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Os ajustes que Coudet tem de fazer no Inter para enfrentar o River Plate

Por mais que ainda alimente algum sonho no Brasileirão, é impossível, para o Inter, não pensar na terça-feira. Daqui a uma semana, o time de Eduardo Coudet vai abrir a disputa das oitavas de final da Libertadores diante do River Plate, com jogo de ida na Argentina. Até lá, haverá mais uma partida, diante do Cuiabá, sábado. Será o ensaio geral. Há ajustes a fazer.
A maior urgência é voltar a fazer gol. São mais de 420 minutos desde a última vez em que o time colocou a bola na rede adversária, aos 26 do primeiro tempo do 3 a 1 sobre Independiente Medellín, pela Libertadores. Foram três 0 a 0 (contra Cruzeiro, Palmeiras e Bragantino) e o 2 a 0 para o Fluminense.
Contra o Bragantino, o Inter acertou o maior número de chutes na direção do gol na série sem marcar. Das 11 conclusões, cinco tinham o endereço certo, mas pararam em Cleiton. Na melhor delas, a de Valencia, a bola bateu no goleiro e ainda acertou a trave.
— O time não vinha criando tantas situações, desta vez pudemos gerar chances para o atacante. A bola não quis entrar. Continuaremos trabalhando — disse Coudet ao final do confronto com o Bragantino.
Outra situação é a saída de bola. Depois de arriscar no começo, e levar um susto, o Inter passou a transferir o tiro de meta e os lances na defesa. Os zagueiros e o goleiro optavam pelo chutão em busca do rebote para iniciar os ataques já no meio do campo. Coudet não gostou disso. Chegou a mencionar um número como padrão para suas equipes: quer que o time dê ao menos 500 passes. No domingo, foram 356. Esse será um dos aspectos que receberão atenção nos treinos até sexta-feira.
Há, também, a pressão. O treinador prefere que seus times marquem em cima, tentem recuperar a bola no ataque e joguem verticalmente. Houve momentos em que os jogadores executaram. Os cinco atletas mais ofensivos (Aránguiz, De Pena, Wanderson, Alan Patrick e Valencia) tiveram ao menos um desarme cada. Todos no campo de frente. Faltou só a segunda parte, após a recuperação da posse, a de concluir e fazer os gols.
— Tivemos pouco tempo com Coudet, mas conseguimos colocar intensidade. Ainda temos muito a evoluir — apontou Johnny.
Coudet também deve usar a semana para apontar alternativas à equipe e dar mais entrosamento. No jogo de domingo, fez apenas duas substituições (De Pena e Aránguiz por Matheus Dias e Campanharo). Segundo ele, foi a alternativa para mexer o mínimo possível
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