Geral
Otimista em relação à guerra na Ucrânia, Putin faz um expurgo na Rússia
O presidente russo, Vladimir Putin, iniciou uma série de expurgos no alto escalão das Forças Armadas russas, marcando a maior reforma no Ministério da Defesa desde o início da invasão da Ucrânia em 2022. A ação ocorre em um momento em que Putin se mostra mais confiante sobre as perspectivas no campo de batalha e no início de seu quinto mandato como presidente.
Desde o início da invasão, Putin enfrentou críticas internas por corrupção e incompetência entre seus altos comandantes. As reclamações se intensificaram após derrotas significativas, como a retirada das forças russas de Kiev e Kharkiv, e especialmente após o motim liderado pelo chefe do grupo mercenário Wagner, Ievgeni Prigozhin, que criticou duramente a liderança militar russa.
Em resposta, Putin evitou grandes mudanças durante a crise, mas agora decidiu agir. Recentemente, ele substituiu o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, e permitiu a prisão de vários altos funcionários por corrupção. Andrei Belousov, um conselheiro econômico de longa data, foi nomeado como novo ministro da Defesa, apesar de sua falta de experiência militar, mas com uma reputação relativamente limpa.
Especialistas interpretam essas ações como um sinal de que Putin está mais seguro quanto ao controle da situação na Ucrânia e sobre seu poder político interno. As forças russas têm registrado ganhos na região de Donbas e ao redor de Kharkiv, enquanto a Ucrânia enfrenta atrasos na ajuda dos Estados Unidos e desafios de reposição de munições e pessoal.
As prisões no Ministério da Defesa começaram no mês passado com a detenção de Timur Ivanov, vice-ministro encarregado de projetos de construção militar, acusado de aceitar suborno. A onda de prisões continuou com a detenção de mais quatro generais e oficiais da defesa por corrupção. Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, negou que essas prisões constituam uma “campanha”.
As mudanças incluem promessas de melhores benefícios financeiros e sociais para os soldados comuns, visando melhorar o moral e conter críticas internas. Belousov anunciou planos para reduzir a burocracia e melhorar o acesso à assistência médica para veteranos de guerra, enquanto o Parlamento russo discute isenções de impostos para combatentes na Ucrânia.
Embora essas prisões não eliminem a corrupção no establishment militar russo, especialistas acreditam que elas podem desencorajar grandes atos de corrupção por algum tempo. Dara Massicot, do Carnegie Endowment for International Peace, sugere que essas ações introduzem um “arrepio no sistema” e podem redefinir os comportamentos aceitáveis.
Além de combater a corrupção, algumas das prisões parecem ter motivações políticas. O major-general Ivan Popov, que criticou publicamente a liderança militar após sua remoção, foi detido por fraude, indicando um acerto de contas político.
As recentes ações de Putin refletem uma tentativa de resolver os problemas expostos pela guerra, como corrupção e incompetência, em um momento em que ele sente que a situação no campo de batalha está sob controle.
Fonte: Estadão
Geral
Papa Francisco diz que se sente saudável e que não tem planos de renunciar ao posto de líder da Igreja Católica
O papa Francisco, de 88 anos, afirmou, em uma autobiografia, que se sente saudável e que não tem planos de renunciar ao posto de líder da Igreja Católica.
“Estou bem”, disse o pontífice no livro, que está à venda em mais de 100 países. “A realidade é, simplesmente, que estou velho”, prosseguiu.
Francisco, que agora usa frequentemente uma cadeira de rodas devido a dores nos joelhos e nas costas, afirmou que “a Igreja é governada usando a cabeça e o coração, não as pernas.”
“Cada vez que um papa fica doente, os ventos de um conclave sempre parecem estar soprando”, escreveu Francisco no livro, referindo-se à reunião secreta de cardeais católicos que um dia elegerá o próximo pontífice.
No novo livro, de 303 páginas, o pontífice analisa sua vida em Buenos Aires, a carreira como bispo na Argentina e algumas das decisões que tomou como líder da Igreja Católica global.
Fonte: Jovem Pan.
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Empresa é condenada por dispensar todas as mulheres e substituí-las por homens
A 6ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou empresa de treinamentos de Parauapebas (PA) por dispensar todas as 11 técnicas de enfermagem mulheres de seu quadro funcional e contratar homens em seus lugares. A empresa deverá pagar R$ 5 mil de indenização a seis dessas trabalhadoras, que recorreram à Justiça sustentando serem vítimas de discriminação de gênero.
Na ação, as técnicas de enfermagem disseram que foram demitidas em junho de 2016 “pelo simples fato de serem mulheres” e substituídas por homens. Segundo relato, a empresa submeteu todos os técnicos de enfermagem homens a um treinamento de bombeiro civil e os promoveu, contratando 19 novos empregados para substituí-las.
Elas também sustentaram que os homens sabiam o que aconteceria, e elas não. Diante do boato sobre a substituição, os colegas davam indiretas como “o que você ainda está fazendo aqui?”, “cuidado que os novos técnicos estão chegando!” e “não foi demitida ainda?”.
Em sua defesa, a empresa alegou que é prestadora de serviços e que uma mudança de contrato exigiu a contratação de empregados que pudessem acumular as funções de bombeiro civil e de técnico de enfermagem. Argumentou, ainda, que no mesmo período também dispensou homens.
Marcador de gênero
O juízo de primeiro grau negou o pedido de indenização. A sentença foi mantida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (PA/AP), por entender que não há previsão legal expressa de proporcionalidade na dispensa de homens e mulheres.
Contextualizando o caso de acordo com o Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero do Conselho Nacional de Justiça, a relatora, ministra Kátia Arruda, concluiu que a dispensa teve um inequívoco marcador de gênero. “A busca pelo melhor quadro de pessoal possível, com pessoas que possam acumular funções, não poderia incluir as mulheres?”, questionou. “E se a obtenção do curso de bombeiro civil era imprescindível para manter o emprego, por que a empresa o ofertou quase que exclusivamente aos homens? E por que, mesmo oferecendo o curso a duas mulheres, nenhuma permaneceu no emprego?”
A relatora assinalou que a Constituição Federal proíbe diferenciações no trabalho “por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil”. No mesmo sentido, a Lei 9.029/1995 busca coibir práticas discriminatórias em matéria de trabalho, enquanto a CLT, ao listar práticas que constituem discriminação contra a mulher (artigo 373-A), destaca a utilização do sexo como fator motivador para dispensa ou variável determinante para fins de formação profissional.
Outro fundamento de seu voto foi a Convenção 111 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ratificada pelo Brasil, que combate a discriminação em matéria de emprego e profissão. O conceito de discriminação, segundo ela, inclui a discriminação indireta, que decorre de um dispositivo, prática ou critério aparentemente neutro, mas que, quando aplicado, acarreta uma desvantagem velada. A decisão foi unânime. Com informações da assessoria de comunicação do TST.
Fonte: Direito News.
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Lei municipal que proíbe banheiros multigêneros é inconstitucional, decide TJ-SP
O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo declarou, por unanimidade, a inconstitucionalidade da Lei Municipal 10.488/22, de Santo André (SP), que proíbe a instalação de banheiros multigêneros em espaços públicos e privados do município.
A Prefeitura de Santo André ajuizou ação direta de inconstitucionalidade alegando, entre outros pontos, que a norma, de iniciativa parlamentar, fere o princípio da dignidade humana e os direitos à igualdade, à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem, bem como os princípios da livre iniciativa e do livre exercício da atividade econômica.
O relator do processo, desembargador Xavier de Aquino, apontou que a lei em análise vai além da autonomia permitida aos municípios e invade competência exclusiva da União ao dispor sobre a proibição dos banheiros em instituições de ensino. Além disso, segundo o magistrado, “ao vedar a instalação de banheiros ‘multigêneros’, instituiu verdadeira discriminação àqueles que não se identificam com o sexo biológico de nascimento, discriminação essa que não encontra sede nos princípios que norteiam a Constituição da República e que vem sendo combatida por todas as Cortes de Justiça do Brasil”.
Xavier de Aquino também destacou que, de acordo com o artigo 277 da Constituição de São Paulo, “cabe ao Poder Público, bem como à família, assegurar à criança, ao adolescente, ao jovem, ao idoso e aos portadores de deficiências, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e agressão.” Com informações da assessoria de imprensa do TJ-SP.
Fonte: Direito News.
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