Política
Partido de Bolsonaro cresce entre policiais e pastores; partido de Lula é o que mais lança professores

Após a filiação do ex-presidente Jair Bolsonaro, o PL se destacou nas eleições municipais deste ano como um dos partidos com maior concentração de candidatos da área de segurança e de identidade religiosa. Segundo um levantamento, o partido de Bolsonaro agora lidera o número de candidaturas ligadas à segurança, especialmente de policiais civis e militares, e ocupa a segunda posição entre candidatos religiosos, predominantemente pastores evangélicos.
Especialistas apontam que esses dados refletem a capacidade de articulação do bolsonarismo nessas duas bases eleitorais, onde partidos de esquerda têm pouca penetração. Em contraste, o PT é o partido com o maior número de candidatos que se identificam como professores — uma categoria com menor presença em partidos de direita como o PL.
Na área de segurança, o PL saltou de 450 candidaturas na última eleição municipal, antes da filiação de Bolsonaro, para 950 este ano. Ao todo, há cerca de 6 mil candidatos que se identificam com ocupações ligadas às forças de segurança, ou que utilizam termos como “soldado” e “delegado” em seus nomes de urna.
Em 2020, o PSL liderava essa categoria, com 753 candidatos. Após a fusão com o DEM, o PSL deu origem ao União Brasil, que hoje é o terceiro partido com mais candidatos policiais.
Na área religiosa, o Republicanos, partido criado em 2005 como braço político da Igreja Universal, continua liderando as candidaturas de pastores, mas o PL se aproximou consideravelmente em 2024.
“O bolsonarismo consegue organizar essas categorias e fortalece nichos que representam cerca de 20% dos votos. Por isso, consegue formar bancadas grandes nas eleições proporcionais”, explica Josué Medeiros, cientista político e coordenador do Observatório Político e Eleitoral da UFRJ.
Partidos de esquerda
Em contraste com o PL, os partidos de esquerda têm poucas candidaturas com identidade religiosa ou ligadas à segurança. No PT, apenas 0,4% dos candidatos se enquadram em cada uma dessas categorias, enquanto entre os partidos bolsonaristas esse percentual ultrapassa 2%.
O PT, por sua vez, foi o partido que mais lançou candidatos professores em 2024, mantendo a posição de 2020. Medeiros sugere que isso pode ser resultado da articulação dos partidos de esquerda com o movimento sindical dos professores. Já partidos próximos a Bolsonaro, como o PRTB, estão entre os que menos abrigam candidatos dessa categoria.
Fonte: Jornal o Sul
Destaque
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Política
Ronaldo Caiado afirma que irá lançar chapa com Gusttavo Lima à Presidência

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), disse nesta quarta-feira (5), que deve começar em breve a pré-campanha à Presidência da República de 2026 ao lado do cantor Gusttavo Lima. O evento de lançamento da chapa está agendado para o dia 4 de abril, em Salvador. Caiado ressaltou que a parceria com Lima está confirmada, mesmo que a filiação partidária do cantor ainda não tenha sido definida e possa ocorrer apenas no ano da eleição.
Os dois têm planos de realizar uma série de viagens por diversos Estados do Brasil, e a definição sobre quem será o candidato principal e quem ocupará a vice-presidência será baseada nas pesquisas eleitorais que forem realizadas. “Vamos sair juntos para disputar a Presidência. Em 2026, vamos decidir. Dia 4 de abril vou receber o título de cidadão baiano e vou lançar minha pré-candidatura. O Gusttavo Lima estará lá e vamos juntos caminhar os Estados. As decisões serão tomadas no decorrer da campanha. Mas uma decisão está tomada: nós andaremos juntos”, declarou ao Globo.
Gusttavo Lima, por sua vez, tem demonstrado um crescente interesse pela política, ajustando sua agenda musical para incluir compromissos políticos. Recentemente, ele se encontrou com o empresário Luciano Hang, que é conhecido por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o que pode indicar uma aproximação com figuras do cenário político.
A articulação de Caiado para a formação da chapa enfrenta concorrência acirrada entre possíveis candidatos da direita, como Jair Bolsonaro, que defende que irá manter a pré-candidatura, e o nome de Tarcísio de Freitas sendo cotado, apesar dele manter a versão de que concorrerá à reeleição pelo governo do Estado de São Paulo.
Fonte: Jovem Pan.
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Bancada do PT elege fim da escala 6×1 e isenção do Imposto de Renda como pautas para “salvar” popularidade de Lula

A bancada do PT na Câmara, liderada por Lindbergh Farias (RJ), elegeu o fim da escala 6×1 (seis dias de trabalho e um de descanso) como uma de suas principais bandeiras na disputa política neste ano. O outro foco é a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. A avaliação entre petistas é de que será preciso intensificar a defesa de medidas populares no Congresso para tentar alavancar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com foco na tentativa de reeleição em 2026.
Ainda não está definido se o próprio governo fará campanha pela redução da jornada de trabalho no comércio e em parte do setor de serviços, mas a bancada se preparar para centrar esforços na discussão, já a partir da próxima semana. A investida ocorre num momento em que o governo muda sua articulação política e entrega a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) para o comando da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
No último dia 25, a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) protocolou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a escala 4×3 (quatro dias de trabalho e três de descanso). O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) também é autor de uma PEC que trata do assunto.
Petistas ainda apostam que a mudança na SRI deixará a equipe de Lula mais coesa nesse debate político. A escolha de Gleisi também faz parte do “modo campanha” adotado pelo governo Lula, após a popularidade da gestão Lula 3 despencar. O perfil combativo da presidente do PT, que é popular entre a militância da sigla, foi levado em conta no xadrez da reforma ministerial.
Ao longo dos últimos dois anos, Lula estabeleceu um “tripé de rejeição”, até amargar o derretimento da popularidade em todo o País. Os três fatores que empurram o governo ladeira abaixo são apontados por integrantes da própria base aliada a Lula: erros na economia, apatia política e desconexão com a vida real do brasileiro.
Fonte: Estadão Conteúdo.
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