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Os três problemas que o Grêmio precisa resolver para recuperar o bom rendimento

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Nesta terça-feira (8), completou um mês desde o jogo com o Botafogo. A partida era tratada como uma final pelo Grêmio, mas simbolizou o início de uma queda brusca de rendimento da equipe. Na época, o momento era de otimismo e de voos mais altos no horizonte das competições.

O bom rendimento com três zagueiros e a sinalização positiva do time também no esquema 4-2-3-1 geravam a perspectiva da manutenção dos resultados positivos. Só que a derrota para o líder do Brasileirão marcou o início de uma sequência que tornou ainda mais difícil as possibilidades de terminar 2023 com um título nacional. Além de somar apenas quatro pontos em três rodadas e ver a distância para o time carioca aumentar para 14 pontos, a Copa do Brasil se tornou um sonho distante.

derrota para o Flamengo por 2 a 0, na Arena, exige uma recuperação épica no Maracanã na próxima semana. GZH aponta abaixo três motivos para a queda de rendimento do time nesse período.

1 – Defesa irregular

O rendimento do sistema defensivo é um dos problemas atuais do Grêmio. Dos últimos 12 jogos, a vitória sobre o Atlético-MG foi o único jogo em que o  adversário não conseguiu marcar. Seja com três ou dois zagueiros, a eficiência do setor é uma das questões a ser atacadas para solucionar as dificuldades recentes.

O que pode auxiliar na busca por um melhor equilíbrio na linha de defesa é o retorno iminente de Pedro Geromel. O zagueiro de 38 anos está pronto para retornar aos gramados, mas ainda precisará recuperar o ritmo de jogo. A chegada de Rodrigo Ely também é tratada como uma opção para melhorar o rendimento do grupo. Em sua apresentação, o novo zagueiro citou a concorrência como um ponto benéfico para o clube.

— O maior beneficiado é o Grêmio. Quanto maior o nível do elenco, melhor. Geromel e Kannemann são duas lendas do clube. Vou absorver o que eles tiverem para me passar e procurar contribuir também com a minha vivência. É ajudar o Grêmio a buscar títulos e tornar o clube ainda maior do que já é — projetou Ely.

2- Situação de Bitello

A situação do meio-campista é um dos mistérios a ser desvendado nos próximos dias. A justificativa oficial para o declínio acentuado de rendimento do jogador é a questão física. Após retirar dois sisos nos dias que antecederam à partida contra o Atlético-MG e de ter perdido cerca de três quilos no processo de recuperação, Bitello não apresentou bom futebol desde então. Além da partida contra os mineiros, o meia teve poucas contribuições nos jogos diante de Flamengo, Goiás e Vasco.

—Vejo o Bitello em duas situações. Ele sofre por um posicionamento no campo. Está jogando muito aberto pelo lado, por vezes até de costas para o adversário. Isso o prejudica muito. Ele precisa de espaços. Era um volante na base, sempre de frente para o campo. Ele perdeu isso. E é evidente também que esse ambiente de possível saída também interfere. Está sentindo. Passou de menino da base para protagonista — comentou Cesar Cidade Dias, comunicador representante do Grêmio na Rádio Gaúcha.

3- Suárez

A derrota em São Januário marcou o sexto jogo consecutivo sem gol de Luis Suárez. São 534 minutos sem o centroavante balance as redes. Estatística que, ao menos no Brasileirão, não condiz com a produção do uruguaio. O camisa 9 gremista é o jogador com a maior média de finalizações certas da competição, com 1,93 chute no gol do adversário por partida, na frente de Hulk e Roger Guedes. Fica atrás apenas o centroavante do Atlético-MG no número total de finalizações, mas com quatro partidas a menos. São 27 chutes certos do gremista, um a menos do que o líder no fundamento.

Em números totais de finalizações, contando acertos e erros, o gremista novamente fica atrás apenas do atacante da equipe mineira. O jogador do time gaúcho arriscou 58 vezes, contra 66 de Hulk.

— O Grêmio nos últimos jogos tem entregue muito a bola aos adversários. Não consegue fazer uma saída de bola curta. Até a bola chegar ao meio de campo é mais difícil. O Suárez sofre a partir daí. O time tem tentado um jogo direto e longo para ele buscar a bola em velocidade. Não é característica dele. Os melhores momentos do Suárez são com ele tocando menos na bola, mais próximo do gol. Nos últimos jogos, ele tem saído demais da área para buscar jogo. A bola não está chegando — disse Gabriel Corrêa, analista do projeto Footure.

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Geral

Brasil abriga mais libaneses e seus descendentes do que a própria população do Líbano

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Foto: Força Aérea Brasileira/Divulgação
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O terceiro voo de repatriação de brasileiros vindos do Líbano pousou em São Paulo na quinta-feira (10), transportando 218 passageiros em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB). Com este voo, os três primeiros voos de repatriação já trouxeram ao Brasil um total de 674 pessoas e 11 animais de estimação.

O Líbano abriga a maior comunidade brasileira no Oriente Médio, com cerca de 21 mil cidadãos. Os esforços para repatriar esses indivíduos, que pediram ajuda em meio ao conflito entre Israel e o Hezbollah, destacaram os laços profundos entre o Brasil e o Líbano. Além dos brasileiros que residem no país, a relação é fortalecida pela significativa presença de libaneses e seus descendentes que imigraram para o Brasil desde o final do século 19.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 12.336 libaneses viviam no Brasil em 2010, representando 2,9% do total de estrangeiros no país naquela época. Contudo, estima-se que, ao considerar cidadãos e descendentes, o número de libaneses no Brasil chegue a cerca de 8 milhões, tornando o Brasil o país com a maior comunidade de libaneses e seus descendentes do mundo, superando até mesmo a população do próprio Líbano, que atualmente é de aproximadamente 5,5 milhões.

Mas como esses dois países estabeleceram laços tão robustos, apesar da distância e das diferenças culturais?

A diáspora libanesa remonta ao final do século 19, quando o primeiro navio partiu de Beirute para o porto de Santos em 1880. Naquela época, a região que hoje conhecemos como Líbano estava sob o domínio do Império Turco-Otomano, e uma série de fatores, incluindo descontentamento político, econômico e religioso, impulsionou a emigração.

“Muitos cristãos enfrentavam perseguição religiosa, enquanto a escassez de trabalho e terras se tornava cada vez mais alarmante”, explica Nouha B. Nader, diretora cultural da Associação Cultural Brasil-Líbano. O professor Oswaldo Truzzi, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e especialista em sociologia das migrações, acrescenta que a entrada de produtos industrializados baratos, principalmente da Inglaterra e da França, também impulsionou essa onda migratória, desestimulando a produção local e levando muitas famílias a enviar membros ao exterior para ajudar no sustento.

Além disso, a introdução de um serviço militar obrigatório pelo Império Otomano, em torno de 1909, antes da Primeira Guerra Mundial, motivou muitos jovens a deixarem o país. Por fim, o imperador Dom Pedro II do Brasil teve um papel significativo, ao divulgar o Brasil como uma terra de oportunidades durante uma visita ao Líbano em 1876.

“Ao relatar à população que o Brasil era um lugar de riqueza e boas perspectivas de trabalho, ele contribuiu para criar uma imagem positiva do país”, diz Nader, que destaca que a imprensa da época amplificou essa mensagem.

A maioria dos libaneses que emigrou entre o final do século 19 e o início do século 20 direcionou-se para as Américas, sendo predominantemente composta por cristãos que se sentiram atraídos pela proximidade religiosa.

Fonte: G1

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Mundo

Pé de alpinista desaparecido é descoberto no Everest, um século após seu desaparecimento

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Foto: Jimmy Chin
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Um pé, supostamente pertencente a um alpinista britânico desaparecido há um século, foi encontrado no Monte Everest, uma descoberta que pode resolver um dos maiores mistérios do alpinismo.

Andrew Comyn “Sandy” Irvine tentou escalar o Everest em junho de 1924 com seu companheiro George Mallory, mas ambos desapareceram. Enquanto os restos de Mallory foram recuperados, o corpo de Irvine nunca foi localizado.

Recentemente, uma equipe de alpinistas que filmava um documentário para a National Geographic encontrou o pé exposto pelo derretimento do gelo em uma geleira. Jimmy Chin, o renomado aventureiro que liderou a equipe, descreveu a descoberta como um “momento monumental e emocionante”.

A questão que muitos se perguntam é se a equipe se tornou a primeira a alcançar o cume do Everest, 29 anos antes de Edmund Hillary e Tenzing Norgay.

Ao longo dos anos, diversas tentativas foram feitas para localizar o corpo de Irvine, que se acreditava estar carregando uma câmera com filme não revelado que poderia comprovar que ele e Mallory haviam chegado ao topo.

As autoridades britânicas estão agora analisando uma amostra de DNA para confirmar a identidade do pé, conforme reportagens da National Geographic. A BBC também entrou em contato com o Departamento de Relações Exteriores, Commonwealth e Desenvolvimento para obter um comentário.

A equipe de filmagem está confiante de que o pé pertence a Irvine, já que a meia encontrada dentro da bota está bordada com as iniciais “A.C. Irvine”. A descoberta ocorreu enquanto a equipe descia a geleira Central Rongbuk pela face norte do Everest em setembro.

Durante a descida, encontraram um cilindro de oxigênio datado de 1933. Naquele ano, uma expedição ao Everest havia localizado um item que pertencera a Irvine.

Animados com a possibilidade de que o corpo de Irvine estivesse próximo, a equipe realizou uma busca na geleira por vários dias até que um membro avistou a bota emergindo do gelo derretido. Estima-se que o gelo só havia começado a derreter uma semana antes da descoberta.

Após o achado, o pé foi removido por receio de que corvos o perturbassem e foi entregue às autoridades chinesas responsáveis pela face norte do Everest.

Irvine, que tinha apenas 22 anos quando desapareceu, era o membro mais jovem de uma expedição que fascinou o mundo do montanhismo ao longo de um século. Ele e Mallory foram vistos pela última vez em 8 de junho de 1924, partindo em direção ao pico do Everest.

Fonte: G1

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Destaque

Organização japonesa que combate armas nucleares recebe Prêmio Nobel da Paz 2024

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Javad Parsa / NTB / AFP
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A luta contra as armas nucleares no mundo deu à organização japonesa Nihon Hidankyo o Prêmio Nobel da Paz de 2024. O resultado foi anunciado na manhã desta sexta-feira (11). Conhecida como Hibakusha, a entidade é um movimento de sobreviventes das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki durante a Segunda Guerra Mundial, em 1945.

“Nihon Hidankyo recebeu o prêmio pelos seus esforços em favor de um mundo sem armas nucleares e por ter demonstrado, através de testemunhos, que as armas nucleares nunca mais deveriam ser utilizadas”, afirmou o presidente do Comitê Norueguês do Nobel, Jorgen Watne Frydnes.

Ainda segundo a organização, a escolha do Nobel deste ano foi motivada “por todos os conflitos acontecendo no mundo”.

Neste ano, 286 pessoas foram indicadas ao prêmio, incluindo o papa Francisco, embora a lista completa seja mantida em sigilo por 50 anos. O Comitê Norueguês do Nobel, composto por cinco pessoas nomeadas pelo Parlamento da Noruega, é responsável pela decisão final.

Os premiados receberam US$ 1,1 milhão (cerca de R$ 6 milhões), além de um diploma e uma medalha de ouro.

O vencedor de 2023 foi Narges Mohammadi, defensora dos direitos das mulheres no Irã.

Fonte: GZH

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