europa, enquanto uma pequena parte chegou ao país diretamente da China.
A coordenadora do Laboratório de Bioinformática do LNCC, Ana Tereza Vasconcelos, explicou que a principal conclusão obtida é a confirmação da transmissão comunitária, o que se deu com a constatação de que o vírus coletado no Brasil já apresenta características próprias que o diferenciam geneticamente dos casos na Europa e Ásia.
“O vírus, por onde vai passando, vai mudando naturalmente. É normal que tenha saído da Ásia com uma característica, chegado na Europa e mudado”, explica ela, que afirma que o mesmo já ocorreu no Brasil. “Não é mais um vírus que está vindo de fora. Agora é transmissão comunitária, passando de um para o outro. Por isso o isolamento social é um fator importante nesse momento. Não é mais necessário que venha alguém de fora para trazer o vírus”.
A coordenadora do laboratório explica que confirmar a mutação do vírus não indica que a doença causada por ele pode ter se tornado mais ou menos perigosa. “Não há nenhuma conclusão em relação a isso. Ele está mudando como era de se esperar”, diz ela, que prevê que a continuidade do trabalho de sequenciamento vai poder identificar futuramente o impacto de condições geográficas nessa mutação.
O sequenciamento contou com a capacidade de processamento do supercomputador Santos Dumont e também com a colaboração de estudantes de pós-graduação. “Muito dessa força-tarefa que está nos laboratórios trabalhando é de alunos de pós graduação e de pós-doutores. Eles são o braço da gente para dar conta de tantos projetos e tantas análises”, destaca ela.
A pesquisa utilizou amostras coletadas de pacientes atendidos pela UFRJ e pelos laboratórios privados Hermes Pardini e Símile, com unidades em diferentes estados brasileiros. O trabalho se deu também com a colaboração da equipe que realizou o primeiro sequenciamento do covid-19 no país, em São Paulo. A pesquisadora Ester Sabino foi uma das coordenadoras do trabalho pioneiro no país e comemora que a pesquisa esteja se descentralizando.
“Acho que o principal avanço foi começar a já montar redes e as pessoas trabalharem em vários locais, e não ficar centralizado só em um único laboratório”, disse ela, que explicou que os pesquisadores devem juntar um número maior de amostras sequenciadas para fazer uma análise mais detalhada da história genética do vírus no país.
Esse trabalho nacional de sequenciamento será articulado pela Corona-ômica BR, uma iniciativa do comitê de especialistas Rede Vírus, que foi formado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Professor da Feevale e presidente da Sociedade Brasileira de Virologia, Fernando Spilki é coordenador da Corona-ômica BR, que já reúne 16 instituições nas cinco regiões do país.
O pesquisador explica que o sequenciamento em larga escala permitirá acompanhar a circulação do vírus e identificar se haverá mutações. “Isso tem aplicações que vão além da epidemiologia molecular, e podem auxiliar no manejo da prevenção da infecção, no diagnóstico e na terapêutica”, conta ele, que acrescenta que a estruturação dessa rede deixará o país mais preparado para epidemias futuras e contribuirá com a formação de jovens pesquisadores que estarão envolvidos no projeto.
“Temos o plano de sequenciar centenas de amostras no Brasil inteiro e, mais que isso, fazer novos esforços ao longo do tempo, acompanhando se com o avançar da pandemia vamos encontrar alterações no genoma viral ou não”.
ebc
Destaque
Inclusão e literatura: Marli Schiefelbein Arruda lançou mais um livro com acessibilidade

Aos 14 dias do mês de abril, na Biblioteca Pública, às 14h e 30 minutos, durante a 20ª Feira do Livro de Santa Rosa, RS a autora local Marli Schiefelbein Arruda lançou mais um livro com acessibilidade. É o resultado do projeto de mesmo nome: “O detetive Ocy e o mistério do boné”. Financiado pelo Fundo Municipal de cultura, Secretaria de Educação e Cultura e Prefeitura Municipal de Santa Rosa.
O segundo objeto é um link e QR code de acesso a audiolivro, em parceria com o projeto Traças digitais, da Unijui, na coordenação de Anderson Amaral de Oliveira e Josei Fernandes que está disponível desde final de maio. As ações da contrapartida foram realizadas na APADEV, no Patronato Agrícola – Centro da Esperança e da Cidadania, na APADA (com palestra e atividade de incentivo a criação traduzida em libras pelas professoras; na ACISAP com doação para as Bibliotecas de Rua, doação para a Biblioteca Pública Olavo Bilac, para a EEE Básico Professor Joaquim José Felizardo – CIEP e para a Secretaria de Educação e Cultura de Santa Rosa entregar às escolas municipais e suas bibliotecas.
“Sou muito grata a todos que tornaram possível mais este projeto que cumpri com muita satisfação sendo agente de inclusão.. Que a comunidade, região…Faça bom proveito dele, fomentando o incluir, a acessibilidade, a leitura e todos os benefícios que ela traz”. Encerra Marli.
[mailpoet_form id="1"]Destaque
Inteligência Artificial, criação de nova disciplina para escolas municipais é proposta por Carlos Nasi

Na Sessão do dia 14/04/2025, o Vereador Carlos Alberto Marchioro Nasi (Progressistas) protocolou um Projeto de Lei para incorporar nova disciplina a grade curricular das escolas municipais de Santa Rosa, trata-se da disciplina Inteligência Artificial (I.A.).
Nasi salienta que o uso da Inteligência Artificial na formação de alunos os familiariza com tecnologias emergentes, preparando-os para um futuro no qual a habilidade de interagir com sistemas inteligentes será cada vez mais essencial.
O vereador lembra que o cenário educacional deve se manter em constante evolução. A Inteligência Artificial emerge como uma ferramenta poderosa para enriquecer a experiência de aprendizado, proporcionando benefícios significativos para alunos, educadores e instituições de ensino.
“Independentemente da profissão futura que os alunos irão escolher, a Inteligência Artificial será útil, porque estará presente em todos os setores, sendo assim essa uma experiência que irá ajudar os alunos a enxergar novas possibilidades profissionais” completa o vereador.
Destaque
Ação solidária com galetos neste sábado busca ajudar santa-rosense em tratamento pós-cirúrgico

No dia 14 de março, Fernando Schmidt passou por uma cirurgia de grande porte. O que todos esperavam ser um processo de recuperação difícil, mas administrável, acabou se tornando um verdadeiro desafio. “Nós sabíamos que a cicatrização não seria fácil, mas não imaginávamos que chegaria a esse ponto”, conta Fernando.
No início, os curativos eram simples — apenas gases e esparadrapo. No entanto, a intensa secreção fez com que o tratamento básico não fosse suficiente. Isso resultou em uma infecção, abertura dos pontos e, em pouco tempo, Fernando estava com um corte de mais de 30 centímetros aberto na perna.
Foi então que surgiu uma nova esperança: o Tratamento por Pressão Negativa (TPN), também conhecido como curativo a vácuo. “Nos primeiros sete dias, o curativo drenava cerca de 800ml de secreção por dia. Desde então, sigo com esse tratamento, que tem ajudado muito, mesmo que de forma bem gradativa”, explica.
Esse tipo de tratamento é relativamente novo na medicina e ainda não é coberto pelo SUS, o que significa que todos os custos precisam ser pagos de forma particular. Para seguir com a recuperação, Fernando e seus amigos o estão organizando uma ação solidária.
Ação com venda de galetos será neste sábado na Vigor
Neste sábado, será realizada uma venda de galetos na Vigor com o objetivo de arrecadar fundos para o tratamento. Os cartões estão à venda no Papa Burguer, na própria Vigor, ou diretamente com Fernando, pelo WhatsApp (55 9 9222-8665) e Instagram (@schmidt_com_schmidt).
“Tenho uma turma de amigos e familiares que estão me apoiando muito. Eles têm sido essenciais nas vendas e na organização. Algumas empresas da região também estão contribuindo para que tudo aconteça da melhor forma”, agradece Fernando. “Sou muito grato por todos!”, finaliza.
[mailpoet_form id="1"]- Clima/Tempo5 anos atrás
Frio e gelo pode atingir o Brasil já em abril
- Uncategorized5 anos atrás
Isadora Heinrich é localizada viva em cativeiro
- Destaque5 anos atrás
94 empresas já anunciam fechamento em Santa Rosa
- Uncategorized5 anos atrás
Grave acidente na RS 344 em Santa Rosa
- Destaque5 anos atrás
Paciente com suspeita de coronavirus em Santa Rosa
- Destaque5 anos atrás
Atenção para não ser multado na Argentina
- Uncategorized5 anos atrás
Corpo de homem é encontrado sem vida
- Uncategorized5 anos atrás
Moradora acorda com gritos de mulher que fazia sexo e aciona a BM