Geral
ONU aponta que mais de 85 mil mulheres foram mortas de forma intencional em 2023
“Maria, eu te amo. Desculpa aquele dia, eu estava nervoso. Volta para mim.” Esta mensagem, exposta em uma faixa nas ruas de Salvador (BA), pode parecer, à primeira vista, uma expressão romântica. No entanto, por trás dessas palavras, a ONU Mulheres alerta para um dos sinais de um padrão de violência: o arrependimento.
Poucos dias após a instalação da primeira faixa, uma segunda apareceu, trazendo o alerta sobre o ciclo de violência e, mais importante, o que ainda precisa ser reafirmado: não há desculpa para a violência contra as mulheres.
As faixas fazem parte de uma campanha da ONU Mulheres, Instituto Glória e Artplan, em alusão ao Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra a Mulher, celebrado nesta segunda-feira (25). Mensagens como essa foram espalhadas por toda a cidade para chamar a atenção para uma triste realidade: o feminicídio, um crime que pode ser prevenido.
De acordo com dados inéditos do relatório global da ONU Mulheres e do UNODC, mais de 85 mil mulheres e meninas foram assassinadas intencionalmente em 2023 em todo o mundo. Em 60% desses casos (aproximadamente 51 mil), os agressores eram parceiros íntimos ou outros membros da família da vítima. Isso representa uma média de 140 mulheres mortas a cada dia, ou seja, um feminicídio a cada dez minutos.
O relatório, que será divulgado integralmente ainda nesta segunda-feira, também aponta que uma parcela significativa dessas mulheres já havia relatado algum tipo de violência antes de serem assassinadas por seus parceiros íntimos. Essas queixas se referem a, pelo menos, três tipos de violência: física, sexual ou psicológica.
No Brasil, em 2023, o número de feminicídios alcançou um recorde: 1.463 casos, ou um a cada seis horas, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Em Salvador, cidade escolhida para a campanha deste ano, dezoito mulheres foram mortas em 2023 apenas por serem mulheres. Além disso, o número de estupros aumentou 35% em relação a 2022, com 161 casos registrados.
Outro dado alarmante é o aumento das ocorrências de importunação sexual, que mais que dobraram, passando de 194 para 307 entre 2022 e 2023. A capital baiana também teve 343 registros de stalking no ano passado, em que mulheres são vítimas de perseguições. Esses dados são do observatório municipal de violência contra a mulher.
Fonte: CNN
Geral
Steve Bannon ataca STF e compara Moraes a juiz nazista
O estrategista político norte-americano Steve Bannon, conhecido por seu papel na campanha de Donald Trump em 2016 e por suas conexões com líderes de extrema direita em todo o mundo, gerou controvérsia mais uma vez. Em uma entrevista a um canal brasileiro no YouTube neste domingo (19), Bannon fez comparações entre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e juízes nazistas da década de 1930. Além disso, afirmou que as eleições presidenciais brasileiras de 2026 serão as mais decisivas do mundo e defendeu o retorno do ex-presidente Jair Bolsonaro ao poder.
Bannon criticou duramente Moraes, acusando-o de corrupção e autoritarismo. “O que esse juiz do Supremo faz é escandaloso. Os brasileiros sabem que ele é radical. Ele é como um juiz nazista dos anos 1930. Ele precisa ser removido do cargo. Sua justiça é mais corrupta que a de Lula”, disse ele.
O estrategista também ressaltou a relevância das eleições de 2026 para o Brasil e o mundo. “Precisamos vencer em 2026. A eleição mais importante do mundo será no Brasil. O povo brasileiro precisa restaurar Bolsonaro na Presidência”, afirmou.
Até o momento, o STF não se manifestou sobre as declarações de Bannon.
Embora atualmente inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro foi citado por Bannon como peça chave no futuro político do Brasil. Contudo, o ex-presidente enfrenta várias restrições legais, como a apreensão de seu passaporte desde fevereiro de 2024, no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga sua possível participação em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Na última semana, Bolsonaro tentou recuperar seu passaporte para comparecer à posse de Trump, mas o pedido foi negado por Moraes.
Fonte: Notícias ao minuto
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