Agro
Pescadores e Agricultores de Porto Vera Cruz são beneficiados com programa de Assistência Técnica e Social
Pescadores e agricultores familiares de Porto Vera Cruz, no Noroeste do Estado, recebem assessoramento continuado e gratuito da Emater/RS-Ascar para a melhoria das condições socioeconômicas e de qualidade de vida. Eles são beneficiários do Programa de Fomento à Inclusão Produtiva Rural e foram recebidos na segunda-feira (09/09) em uma capacitação técnico-social realizada na propriedade dos agricultores familiares Telmo e Ana Benz, que acessaram a política pública do Programa de Fomento em 2014. Esse programa é resultado de acordo de cooperação técnica com o Ministério do Desenvolvimento Social e Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SeapDR) do RS, através de Instrumento Específico de Parceria com a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater).
Na ocasião, os Benz relataram aos novos beneficiários a satisfação com os resultados do Programa, de modo especial com a aplicação do recurso recebido através de ações planejadas no projeto produtivo, que abrange a produção e comercialização de laranjas. “As ações de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social visam assessorar e intervir na realidade destas famílias, promovendo mudanças, ao mesmo tempo em que leva em conta as singularidades de públicos especiais e em vulnerabilidade”, comenta a extensionista social em Porto Vera Cruz, Neiva Marines Benke.
Durante a visita, além da constatação do êxito do pomar de laranjas, as famílias visitantes foram orientadas sobre a produção de alimentos para autoconsumo, com a manutenção de pomares e hortas básicas e a criação de pequenos animais, gerando economia e garantindo a diversidade e qualidade dos alimentos, mesmo em pequenos espaços.
A discussão foi permeada por uma intensa troca de saberes entre a família, técnicos e os demais beneficiários, ressaltando a importância do bom uso dos recursos recebidos através das Políticas Públicas, com planejamento de ações a médio e longo prazos, dentro das possibilidades de cada família.
Além de todas as questões técnicas tratadas durante a visita, os participantes foram contemplados com a oportunidade de conhecer um ponto turístico natural, muito bem preservado e valorizado pelos agricultores, uma gruta de pedra. Nessa oportunidade foi enfatizada a importância de enxergar na propriedade a possibilidade de desenvolver atividades turísticas, o que pode trazer uma fonte de renda às mesmas.
Entenda os Programas
A assistente técnica regional social da Emater/RS-Ascar, Vanessa Gnoatto, explica que para serem beneficiadas as famílias tiveram que estar inscritas no CAD Único, possuir renda mensal per capita de até R$ 89,00 e encaminhar a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). “O principal objetivo da ação com as famílias é, além de financiar atividades produtivas, estender a elas a política pública de Aters, trabalhando a segurança alimentar das mesmas, com possibilidade de venda do excedente”, acrescenta Vanessa.
A primeira etapa de execução do Programa consistiu no diagnóstico para levantamento da situação socioeconômica das famílias beneficiárias e, a partir disso, elaborou-se um projeto produtivo, de acordo com a vocação e as condições das famílias apontadas no diagnóstico. Para a viabilização do projeto produtivo junto às residências das famílias é disponibilizado o valor de R$ 2.400,00 por família, sendo que a destinação dos recursos deverá ser devidamente comprovada.
As atividades planejadas pela equipe municipal da Emater/RS-Ascar e as propostas para o assessoramento deste público consideram todos os aspectos que o compõem, desde a questão produtiva, como as ambientais e socioculturais. “Ou seja, é imprescindível ultrapassar o fator meramente econômico, valorizando o conhecimento popular, seu modo de viver e de produzir e se relacionar com o meio ambiente”, lembra a extensionista Neiva.
Agro
Três municípios da Região Celeiro estão entre os 15 municípios em situação de emergência no RS

A falta de chuvas no Rio Grande do Sul está provocando grandes prejuízos nas lavouras. A Emater informou que ainda está levantando oficialmente os prejuízos, porém diversas cidades já registraram perdas de mais de 80% nas produções.
Até a noite desta terça-feira (21), 15 municípios haviam decretado situação de emergência em razão da estiagem, conforme a Defesa Civil. Outras cinco cidades registraram perdas significativas mas ainda não decretaram emergência. A maioria delas é do Norte ou Noroeste do estado. Veja lista abaixo.
Das 15, apenas uma teve teve a situação homologada pelo estado e pela União até esta terça. Júlio de Castilhos decretou situação de emergência no dia 6 de dezembro e teve homologação no dia 16. As outras cidades ainda tem prazo de 180 dias para comprovar a situação, apresentando laudos de pessoas afetadas, situação da agricultura, entre outros aspectos.
Agro
SEAPDR detecta gafanhotos nativos em Coronel Bicaco e outros quatro municípios da região

Agro
Preço ao produtor de leite teve queda real de 5% neste ano

A pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, mostra que o preço do leite captado em outubro e pago aos produtores em novembro recuou 6,2% e chegou a R$ 2,1857/litro na “Média Brasil” líquida, uma retração de 2,5%, em comparação ao mesmo mês do ano passado.
É a segunda queda consecutiva dos preços no campo. Com isso, a variação acumulada em 2021 (de janeiro a novembro) está, pela primeira vez neste ano, negativa, em 5%, em termos reais.
A pesquisa do Cepea mostra que, de setembro para outubro, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) recuou 0,87% na “Média Brasil”.
Os dados mostram que, mesmo com o retorno das chuvas da primavera, que favorecem a disponibilidade de pastagem, a produção de leite segue limitada neste ano pelo aumento dos custos de produção e por consequentes desinvestimentos na atividade.
CUSTO DE PRODUÇÃO
De janeiro a outubro, o poder de compra do pecuarista frente ao milho, insumo essencial para a alimentação animal, recuou, em média, 29,5% – no ano passado, enquanto o pecuarista leiteiro precisava de, em média, 33 litros de leite para adquirir uma saca de milho de 60 kg (com base no Indicador ESALQ/BM&FBovespa, Campinas – SP), em 2021, são precisos 43 litros para a mesma compra.
Os preços dos grãos registraram quedas recentemente, mas o patamar ainda está elevado. Segundo o Cepea, outros importantes insumos da atividade leiteira também encareceram de forma intensa, como é o caso dos adubos e corretivos, combustíveis e suplementos minerais.
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