Política
Para Lula, presidente da Argentina deve pedir desculpas ao Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta quarta-feira (26) que o presidente da Argentina, Javier Milei, precisa pedir desculpas ao Brasil. Lula argumentou que Milei fez muitas declarações inadequadas sobre ele e sobre o país. Embora a Argentina seja o principal parceiro comercial do Brasil na América do Sul, Lula e Milei ainda não se encontraram desde que o argentino assumiu a presidência em dezembro passado, ocasião em que o Brasil foi representado pelo chanceler Mauro Vieira.
“Eu não conversei com o presidente da Argentina porque acho que ele tem que pedir desculpas ao Brasil e a mim; ele falou muita bobagem. Só quero que ele peça desculpas. A Argentina é um país que gosto muito, é muito importante para o Brasil, e o Brasil é muito importante para a Argentina. Não é um presidente da República que vai criar uma cizânia entre o Brasil e a Argentina”, disse Lula em entrevista ao Portal UOL.
“O povo argentino e o povo brasileiro são maiores do que os presidentes e querem viver bem, em paz. Então, se o presidente da Argentina governar seu país já está de bom tamanho, não precisa governar o mundo”, acrescentou Lula.
Javier Milei, que se autodenomina “anarcocapitalista”, foi eleito presidente em uma coligação conservadora e se posiciona como um defensor do liberalismo extremo. Durante a campanha eleitoral, ele criticou abertamente o presidente Lula e ameaçou cortar relações com o Brasil.
Apesar dessas declarações, as relações entre os dois países continuam. Em abril, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, recebeu a chanceler argentina, Diana Mondino, em sua primeira visita oficial a Brasília desde a posse de Milei. Durante o encontro, discutiram temas como infraestrutura de fronteira, cooperação em energia e defesa, melhorias na Hidrovia Paraguai-Paraná e fortalecimento do Mercosul e da integração regional.
Foragidos de 8 de janeiro
Outro tema em discussão entre as autoridades dos dois países é a situação dos foragidos dos eventos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Na semana passada, o Itamaraty recebeu do governo argentino uma lista com nomes de brasileiros que estão foragidos na Argentina e que cumpriam medidas cautelares por participação nos atos de 8 de janeiro. O documento foi encaminhado ao STF, que havia solicitado ao Itamaraty que fizesse a consulta ao governo argentino.
Lula defende que aqueles já condenados sejam extraditados ou cumpram suas penas na Argentina. Segundo o presidente, o tema está sendo tratado “da forma mais diplomática possível”.
“Dos que estão lá, eu não sei o número exato, cerca de 60 pessoas, você tem uma parte já condenada. Tanto meu ministro [da Justiça, Ricardo Lewandowski], quanto o Andrei [Passos, diretor da Polícia Federal] e o Mauro Vieira, do Itamaraty, estão discutindo para ver: se esses caras não quiserem vir, que sejam presos lá e fiquem presos na Argentina. Se não, venham para cá”, disse Lula.
Os trâmites para uma eventual extradição para o Brasil dependem de um pedido formal pelo Judiciário e são responsabilidade do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O Itamaraty atua de forma auxiliar na tramitação de documentos.
No início deste mês, a Polícia Federal realizou uma operação para cumprir mandados de prisão de centenas de investigados por envolvimento na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes. Os alvos são pessoas foragidas ou que descumpriram medidas cautelares determinadas pelo STF, incluindo aqueles que romperam tornozeleiras eletrônicas e fugiram para países como Argentina e Uruguai. Condenados a penas superiores a dez anos de prisão, eles recorrem em liberdade das condenações.
Até o dia seguinte à operação, pelo menos 50 pessoas foram presas, e a PF continua trabalhando para localizar e capturar outros 159 condenados ou investigados considerados foragidos. As diligências fazem parte da Operação Lesa Pátria, que desde o ano passado investiga os responsáveis e executores dos ataques.
Fonte: Jornal o Sul
Economia
Lula sanciona com vetos projeto de renegociação das dívidas dos Estados com o governo federal
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, com vetos, o projeto que cria regras mais flexíveis para o pagamento das dívidas bilionárias dos Estados com o governo federal. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (14).
Lula vetou trechos que, na visão do governo, geravam impacto no resultado primário das contas públicas, ou seja, na busca pelo equilíbrio entre receita e despesas em 2025 e nos próximos anos.
Esses trechos deverão ser analisados novamente pelo Congresso, que pode, se atingir um número mínimo de votos, restaurar as partes vetadas e incluí-las novamente no texto.
“A sanção presidencial reforça o compromisso com a solução das dívidas dos Estados, possibilitando a redução dos juros, o alongamento das dívidas e o uso de ativos para abatimento dos débitos, incentivando uma gestão fiscal responsável e investimentos em áreas prioritárias para o desenvolvimento do País”, informou o governo.
Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia antecipado essa posição do governo. Segundo ele, mudanças feitas pelo Congresso no projeto original não contavam com o aval da equipe econômica.
O valor da dívida dos Estados, segundo o Tesouro Nacional, estava em quase R$ 800 bilhões no ano passado. A maior parte do montante se refere a quatro Estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
O projeto recebeu o apoio do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que deixará o cargo daqui a duas semanas. Minas Gerais, Estado que o elegeu, é um dos principais beneficiados pela renegociação das condições dessas dívidas. O Estado deve cerca de R$ 163 bilhões à União, segundo a Secretaria da Fazenda mineira.
O que prevê a nova lei
Pelas novas regras, os Estados poderão renegociar as dívidas com desconto nos juros e parcelamento em até 30 anos com a União. Para isso, terão que comprovar o atendimento a algumas regras de boa gestão. No atual modelo, as dívidas são corrigidas pelo que for menor entre a taxa básica de juros, a Selic, e a inflação oficial do País mais 4% ao ano.
O texto do projeto aprovado pelos parlamentares mantém o formato atual dos juros (IPCA + 4%), mas prevê mecanismos para reduzir e até zerar esses 4% adicionais. Estados que comprovarem “boa situação fiscal” terão direito, ainda, a usar um fundo de “equalização federativa”.
A tentativa de renegociar as dívidas dos Estados se estende pelo menos desde 1993. Em 1997, a União assumiu os débitos dos entes junto ao mercado. Então, os Estados passaram a dever ao Tesouro Nacional. A Lei de Responsabilidade Fiscal, de 2000, trouxe mais rigidez ao punir Estados que atrasam os pagamentos.
Fonte: O Sul.
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Fernando Classmann é nomeado secretário adjunto de Desenvolvimento Urbano no Governo do Estado
Fernando Classmann foi nomeado secretário estadual adjunto de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano. Fernando é sobrinho do líder da bancada do União Brasil, deputado Aloisio Classmann; é advogado e foi vereador nos municípios de Boa Vista do Buricá e Santa Rosa, onde atuou como secretário de Esportes. Atualmente é assessor especial da Casa Civil do Governo do Estado, cargo que deixa para assumir a pasta..
Destaque
“Gusttavo Lima quer ajudar o país”, diz presidente do PL em meio a disputa de partidos pelos cantor
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, elogiou à CNN a intenção do cantor sertanejo Gusttavo Lima de entrar na política. Para o dirigente do partido de Jair Bolsonaro, o cantor quer “ajudar o Brasil” e, por isso, merece elogiado.
“Gustavo é um grande cara e quer ajudar o país”, disse Valdemar. “Acho que ele quer melhorar o Brasil. Temos de aplaudir e querer bem quem tem a situação dele e se interessa pelo país”, completou. O aceno do dirigente de direita ocorre no momento em que siglas de centro-direita, como PP e União Brasil, se propõem em filiar o cantor.
No PL, as chances de o sertanejo se filiar e ser candidato a presidente em 2026 são consideradas improváveis.
A escolha do candidato do partido será feita por Jair Bolsonaro, que tem preferência, caso se mantenha inelegível, pelo filho Flavio Bolsonaro (PL-RJ).
Uma eventual candidatura de Gusttavo Lima ao Senado Federal por Goiás, no entanto, é defendida por dirigentes da legenda.
No ano passado, o assunto chegou a ser tratado pela cúpula do partido, mas foi interrompido após o cantor anunciar a intenção de se candidatar a presidente, não a senador.
A aposta tanto de lideranças do PL como do PT é que uma candidatura presidencial do cantor é “fogo de palha”. Ou seja, deve durar por pouco tempo.
Fonte: G1.
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