Geral
Papa diz a pessoa transgênero que “Deus nos ama como somos”
O papa Francisco disse a uma pessoa transgênero que “Deus nos ama como somos”. Os comentários do papa, divulgados pela mídia do Vaticano nesta terça-feira, ocorreram em um podcast no qual Francisco ouviu e respondeu a mensagens de áudio de jovens antes de um festival da juventude católica que ele participará em Portugal na próxima semana.
Um dos jovens era Giona, italiana de 20 e poucos anos que disse estar “dividida pela dicotomia entre a fé (católica) e a identidade transgênero”.
Francisco respondeu que “o Senhor sempre caminha conosco… Mesmo que sejamos pecadores, Ele se aproxima para nos ajudar. O Senhor nos ama como somos, este é o amor louco de Deus”.
A Igreja Católica ensina que os membros da comunidade LGBTQIA+ devem ser tratados com respeito, compaixão e sensibilidade, e seus direitos humanos respeitados.
Se a Igreja pode e deve ser mais acolhedora com as pessoas LGBTQIA+, por exemplo, oferecendo bênçãos para uniões do mesmo sexo, é um tema particularmente delicado.
Francisco disse a famosa frase “quem sou eu para julgar” em uma resposta a uma pergunta especificamente sobre homossexuais, e classificou as leis que criminalizam membros da comunidade LGBTQIA+ como um pecado e uma injustiça.
Ao mesmo tempo, o pontífice de 86 anos reafirmou que o casamento só pode ser entendido como uma união vitalícia entre um homem e uma mulher. Ele apoia as leis civis que dão direitos aos casais do mesmo sexo em questões burocráticas, como pensões e assistência médica.
Os conservadores contestam a atitude mais receptiva e menos crítica de Francisco em relação à comunidade LGBTQIA+, embora ele se refira consistentemente ao ensino católico tradicional que diz que a atração pelo mesmo sexo não é pecaminosa, mas os atos com mesmo sexo são.
Espera-se que uma próxima cúpula mundial de bispos, marcada para outubro e 2024, discuta a posição da Igreja em relação a pessoas LGBTQIA+, mulheres e católicos que se divorciaram e se casaram novamente fora da Igreja.
Destaque
Tape Porã terá ciclovia interna
Um dos locais mais frequentados pelas famílias santa-rosenses, o Tape Porã, vai contar com uma ciclovia interna. A ordem de início para a execução da obra dentro do parque linear foi assinada pelo prefeito Anderson Mantei. Mais de R$ 570 mil serão investidos no local.
O projeto prevê a construção de uma pista de concreto que vai do quartel até o pórtico da Oktoberfest.
Além da ciclovia, o Tape Porã tem recebido outras melhorias. Neste ano, foi concluída a etapa III de ampliação do local, que vai da Vila Beatriz até a Vila Oliveira. A obra de 460 metros contemplou uma área total de 10.889,03 m². Mais de R$ 1,4 milhão de recursos próprios foram investidos no projeto.
[mailpoet_form id="1"]Ciência
Entidades afirmam que transplantes são seguros e salvam vidas
O Sistema Nacional de Transplantes é considerado o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, garantido a toda a população pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que financia cerca de 88% dos transplantes no país, segundo dados do Ministério da Saúde.
O transplante de órgãos pode salvar vidas, especialmente quando se trata de órgãos vitais como o coração, e também pode devolver a qualidade de vida quando o órgão transplantado não é vital, como os rins. Com o transplante, é possível prolongar a expectativa de vida, restabelecendo a saúde e permitindo a retomada das atividades normais.
Segurança
O caso do Rio de Janeiro é inédito. Assim que foi noticiado, entidades médicas e de saúde, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES) e o Ministério da Saúde prontamente defenderam o Sistema Nacional de Transplantes.
Entre as entidades estão a Sociedade Brasileira de Córnea (SBC) e o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). “É um sistema que funciona há décadas e tem possibilitado a recuperação da visão de milhares de pessoas no país. Nosso sistema de transplante de córnea é reconhecidamente um dos melhores do mundo”, diz o presidente da SBC, José Álvaro.
Segundo Álvaro, um dos pacientes recebeu o transplante de córnea de um dos doadores infectados por HIV. Como a córnea não é um órgão vascularizado, ele não foi infectado.
Para ele, o caso do Rio de Janeiro é “seríssimo” e está sendo devidamente investigado, mas não deve comprometer a confiança em um sistema que “salvou a vida de milhões de pessoas e devolveu a visão a milhares”.
Segundo dados do Ministério da Saúde, em todo o país, 44.777 pessoas esperam por um transplante de órgão. A maioria, 41.395, estão na fila por um rim. O fígado aparece em segundo lugar, com uma fila de 2.320 pessoas, seguido pelo coração, com 431. São Paulo é o estado com o maior número de pessoas aguardando um transplante, com 21.564. O Rio de Janeiro está em quinto lugar, com 2.167 pessoas na lista de espera.
Fonte: Agência Brasil
[mailpoet_form id="1"]Esportes
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