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Política

Participação de eleitores de 16 e 17 anos será a menor em uma eleição municipal desde 1990

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Esses jovens representam 0,7% do eleitorado em 2020 contra 1,6% na última eleição municipal

 

Aos 17 anos, o estudante Ravi Galbes está ansioso para votar pela primeira vez neste ano. “Além de ser uma experiência nova também é uma responsabilidade nova, levando em consideração da importância que um voto tem, ele define o nosso futuro, o nosso presente e também diz muito sobre quem a gente é”, afirma. Essa é a mesma expectativa do estudante Matheus Gomes que, aos 19 anos, também vai fazer a estreia nas urnas em novembro. Ele conta que aprendeu com os pais, desde cedo, a importância de exercer o direito do voto. “Desde pequeno eu sempre acompanhei meus pais na eleição. Eu peguei isso um pouco de exemplo.”

As urnas brasileiras aguardam Ravi, Matheus e pouco mais de 1 milhão de jovens eleitores a escolherem os representantes nas eleições municipais de 2020. Mas esse número de eleitores jovens já foi maior. Na verdade, já foi bem maior. A participação de eleitores jovens, com 16 e 17 anos de idade, no pleito municipal de novembro será a menor em uma eleição brasileira desde 1990. Dados do TSE, o Tribunal Superior Eleitoral, apontam que estão aptos a votar este ano pouco mais de 1 milhão de eleitores desse grupo, número 55% menor que o contabilizado em 2016. Esses jovens representam 0,7% do eleitorado contra 1,6% na última eleição municipal. Há 30 anos, para se ter uma ideia, eram 3,5% dos votantes.

A pandemia seria uma das hipóteses, mas, segundo o professor de ciência política da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Hilton Fernandes, diz que esse queda também é fruto de uma frustração dos jovens com a Política. “Por tudo que aconteceu nos últimos anos, as denúncias de corrupção, os diversos casos envolvendo políticos, mas também a própria história que a gente viu, um impeachment, depois um presidente muito mal avaliado e na sequência uma eleição muito polarizada. Essa eleição muito polarizada de 2018 pode ter afastado os jovens da política tradicional”, explica. Ele também pontua que os partidos políticos devem mais oportunidade para os jovens discutirem e amadurecerem a ideia da importância do voto e da democracia. O Brasil tem quase 148 milhões de pessoas aptas a participar das eleições municipais de 2020 cujo primeiro turno está marcado para 15 de novembro.

 

 

Jovem Pan

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Política

Ronaldo Caiado afirma que irá lançar chapa com Gusttavo Lima à Presidência

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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), disse nesta quarta-feira (5), que deve começar em breve a pré-campanha à Presidência da República de 2026 ao lado do cantor Gusttavo Lima. O evento de lançamento da chapa está agendado para o dia 4 de abril, em Salvador. Caiado ressaltou que a parceria com Lima está confirmada, mesmo que a filiação partidária do cantor ainda não tenha sido definida e possa ocorrer apenas no ano da eleição.

 

Fonte: Jovem Pan.

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Política

Bancada do PT elege fim da escala 6×1 e isenção do Imposto de Renda como pautas para “salvar” popularidade de Lula

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A bancada do PT na Câmara, liderada por Lindbergh Farias (RJ), elegeu o fim da escala 6×1 (seis dias de trabalho e um de descanso) como uma de suas principais bandeiras na disputa política neste ano. O outro foco é a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. A avaliação entre petistas é de que será preciso intensificar a defesa de medidas populares no Congresso para tentar alavancar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com foco na tentativa de reeleição em 2026.

Ainda não está definido se o próprio governo fará campanha pela redução da jornada de trabalho no comércio e em parte do setor de serviços, mas a bancada se preparar para centrar esforços na discussão, já a partir da próxima semana. A investida ocorre num momento em que o governo muda sua articulação política e entrega a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) para o comando da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

No último dia 25, a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) protocolou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a escala 4×3 (quatro dias de trabalho e três de descanso). O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) também é autor de uma PEC que trata do assunto.

Petistas ainda apostam que a mudança na SRI deixará a equipe de Lula mais coesa nesse debate político. A escolha de Gleisi também faz parte do “modo campanha” adotado pelo governo Lula, após a popularidade da gestão Lula 3 despencar. O perfil combativo da presidente do PT, que é popular entre a militância da sigla, foi levado em conta no xadrez da reforma ministerial.

Ao longo dos últimos dois anos, Lula estabeleceu um “tripé de rejeição”, até amargar o derretimento da popularidade em todo o País. Os três fatores que empurram o governo ladeira abaixo são apontados por integrantes da própria base aliada a Lula: erros na economia, apatia política e desconexão com a vida real do brasileiro.

 

Fonte: Estadão Conteúdo.

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Política

Apreender passaporte de Eduardo visa criar constrangimento, diz Bolsonaro

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O ex-presidente Jair Bolsonaro criticou, no domingo (2), a possível apreensão do passaporte do filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), alvo de uma notícia-crime que lhe atribui crimes contra a soberania nacional.

“A possível apreensão do passaporte do Deputado Eduardo Bolsonaro visa criar constrangimento, ou instruir ação judicial para impedi-lo de assumir a Comissão de Relações Exteriores”, escreveu, nas redes sociais, o ex-chefe do Executivo, cujo próprio passaporte foi apreendido em fevereiro do ano passado pela Polícia Federal (PF). O documento segue retido até hoje.

Na semana passada, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), e o deputado Rogério Correia (PT-MG) apresentaram notícia-crime à Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo que Eduardo seja investigado criminalmente por articular reações ao Supremo Tribunal Federal (STF) junto a políticos dos Estados Unidos.

A dupla solicitou também que o passaporte do parlamentar seja apreendido para interromper as “condutas ilícitas em curso”. Para os deputados, o filho do ex-presidente capitaneou uma “verdadeira tentativa de constranger não só um integrante de um dos Poderes da República, mas o próprio Poder Judiciário nacional”.

Nas redes, Eduardo afirmou que a atividade dele no exterior é “denunciar os fatos que acontecem no Brasil”.

“Querem atropelar a imunidade parlamentar, querem acabar com a liberdade de expressão”, disse, em vídeo, o congressista.

No último sábado (1º), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, pediu que a PGR se manifeste, em até cinco dias, sobre a notícia-crime apresentada pelos deputados petistas.

Eduardo afirmou que há um “jogo combinado” entre Moraes, PT e PGR e que a “maior probabilidade” é que seu passaporte seja apreendido. De acordo com o parlamentar, a medida facilitaria o monitoramento e o cumprimento de uma eventual ordem de prisão contra ele.

“Os deputados do PT fazem a narrativa, o Alexandre de Moraes puxa para ele dizendo que trata-se de mais um caso do 8 de Janeiro, manda para a Procuradoria-Geral da República, depois manda um recado ou fala diretamente com o Paulo Gonet e diz ‘olha, aceita aí para não ficar tão feio parecendo que sou só eu perseguindo o Eduardo”, em entrevista ao canal Programa 4 por 4 no YouTube.

Em uma manifestação anterior em suas redes sociais, o deputado justificou ainda que sua atuação no exterior se limita a denunciar o que ocorre no Brasil, citando o 8 de Janeiro e as prisões do ex-deputado Daniel Silveira, de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça no governo Bolsonaro, e do também ex-ministro e general Walter Braga Netto. “Vai ter que cortar minha língua para me fazer parar”, disse Eduardo Bolsonaro no sábado.

 

Fonte: O Sul.

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