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Pesquisa aponta redução na desigualdade de renda entre homens e mulheres
Maior escolaridade da força de trabalho e redução na diferença do que é pago para homens e mulheres com o mesmo grau de instrução são algumas das conclusões do Boletim de Trabalho, divulgado nesta quarta-feira (30/10) pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag).
Além do recuo na desigualdade em termos de renda, o estudo aponta um importante avanço no mercado por profissionais de ambos os sexos com formação superior.
A primeira edição do Boletim visa avaliar a forma como o período de baixo ritmo de crescimento econômico e de recessão da economia (entre 2014 e 2016), seguido do processo de lenta recuperação, impactou na força de trabalho nos diferentes níveis de escolaridade.
O documento, produzido com foco no Rio Grande do Sul a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), dá sequência às divulgações de pesquisas realizadas pelo DEE, que nas últimas semanas incluíram o Boletim de Conjuntura e os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado.
“Quem acompanha a série de estudos que estamos divulgando consegue perceber um cenário bastante completo sobre a evolução de desenvolvimento do Rio Grande do Sul. É uma base importante para sabermos para onde caminhamos e também uma orientação aos agentes econômicos nas suas decisões”, disse Gilberto Pompilio de Melo Filho, secretário adjunto de Planejamento e Orçamento da Seplag.
Maior grau de instrução
Entre o 2º trimestre de 2012 e o 2º trimestre de 2019, o Boletim aponta aumento no peso relativo dos segmentos mais escolarizados em ambos os sexos na composição da força de trabalho (FT).
As mulheres com Ensino Superior completo tiveram avanço no total da FT feminina de 17,4% para 23,2%. Entre os homens, a expansão passou de 8,9% para 14,4% do total.
No período analisado, o segmento com Ensino Médio completo era o mais representativo da força de trabalho, tanto entre homens (30,8% do total) como entre mulheres (32,1%). Esse dado mostra um avanço na comparação com o 2º trimestre de 2012, quando a população com Ensino Fundamental incompleto era a que tinha maior peso.
Quanto ao nível de instrução da população ocupada (mercado formal ou informal), em sete anos também houve aumento dos segmentos mais escolarizados. Entre as mulheres, o peso do subgrupo com Ensino Superior completo avançou de 17,8% no 2º trimestre de 2012 para 24,8% no 2º trimestre de 2019. No caso de homens, passou de 9,1% para 15%.
Ensino Médio incompleto tem a menor diferença
Quanto aos rendimentos recebidos por homens e mulheres, o Boletim aponta redução na desigualdade, mas com percentuais ainda altos. A maior diferença está justamente nos níveis mais altos de escolaridade.
Homens com Ensino Superior completo recebiam, no 2º trimestre de 2019, 34,6% mais do que as mulheres com o mesmo grau de instrução. O percentual é menor do que o registrado no 2º trimestre de 2012, mas está maior do que a mínima histórica, registrada no 2º trimestre de 2015, quando a diferença chegou a 30,5%.
A menor diferença nos rendimentos se encontra no segmento com Ensino Médio incompleto, onde homens ganham 17% a mais do que as mulheres com o mesmo grau de instrução. O percentual aponta queda quando comparado com o início da série em 2012, quando a diferença era de 29,8%.
No segmento com Ensino Médio, o mais representativo entre a população ocupada, as mulheres recebem 25,2% a menos do que os homens, também abaixo do registrado no 2º trimestre de 2012, quando a diferença era de 33,6%.
“A redução na diferença dos rendimentos entre homens e mulheres é uma constatação positiva, mas os dados apontam um percentual ainda alto de desigualdade, que devem ser analisados com atenção para a elaboração de ações para atacar este problema”, avalia a coordenadora da Divisão de Pesquisa Econômica Aplicada do DEE, Daiane Menezes.
Trabalho formal e instrução
Considerando o período entre 2006 e 2018, avaliado na Relação Anual de Informações Sociais (Rais), o percentual de empregados formais no Rio Grande do Sul que não havia completado o Ensino Fundamental era de 22,7% em 2006, caindo para 11,7% em 2018. Entre a população com Ensino Superior completo, o percentual subiu de 14,1% para 21,1%.
Entre os setores econômicos, o perfil da força de trabalho também se diferencia. Em 2018, a agropecuária concentrava 41,2% dos seus trabalhadores sem Ensino Fundamental completo, percentual muito acima do segundo colocado no ranking, a construção civil, que conta com 23% dos empregados formais com este nível de instrução.
Em 2018, os setores de comércio e serviços concentraram, por sua vez, os maiores percentuais de trabalhadores com Ensino Médio completo (64,4% e 52,1%, respectivamente), uma alta em comparação a 2006, quando a população com este grau de instrução concentrava 48,9% e 40,0% dos trabalhadores formais.
Entre os homens e mulheres com Ensino Superior, a administração pública é o destaque. Em 2018, este setor concentrava 58,2% dos trabalhadores com esta instrução, ante 31,1% do registrado em 2006.
Quanto à geração total de empregos, de acordo com o Caged, nos últimos 12 meses, entre outubro de 2018 e setembro de 2019, o Rio Grande do Sul registrou a criação de 15.563 vagas, com destaque para o setor de serviços e comércio, cujo grau de instrução dos trabalhadores contratados é predominantemente o Ensino Médio completo.
A próxima edição do Boletim de Trabalho do DEE será lançada em dezembro, após a divulgação dos dados da Pnad.
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Michelle Bolsonaro não estará em ato por anistia pelo 8 de Janeiro em Copacabana

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não estará presente no ato pela anistia aos condenados do 8 de Janeiro, convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o domingo (16), em Copacabana, no Rio. Michelle realizou uma cirurgia e, segundo sua assessoria, não está liberada para atividades do porte de uma manifestação para evitar riscos à recuperação.
Michelle é presidente do PL Mulher e discursaria no trio elétrico principal do evento. A vice-presidente da ala feminina do partido, a vereadora de Fortaleza (CE) Priscila Costa, fará pronunciamento aos manifestantes no lugar da ex-primeira-dama.
A mulher do ex-presidente é uma das figuras que aparece convocando a população a comparecer ao ato em vídeo postado em redes sociais na segunda-feira (10). A gravação foi compartilhada por apoiadores de Bolsonaro.
O evento deve reunir as principais figuras da direita em Copacabana. Inicialmente, a pauta dos manifestantes incluía o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas o mote foi desautorizado por Bolsonaro.
Agora, o ato vai focar em pedir a aprovação do “PL da Anistia”, que propõe o perdão aos crimes dos condenados pelos ataques golpistas aos prédios dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023. Familiares das pessoas detidas na ocasião terão espaço para discursar, ao lado de políticos e aliados de Bolsonaro.
Na quinta-feira (13), o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que deve apresentar o projeto de lei que anistia os condenados pelos atos como prioridade do partido na próxima reunião de líderes da Casa, prevista para o próximo dia 20.
Caso a proposta seja incluída na pauta pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), o projeto pode ser votado pelo plenário da Casa na semana entre 24 e 28 de março.
Fonte: Estadão Conteúdo.
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Lucro da Eletrobras em 2024 é de R$ 10 bilhões

O lucro financeiro da Eletrobras em 2024 foi de R$ 10,4 bilhões, superior em 136% ao registrado no balanço do ano anterior. O Conselho de Administração aprovou a maior distribuição de remuneração aos acionistas da história. São R$ 4 bilhões em dividendos – considerando os intercalares pagos, de R$ 2,2 bilhões referentes a 41% do resultado do exercício de 2024. A Eletrobras foi privatizada em 2022.
“A Eletrobras é hoje uma empresa focada em conquistar clientes e catalisar negócios a partir de energia limpa e renovável. Nosso objetivo é acelerar ainda mais os ganhos de eficiência e segurança dos ativos para oferecermos retornos sustentáveis ao longo do tempo”, afirmou o presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro.
A retomada de investimentos teve destaque no ano passado, chegando a R$ 7,7 bilhões, com ênfase na modernização das usinas hidrelétricas e na gestão desses ativos, assim como nos reforços e melhorias de linhas de transmissão. São 234 projetos de reforços e melhorias de grande porte em transmissão, com investimentos de R$ 3,3 bilhões, contribuindo com a segurança energética do país.
O foco em resiliência e eficiência operacional também marcou a participação da empresa nos leilões promovidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), onde foram arrematados quatro lotes com investimentos estimados de R$ 5,6 bilhões.
Os investimentos da companhia priorizam projetos como as obras de revitalização do sistema de transmissão em corrente contínua de alta-tensão de Itaipu, com recursos estimados em R$ 1,9 bilhão; e a Transnorte Energia, linha de transmissão de 724 km que conecta Manaus a Boa Vista, integrando o estado de Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN), com investimentos previstos de R$ 3,3 bilhões.
De acordo com Ivan Monteiro, neste ano a Eletrobras seguirá investindo em ritmo elevado e ampliará os esforços para que o foco em clientes ganhe relevância em suas operações. Segundo ele, a consolidação das transformações pós-privatização permitirá que a gestão da empresa dê ênfase cada vez maior no crescimento e ganhos de eficiência nos próximos anos.
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NASA: Nível do mar está subindo mais rápido que o previsto

O nível global do mar subiu mais rápido que o previsto em 2024, segundo uma análise liderada pela NASA. O aumento registrado foi de 0,59 centímetro por ano, superior à taxa esperada de 0,43 centímetro anual.
A principal causa dessa aceleração foi a expansão da água do oceano devido ao aquecimento global, fenômeno conhecido como expansão térmica. Esse fator superou, pela primeira vez em anos, a contribuição do derretimento de geleiras e calotas polares para o aumento do nível do mar.
“O aumento que vimos em 2024 foi maior do que o esperado”, afirmou Josh Willis, pesquisador da NASA. “O oceano continua subindo, e a taxa de elevação está cada vez mais rápida”, completou.
Desde 1993, o nível global do mar subiu 10 centímetros. No mesmo período, a taxa anual de elevação mais que dobrou.
Os dados são coletados por uma série ininterrupta de satélites desde a década de 1990, atualmente representados pelo Sentinel-6. Seu satélite gêmeo, o Sentinel-6B, será lançado em breve para continuar esse monitoramento.
A relação entre o calor e a elevação dos oceanos se explica pela forma como a água se organiza em camadas. A superfície é composta por águas mais quentes e leves, enquanto as profundezas são ocupadas por águas frias e densas. Normalmente, o calor da superfície demora a atingir camadas mais profundas.
No entanto, ventos fortes e correntes oceânicas podem misturar essas camadas, facilitando a penetração do calor. Um exemplo é o Oceano Antártico, onde grandes correntes inclinam as camadas de água, permitindo maior transferência de calor.
Outro fator é o El Niño, evento climático caracterizado pelo deslocamento de uma grande massa de água quente do Pacífico Ocidental para o Pacífico Central e Oriental. Esse movimento também influencia a distribuição do calor nos oceanos.
O ano de 2024 foi o mais quente já registrado, e os oceanos responderam a esse aquecimento atingindo seus níveis mais altos em três décadas.
A aceleração do aumento do nível do mar tem implicações graves para regiões costeiras, ameaçando comunidades e ecossistemas. Especialistas alertam para a necessidade de ações urgentes para mitigar as mudanças climáticas e seus impactos.
Fonte: MetSul.
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