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ONU coleta informações para compreender violência contra mulher

Contribuições podem ser enviadas até o dia 30 de junho

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© Marcos Santos/USP Direitos

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A Organização das Nações Unidas (ONU) recebe, até o dia 30 de junho, informações que permitam ampliar a compreensão sobre a violência contra a mulher no contexto da pandemia da covid-19. As contribuições podem ser de organizações da sociedade civil, pesquisadores, instituições de defesa dos direitos humanos, autoridades governamentais, organizações institucionais e demais interessados. 

O material irá subsidiar análise da relatora da ONU responsável por essa área, Dubravka Šimonović. Em meados de março, a relatora alertou para a tendência de aumento de casos de agressão durante a crise sanitária.

A violência contra mulher pode acontecer de várias formas: moral, psicológica, física, patrimonial e sexual, que inclui o estupro marital, ou seja, dentro de um casamento. Em 12 estados do Brasil, em março e abril deste ano, houve um aumento de 22,2% no número de feminicídios, a expressão máxima da violência contra mulher. O apontamento, que compara o índice com o registrado em março e abril de 2019, consta de um relatório produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), a pedido do Banco Mundial.

De acordo com a ONU, inúmeros fatores da pandemia têm limitado as possibilidades de as vítimas romperem o ciclo de violência. Conforme cita a ONU na chamada para adesão à iniciativa, elas estão, atualmente, ainda mais suscetíveis às agressões e tendo mais dificuldades na hora de pedir socorro, já que as medidas de distanciamento social as levam a ficar, muitas vezes, sob o mesmo teto dos agressores, o que as inibe de prestar queixa.

“O risco é agravado pelo fato de haver menos intervenções policiais; fechamento de tribunais e acesso limitado à Justiça; fechamento de abrigos e de serviços para as vítimas e acesso reduzido aos serviços de saúde reprodutiva”, diz a ONU.

As informações devem ser enviadas para [email protected]. Os idiomas aceitos são inglês, francês e espanhol. Caso o autor não deseje que o material enviado seja disponibilizado ao público, deve informar na mensagem. Para facilitar o envio de conteúdos, a ONU destacou referências que os colaboradores do projeto deverão ter em mente ao formular as respostas.

Confira abaixo:

1 – Até que ponto houve um aumento da violência contra as mulheres, especialmente a violência doméstica, no contexto das quarentenas promovidas por conta da pandemia de covid-19? Forneça todos os dados disponíveis sobre o aumento da violência contra as mulheres, incluindo violência doméstica e feminicídios, registrados desde o início da crise de covid-19.

2 – As linhas de apoio administradas pelo governo e/ou sociedade civil estão disponíveis? Houve um aumento no número de chamadas no contexto da pandemia de covid-19?

3 – As mulheres vítimas de violência doméstica podem ter isenção nas medidas restritivas de movimento se enfrentarem violência doméstica?

4. Os abrigos estão abertos e disponíveis? Existem alternativas para abrigos disponíveis se eles estiverem fechados ou sem capacidade suficiente?

5 – As ordens de proteção estão disponíveis e acessíveis no contexto da pandemia de covid-19?

6 – Quais são os impactos no acesso das mulheres à justiça? Os tribunais estão abertos e fornecem proteção e decisões em casos de violência doméstica?

7 – Quais são os impactos das atuais medidas restritivas e bloqueios no acesso das mulheres aos serviços de saúde? Especifique se os serviços estão fechados ou suspensos, particularmente aqueles que se concentram na saúde reprodutiva.

8 – Forneça exemplos de obstáculos encontrados para prevenir e combater a violência doméstica durante os bloqueios provocados pela pandemia de covid-19.

9 – Forneça exemplos de boas práticas para prevenir e combater a violência contra as mulheres e a violência doméstica e combater outros impactos de gênero da pandemia de covid-19 pelos governos.

10 – Forneça exemplos de boas práticas para prevenir e combater a violência contra as mulheres e a violência doméstica e para combater outros impactos de gênero da pandemia de covid-19 por organizações não governamentais e instituições nacionais de direitos humanos ou organismos de igualdade.

11 – Envie informações adicionais sobre os impactos da crise de covid-19 na violência doméstica contra mulheres não cobertas pelas perguntas acima.

ebc

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Geral

Primeira estação de telefonia móvel é inaugurada na Antártida

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portal plural 4g na antartida

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A Telenor, empresa norueguesa, anunciou nesta segunda-feira (5) a inauguração da estação base de telefonia móvel mais ao sul do mundo, localizada na Antártida. Essa iniciativa marca a introdução dos primeiros serviços regulares de telefonia em uma região isolada do continente gelado.

O novo serviço 4G abrange a distante estação de pesquisa Troll e seus arredores, proporcionando maior segurança para cientistas e equipe. Além disso, viabiliza o uso de dispositivos capazes de coletar e transmitir informações em tempo real, de acordo com informações divulgadas pelo grupo.

A estação Troll, vinculada ao Instituto Polar Norueguês, mantém uma equipe ao longo do ano, dedicando-se a pesquisas que abrangem desde o estudo de geleiras e geologia até análises meteorológicas, climáticas e de radiação.

O serviço recém-implementado complementa a recente instalação, também pela Telenor, das torres de telefonia móvel mais ao norte do planeta, localizadas no assentamento Ny-Aalesund, no arquipélago ártico de Svalbard. Christian Skottun, executivo da Telenor, responsável pela construção de ambas as instalações, destacou que essa iniciativa “abre novas possibilidades para a coleta de dados de sensores em um ambiente de clima severo”. Mesmo utilizando a mesma tecnologia de telefonia móvel empregada em outros lugares, foram implementadas medidas especiais para proteger o equipamento contra ventos de alta velocidade e temperaturas extremamente baixas.

Fonte: G1

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Mundo

Mulher fica presa em teleférico por 15 horas a -5ºC

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portal plural mulher fica presa em teleférico por 15 horas a 5ºc

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Uma mulher, Monica Laso, de 30 anos, ficou presa em um teleférico em um resort em Lake Tahoe, nos Estados Unidos, na quinta-feira, 26 de janeiro, enfrentando uma provação que durou mais de 15 horas em temperaturas que atingiram -5ºC.

Monica embarcou no teleférico por volta das 17h, com o intuito de descer a montanha, já que estava fatigada. No entanto, o teleférico parou pouco tempo depois, deixando-a em uma situação delicada. A mulher clamou por socorro, mas seus apelos não foram ouvidos, e ela passou toda a noite no teleférico, privada de comida e água. Adicionalmente, Monica não possuía um telefone celular, o que complicou ainda mais a sua situação.

Os amigos de Monica entraram em contato com a polícia, que iniciou as buscas. Contudo, a mulher só foi encontrada na manhã de sexta-feira, quando o teleférico retomou as operações. Bombeiros foram chamados ao local para prestar socorro à vítima. Embora tenha recusado ser levada ao hospital, o caso surpreendeu os bombeiros, um dos quais afirmou nunca ter testemunhado algo semelhante.

A estação de esqui está investigando o incidente e enfatizou que a segurança dos hóspedes é sua principal preocupação.

Fonte: Noticias ao minuto

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Medicina & Saúde

Adolescente quase perde a visão após seguir dicas de beleza de vídeo da internet

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Amelia Gregory, uma adolescente de 13 anos de Cheshire, na Inglaterra, enfrentou sérios riscos à sua visão depois de seguir conselhos de cuidados com a pele de uma influenciadora no TikTok. Segundo o jornal Daily Mail, a garota seguiu as orientações de um vídeo que ensinava a criar uma máscara com retinol e outro produto com ácido leve. No entanto, a combinação desses dois ingredientes causou uma queimadura química na pele de Amelia, resultando em uma infecção bacteriana.

Após a aplicação da máscara, Amelia relatou que sua pele ficou vermelha e começou a descascar. A mãe da adolescente, Claire, que é médica, a levou ao médico, que inicialmente previu uma rápida resolução do problema. No entanto, a condição da pele de Amelia piorou continuamente, e o olho esquerdo dela ficou vermelho e inchado. Claire procurou a farmácia, mas foi aconselhada a levar a filha ao pronto-socorro.

No hospital, Amelia foi diagnosticada com celulite facial, uma infecção bacteriana nos tecidos abaixo da pele, que também se espalhou para o olho esquerdo. A adolescente precisou ser internada por cinco dias e recebeu antibióticos intravenosos. Os médicos alertaram a mãe que a infecção poderia ter resultado em perda de visão.

O caso de Amelia chama a atenção dos especialistas, que advertem sobre o aumento de situações semelhantes à medida que os jovens buscam tutoriais online sobre cuidados com a pele. Derrick Phillips, dermatologista e porta-voz da British Skin Foundation, destacou ao Daily Mail que muitos influenciadores de beleza podem não possuir as informações adequadas para fornecer conselhos seguros sobre cuidados com a pele. Ele ressalta a importância de consultar um dermatologista antes de usar produtos para a pele, especialmente aqueles que contenham ingredientes potentes, como o retinol.

Fonte: Notícias ao minuto

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