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Oito prefeitos do RS eleitos em 2020 já tiveram cassação determinada

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Santo Ângelo vive uma incerteza com relação ao futuro da administração do município. Isso porque o atual prefeito, Jacques Barbosa (PDT), e o vice Volnei Teixeira (sem partido), foram indiciados pelo Ministério Público Federal por compra de votos no pleito eleitoral de 2020, que elegeu os gestores com 17.482 votos, cerca de 42,88% do total.

Jacques e Volnei podem engrossar a estatística de prefeitos e vices cassados no Rio Grande do Sul em 2022. Em Putinga, no Vale do Taquari, o prefeito eleito em 2020, Claudiomiro Cenci (Progressistas), teve o mandato cassado por irregularidades na ata de registro de sua candidatura. Em Pinheiro Machado, no Sul do Estado, o prefeito Carlos Betiollo (PSDB) foi cassado, após condenação de um ano e três meses de prisão em regime aberto por resistência qualificada. Ele impediu o trabalho e ameaçou servidores estaduais que fiscalizavam sua propriedade rural.

Já em Cachoeirinha, o prefeito Miki Breier (PSB) segue afastado do cargo, acusado de corrupção ativa e passiva, desvio de verba pública, dispensa indevida de licitação, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e Machado, no Sul do Estado, o prefeito Carlos Betiollo (PSDB) foi cassado, após condenação de um ano e três meses de prisão em regime aberto por resistência qualificada. Ele impediu o trabalho e ameaçou servidores estaduais que fiscalizavam sua propriedade rural. Já em Cachoeirinha, o prefeito Miki Breier (PSB) segue afastado do cargo, acusado de corrupção ativa e passiva, desvio de verba pública, dispensa indevida de licitação, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

É um caso semelhante ao de Santo Ângelo, onde Jacques e Volnei são acusados de compra de votos, uma prática ilícita de se chegar ao poder. Conforme o Ministério Público Eleitoral, os atuais gestores do município, ofereciam vantagens como doação de cestas básicas ou retirada de multas aplicadas pelo município, em troca de apoio político. Segundo as investigações, um simples terreno no cemitério municipal poderia valer até 18 votos. A promotoria apreendeu uma planilha em que aparecem grupos de trabalho formados dentro da prefeitura para reeleger o prefeito e o vice, Volnei Teixeira. Até o gabinete da primeira-dama aparece na lista. Em uma das poucas movimentações mais contundentes do processo nos últimos meses, a Justiça convocou Jacques Barbosa depor no dia 25 de janeiro. Outros citados no processo também poderão se manifestar.

DECISÕES

A morosidade no processo envolvendo Santo Ângelo contrasta com uma série de outros exemplos nos quais, embora as penalidades sejam passíveis de recurso, já existem decisões de primeira ou segunda instância. No fim de novembro, o TRE- -RS decidiu manter a cassação do prefeito de Garibaldi, na Serra, Alex Carniel, e o vice Sérgio Chesini, ambos do Progressistas, por crimes eleitorais. Em Capão do Cipó, na região Noroeste, o prefeito Osvaldo Froner (PP) e o vice Anselmo Fracaro Cardoso (PDT) tiveram seus mandatos cassados pois, conforme o Ministério Público Eleitoral, os então candidatos distribuíram vales-combustível para a população, com recursos não declarados, com o objetivo de angariar votos.

No mês de setembro, a Justiça Eleitoral determinou a cassação de mandato de Valmor José Capeletti e Glaucia Regina Brocco, ambos do PP, prefeito e vice de Cerro Grande, no Norte do RS. Conforme a investigação, eles coagiram eleitores para obter votos durante a eleição de 2020. Abuso de poder econômico e político também motivou a decisão judicial, em primeira instância, que cassou os mandatos do prefeito de São Francisco de Assis, na Fronteira-Oeste, Paulo Renato Cortelini, e do vice-prefeito, Jeremias Izaguirre de Oliveira.

O caso mais recente veio de Uruguaiana. Embora o prefeito Ronnie Melo e o vice, José Fernando Tarragó, permaneçam nos cargos, no fim de novembro a Justiça Eleitoral de Uruguaiana determinou a cassação de seus mandatos. A decisão se baseia em investigação do Ministério Público, que apontou fraude na contratação de garis na cidade, e desvio de recurso público para fins eleitorais.

Redação do Grupo Sepé 

 

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Daniel Alves realizou uma festa horas após deixar prisão, afirma jornal espanhol

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Daniel Alves organizou uma festa em sua casa logo após ser liberado da prisão, conforme revelações do jornal espanhol Marca divulgada nesta quinta-feira (28). O brasileiro foi condenado a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual, após ser acusado de estupro por uma mulher em uma boate de Barcelona.

De acordo com o periódico, Alves foi o anfitrião de uma celebração na noite de terça-feira (26), em comemoração ao aniversário de seu pai, Domingos Alves Da Silva. A festa, que se estendeu até às cinco da manhã, contou com a presença de pessoas próximas à família e amigos pessoais do ex-jogador de futebol.

 

À noite, os amigos vieram a esta casa, quando já não havia mais jornalistas, e comemoraram o aniversário de Domingos Alves da Silva também com Dani Alves“, relatou um repórter da mídia espanhola.

 

Neste mesmo dia, Daniel Alves se apresentou à Justiça, cumprindo uma condição da liberdade provisória concedida a ele.

Na última semana, Alves efetuou o pagamento da fiança estipulada em 1 milhão de euros à Justiça da Espanha, garantindo assim sua liberdade provisória. No entanto, foram impostas algumas restrições, como a apreensão de todos os seus passaportes, a manutenção de uma distância mínima de 1 quilômetro da residência e local de trabalho da vítima, além da proibição de comunicação com ela de qualquer forma. Além disso, o brasileiro não pode deixar a Espanha e deve se apresentar semanalmente ao Tribunal de Barcelona.

 

Fonte: O Bairrista.

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França avança na luta contra a discriminação capilar

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Foto: Freepik/Creative Commons
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A Assembleia Nacional (Câmara dos Deputados) da França aprovou na quinta-feira (28), em primeiro turno, um projeto de lei que visa combater a “discriminação capilar”, especialmente no ambiente de trabalho. Proposto por Olivier Serva, deputado independente por Guadalupe, o texto busca adicionar “o corte, a cor, o comprimento ou a textura do cabelo” à lista de formas de discriminação puníveis por lei.

Com uma votação de 44 a favor e 2 contra, o projeto agora segue para debate no Senado, onde seu resultado é incerto.

O deputado Serva destacou a lacuna entre a teoria e a prática no combate à discriminação com base na aparência física. Ele mencionou exemplos como mulheres negras que se sentem obrigadas a alisar o cabelo antes de uma entrevista de emprego e pessoas ruivas sujeitas a estereótipos negativos.

A iniciativa é inspirada em leis semelhantes nos Estados Unidos, onde aproximadamente 20 estados reconhecem a discriminação capilar como uma forma de racismo. No Reino Unido, diretrizes contra a discriminação capilar já foram publicadas nas escolas.

Apesar da França proibir a coleta de dados pessoais que mencionem raça ou origem étnica, o projeto de lei visa abordar uma questão que afeta principalmente as mulheres negras, segundo Daphné Bedinade, antropóloga social.

Enquanto alguns críticos argumentam que a legislação atual já proíbe a discriminação com base na aparência física, outros, como a ministra da Igualdade de Gênero, Aurore Bergé, acreditam que o texto destaca a necessidade de combater essa forma específica de discriminação.

A discussão em torno do projeto de lei ressalta a importância de abordar a discriminação capilar e promover a igualdade em todas as esferas da sociedade francesa.

Fonte: G1

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Professora autista inspira tolerância e diversidade na educação do DF

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Foto: TV Globo/Reprodução
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Sara Borges, aos 37 anos, não apenas leciona na rede pública do Distrito Federal, mas também é uma inspiração viva da inclusão e diversidade. Diagnosticada com autismo nível 2 aos 10 anos, Sara transformou suas experiências de vida em ferramentas para ensinar seus alunos sobre aceitação e empatia.

“Quando eu era criança, era difícil me comunicar com as pessoas, falar o que eu sinto. Eu sofria muito bullying na escola e não tinha empatia. Eu pensava ‘quando eu crescer, quero ser professora porque eu quero mudar essa realidade'”, compartilha Sara.

Recentemente aprovada em concurso para professora da Secretaria de Educação, este é o primeiro emprego de Sara, e ela não o encara apenas como uma oportunidade de ensinar conteúdo programado, mas também de promover valores fundamentais como tolerância, diversidade e respeito às diferenças.

No início de março, durante a semana de conscientização e promoção da educação inclusiva, Sara preparou atividades para seus alunos vivenciarem a experiência de ter algum tipo de deficiência. Os resultados foram positivos, com os alunos expressando entusiasmo pelas abordagens inovadoras da professora.

“A maioria do que a gente faz dentro da sala de aula, a gente faz com muitas brincadeiras. Diferente de todas as professoras, ela presta mais atenção em nós, faz aulas mais divertidas”, afirma Marina Sofia, uma das alunas de Sara.

“Ela é muito divertida. Faz um monte de experimentos e umas aulas muito divertidas”, concorda Isaac Alves, outro aluno de Sara.

Jeane Lima, coordenadora da Escola Classe da Asa Sul, destaca que os ensinamentos de Sara ultrapassam os limites da sala de aula e impactam positivamente a comunidade escolar.

“A gente poder ver onde a Sara chegou é um exemplo para nós, para os pais da escola e para os professores. A Sara é incrível. Ela consegue ter um domínio de turma, acessar o coração das crianças. Isso, em uma sala de aula, é super importante”, elogia Jeane.

Sara Borges não está sozinha nessa jornada pela diversidade. Segundo a Secretaria de Educação, na rede pública são mais de 30 mil alunos com deficiência, incluindo quase 9 mil com transtorno do espectro autista. Sara é um exemplo vivo de como a experiência pessoal pode ser transformada em uma ferramenta poderosa para promover uma educação mais inclusiva e empática.

Fonte: G1

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