O veículo e o corpo de um homem que caíram no Rio Uruguai, na altura do Porto da Barca, em Itapiranga, foram localizados. A vítima ainda não foi identificada. O carro envolvido no acidente é um Fiat Fiorino de cor branca.

O incidente ocorreu por volta das 13h15, quando o veículo entrou na balsa para realizar a travessia do rio. Em um momento inesperado, o motorista acelerou repentinamente, ultrapassou a barreira de metal e acabou caindo nas águas do Rio Uruguai.

As informações foram obtidas pelo Observador Regional, com colaboração do repórter Eleandro Borges, da Rádio Liberdade de Barra do Guarita.

Conforme relato de Dienifer, no dia do crime ela estaria em uma festa com a amiga quando o suspeito tentou se aproximar várias vezes. Elas avisaram os seguranças, que retiraram o suspeito do local. Quando foram embora, as duas teriam se deparado com o homem escondido na casa da vítima.

A Polícia Civil faz buscas pelo suspeito de ter espancado a ex-companheira em São José do Ouro, no Norte do RS, no último domingo (20). Dienifer da Silva, de 30 anos, está internada em estado estável em um hospital de Passo Fundo.

Câmeras de segurança flagraram o momento em que a mulher é atacada pelo homem com uma barra de ferro. O caso aconteceu por volta das 23h50, quando Dienifer chegava em casa acompanhada de uma amiga. Segundo familiares, ela teve fraturas no braço, perna, tornozelo e escoriações na cabeça. A amiga também foi ferida na cabeça.

De acordo com o delegado Janquiel Grando, responsável pelo caso, a investigação é tratada como tentativa de feminicídio. Depois das agressões, ele ainda teria colocado fogo no carro de Dienifer.

Um mandado de prisão foi expedido contra o homem, que está foragido. Segundo o delegado, a vítima tinha medida protetiva contra o homem desde julho. A polícia preferiu não divulgar o nome do suspeito.

De acordo com relato de uma prima da vítima, Osmilda da Silva, os dois tinham uma relação casual e não chegaram a namorar, mas ele não teria aceitado quando a mulher não quis mais encontrá-lo.

“A motivação desse crime brutal foi porque ela é uma mulher que não aceita estar no mesmo ambiente que seu agressor. Ela já havia feito medida protetiva antes, pois sofria ameaças e perseguição. Isso não pode ficar impune, é inaceitável. Nós rezamos para que a Dieni melhore logo”, enfatiza Osmilda.

FONTE: G1.