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Operação “Dagon 2 – Noteiras”

Receita Federal combate sonegação de imposto de renda relacionada a exploração da atividade rural

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A Superintendência da Receita Federal no Rio Grande do Sul está realizando a segunda fase da Operação “Dagon”, tendo por objetivo combater a ocorrência de sonegação de imposto de renda por parte de produtores rurais pessoas físicas.

Para esta segunda fase, o foco da operação está centrado no combate de fraudes praticadas nas declarações de ajuste anual do IRPF por produtores rurais, contribuintes com domicílio fiscal tributário no estado do Rio Grande do Sul, fraude praticada mediante a utilização de notas fiscais eletrônicas supostamente frias emitidas por “empresas noteiras” localizadas no estado de São Paulo.

A operação teve origem em fiscalizações realizadas na “fase 1” da operação, nas quais constatou-se que alguns dos contribuintes fiscalizados também tinham majorado indevidamente as despesas da atividade rural mediante a utilização de notas fiscais frias emitidas por empresas com sede no estado de São Paulo, mais especificamente na região de Ribeirão Preto/SP.

Após o aprofundamento das investigações, detectou-se a existência de um esquema fraudulento iniciado no final do ano de 2014 e que se estende até os dias de hoje, o qual consiste na abertura de empresas laranjas, todas localizadas no estado de São Paulo, as quais são utilizadas como empresas noteiras para a emissão notas fiscais eletrônicas frias/fictícias de venda de insumos agrícolas destinadas para pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor agropecuário.

O esquema fraudulento consiste na abertura de empresas noteiras, normalmente sob a forma de EIRELI ou ME, mediante a utilização de sócios aparentemente laranjas. As empresas emitentes das notas fiscais frias não possuem compras de produtos ou, quando possuem, são em pequena quantidade supostamente adquiridos de outras empresas noteiras. Essas empresas noteiras são utilizadas por um determinado período, normalmente inferior a um ano, para emissão de uma série de notas fiscais eletrônicas frias. Tanto as empresas quanto seus sócios não possuem movimentação financeira ou, quando possuem, são valores ínfimos quando comparado ao total de NF-e emitidas.

Inicialmente, os principais beneficiários das notas fiscais eletrônicas frias eram alguns produtores rurais com domicílio tributário na Delegacia da Receita Federal em Santo Ângelo/RS e na Delegacia da Receita Federal em Santa Maria/RS, todavia, posteriormente, o esquema foi se alastrando para todo o estado do Rio Grande do Sul e também para vários outros estados do Brasil, inclusive para destinatários pessoas jurídicas que também atuam no ramo do agronegócio.

Ao todo, foram identificadas 19 (dezenove) empresas supostamente laranjas, todas com domicílio fiscal no estado de São Paulo/RS, que juntas emitiram, no período de outubro/2014 a fevereiro/2020 notas fiscais eletrônicas no total de R$ 428 milhões. Desse total, 174,6 milhões tiveram como destinatários pessoas jurídicas e R$ 253,4 milhões tiveram como destinatários pessoas físicas, sendo que dentre os destinatários pessoas físicas, 169,2 milhões tiveram como destinatários pessoas físicas com domicílio tributário no Rio Grande do Sul. Estima-se que somente sobre as notas fiscais frias que tiveram como destinatários pessoas físicas residentes no estado do Rio Grande do Sul deixaram de ser apurados quase R$ 50 milhões de imposto de renda a serem recolhidos aos cofres públicos eque, se acrescidos de juros e multa de ofício, poderá superar a casa dos R$ 120 milhões.

No início dessa segunda fase, já foram iniciados 24 (vinte e quatro) procedimentos de fiscalização junto aos contribuintes com domicílio tributário no Rio Grande do Sul e que constam como destinatários das supostas notas fiscais eletrônicas frias emitidas por empresas noteiras.

Ressalta-se que a utilização de notas fiscais frias por parte dos produtores rurais visando o aumento indevido das despesas e a consequente redução do resultado tributável da atividade rural a ser oferecido a tributação do IRPF nas declarações de ajuste anual constitui fraude e pode resultar na cobrança do Imposto de Renda que deixou de ser declarado e recolhido aos cofres públicos, acrescido de juros e multa de ofício de até 150%, além da lavratura de representação fiscal para fins penais a ser encaminhada ao Ministério Público Federal.

COMO FOI A PRIMEIRA FASE DA OPERAÇÃO DAGON

A primeira fase da operação, que se limitou a região do município de Cruz Alta/RS, realizada no período de abril de 2019 a julho de 2020, foi coordenada pela Delegacia da Receita Federal do Brasil em Santo Ângelo/RS e teve por objeto o combate a fraudes praticadas nas declarações da atividade rural de pessoas físicas, as quais se utilizavam de notas fiscais fictícias emitidas por outros produtores rurais, utilizadas para majorar indevidamente as despesas da atividade rural dos beneficiários das notas e, por conseguinte, reduzir indevidamente os resultados tributáveis da atividade rural e os valores devidos a título de IRPF.

Na primeira fase foram realizados 9 (nove) procedimentos fiscais em pessoas físicas, todas clientes de um mesmo escritório contábil, com um total de crédito tributário lançado no valor de R$ 19,6 milhões (incluindo imposto, multa e juros). Também foram lavrados nove processos de representação fiscal para fins penais e quatro processos de arrolamento de bens.

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Seis indivíduos foram detidos por utilizarem porcos vivos no treinamento de cães de caça no Rio Grande do Sul

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Foto: Divulgação/Polícia Civil
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Hoje, quarta-feira (17), a Polícia Civil prendeu em flagrante seis indivíduos suspeitos de integrar um grupo que utilizava porcos vivos para treinar cães de caça na Região Metropolitana de Porto Alegre. A operação envolveu a execução de 27 mandados de busca e apreensão, abrangendo 18 suspeitos em Taquari, Triunfo, Eldorado do Sul e Arroio dos Ratos.

De acordo com as autoridades, a investigação teve início em maio de 2023 após denúncias anônimas. Descobriu-se que os envolvidos obtinham permissão para abater javalis, mas utilizavam ilegalmente essa autorização para caçar animais silvestres. Usando armas, eles treinavam cães que também eram vítimas de maus-tratos juntamente com os porcos.

Durante as investigações, a Polícia Civil teve acesso a vídeos que registravam os ataques dos cães aos porcos. Dois porcos feridos foram resgatados durante as buscas de hoje, além de um cachorro também ferido. Há suspeitas de que vários cães tenham sido gravemente feridos em confrontos com javalis durante as caçadas, e a utilização de coleiras de choque também está sob investigação.

Além disso, a polícia apreendeu carne sem procedência, suspeita de ser de javali, em refrigeradores de propriedades alvo dos mandados judiciais. A investigação também indica o envolvimento de Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs), que serão identificados e responsabilizados.

Os suspeitos enfrentarão acusações que incluem caça ilegal, maus-tratos a animais domésticos e silvestres, porte e posse ilegal de arma de fogo e munições, associação criminosa e infrações contra a relação de consumo. Se condenados, podem receber penas de até 17 anos de prisão, conforme esclareceu a delegada Samieh Bahjat Saleh.

Fonte: O Bairrista

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Criminoso procurado pela Interpol é preso pela PRF em São Borja

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Homem, que consta na lista de procurados da Interpol, tentou enganar os policiais usando uma carteira de motorista falsificada

Na noite da terça-feira (16), a Polícia Rodoviária Federal prendeu um homem que estava foragido da justiça. O fato ocorreu na BR 285, em São Borja.

Em fiscalização, os policiais abordaram um Peugeot 208, que trafegava pela rodovia. O condutor apresentou uma carteira de motorista, que ao ser consultada, verificou-se que era falsificada, em nome de outra pessoa. Após confirmado seu verdadeiro nome, os policiais constataram que havia um mandado de prisão em seu desfavor, expedido em Uruguaiana.

O homem, de 31 anos, residente em Uruguaiana, foi preso e conduzido à polícia judiciária, e posteriormente ao presídio para o cumprimento da pena. Ele responde por diversos crimes, entre eles homicídios, roubos, furtos, tráfico de drogas e organização criminosa. O mesmo já havia sido preso inclusive no Uruguai e na Argentina, constando na lista de procurados da Interpol.

Fonte: PRF

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Veja outros casos em que falecidos foram levados a agências bancárias

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Foto: Reprodução
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A Polícia Civil está investigando um caso em que uma mulher levou um idoso falecido em uma cadeira de rodas a um banco para tentar sacar um empréstimo no valor de R$ 17 mil, na terça-feira (16). O incidente ocorreu em uma agência bancária em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Identificada como Érika de Souza Vieira Nunes, a mulher foi detida em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver, depois que os funcionários do banco suspeitaram da situação e alertaram a polícia.

O Samu foi chamado ao local e confirmou o falecimento de Paulo Roberto Braga, de 68 anos. Na delegacia, a mulher alegou ser responsável pelo cuidado do tio, que estava debilitado. As autoridades agora estão investigando a relação dela com o homem e as circunstâncias da morte. Apesar da gravidade do incidente, esse não é o primeiro caso do tipo registrado no país.

Em março de 2021, em Goiânia (GO), uma mulher, não identificada, levou o corpo do marido em uma cadeira de rodas até uma agência bancária na tentativa de sacar um benefício. O gerente da agência acionou a Polícia Militar, e os bombeiros confirmaram o óbito por causas naturais.

Um caso semelhante ocorreu em 2020, em Campinas, São Paulo, quando uma mulher levou um idoso falecido em uma cadeira de rodas até uma agência do Banco do Brasil para tentar sacar sua aposentadoria. O incidente foi descoberto quando ela alegou que o homem estava passando mal para receber atendimento prioritário. Os bombeiros confirmaram que o homem já estava morto há algum tempo.

Fonte: GZH

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