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O que se sabe sobre tiroteio da Linha Coqueiro que deixou quatro mortos

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Desde a última terça-feira, 15, a tragédia envolvendo duas famílias e a briga pela posse de uma propriedade rural na Linha Coqueiro, no interior de Bom Jesus do Sul, PR, tem sido um dos principais assuntos nos grupos de amigos e também nas redes sociais.

Muitas são as especulações e perguntas a respeito do que de fato teria ocorrido naquela manhã. O que se tem até o momento, é que a polícia já ouviu os três sobreviventes do tiroteio 

O primeiro foi o amigo do casal que acabou detido ainda no dia do crime, após ser abordado pela Polícia Militar e ser flagrado com uma arma de fogo. Ele foi liberado por decisão da Justiça na quarta-feira e aguarda o andamento das investigações em liberdade.

Na quinta-feira, os outros dois envolvidos, que seriam pai e cunhado de Rafael Bini, se apresentaram na Delegacia de Polícia de Santo Antonio do Sudoeste, onde também prestaram depoimento repassando detalhes ao delegado. Por não haver flagrante, eles foram liberados logo depois.

Algumas dessas dúvidas foram esclarecidas pelo delegado da comarca de Barracão, que também atende Santo Antônio do Sudoeste e Bom Jesus do Sul, dr. Emerson Ferreira, em entrevista ao Jornal da Fronteira

Confira o que se sabe e o que ainda falta esclarecer sobre o crime

O que motivou o conflito?

Conforme a investigação, o crime aconteceu depois de uma briga entre o comerciante Cláudio Silvestre e o agricultor Francisco “Chico” Bini, que disputavam a posso de um terreno em processo judicial.  Ambos tinham documento de posse do local, sendo que o agricultor estava cultivando as terras.

Ainda segundo o que foi apurado até o momento pela polícia, Claudio ficou sabendo que Bini tinha plantado soja no terreno e foi até a propriedade para tomar satisfação. Ele chegou ao local acompanhado da esposa e de um amigo.

Antes mesmo de descer do carro o comerciante iniciou uma discussão, que foi se tornando cada vez mais agressiva.

Em determinado momento Claudio e a esposa desceram do carro e foi então que os ânimos se exaltam ainda mais. Em vídeos divulgados em redes sociais é possível ver um dos envolvidos de posse de uma arma, porém ele não dispara.

O primeiro tiro saiu da arma de Claudio, ele empunha e aponta em direção ao agricultor, porém acaba errando os tiros. Neste momento, o genro de Chico Bini saca a arma e tem início o tiroteio.

Quem morreu?

Morreram no confronto o comerciante Cláudio Silvestre e a esposa, Janaína Câmara Silvestre, ambos de 40 anos;

Rafael Bini, de 36 anos, filho de Chico Bini;

e Arcelino Soares de Souza, de 64 anos, amigo do agricultor. Cono, como era conhecido, chegou a ser socorrido, mas morreu madrugada do dia 16 em um hospital de Francisco Beltrão, PR.

Quantas pessoas estavam no tiroteio?

Pelo menos sete pessoas estavam no local no momento do tiroteio.

Foram identificados o casal que acabou morrendo, Cláudio Silvestre e Janaína Câmara Silvestre, Rafael Bini, Arcelino Soares de Souza, e os sobreviventes, Chico Bini, Paulo e Cristiano.

Uma das famílias era moradora em Dionísio Cerqueira e a outra do interior de Barracão.

Quem começou o tiroteio?

A investigação aponta que Cláudio efetuou os primeiros disparos contra Chico Bini. Através dos vídeos que estavam no celular de Janaína e Cristiano, foi possível ver que na sequência Paulo, genro de Bini, reage e também faz disparos.

Armas apreendidas

Até o momento, três armas foram apreendidas. Uma pistola, localizada debaixo do corpo de Cláudio, uma segunda pistola, dentro de uma camionete Fiat Strada que estava no local e seria de uma das vítimas, e ainda um revólver 357, que estava de posse de Cristiano.

Em que fase está a investigação?

De acordo com o delegado Emerson Ferreira, a polícia ainda tenta entender como Janaína, Arcelino e Rafael foram atingidos e de que arma vieram os disparos.

O delegado informou ainda que a Polícia Civil tem 30 dias para concluir o inquérito, porém esse prazo pode ser estendido, sendo que depende da apresentação dos laudos da criminalística e IML.

Rossy Ledesma/ JF 

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Justiça determina que governo Trump recontrate dezenas de milhares de funcionários

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Dois juízes dos Estados Unidos ordenaram que agências federais reintegrassem dezenas de milhares de trabalhadores em estágio probatório que foram demitidos em 19 agências como parte da iniciativa de enxugamento do governo do presidente Donald Trump.

Um dos juízes, James Bredar, do Tribunal Distrital dos EUA em Maryland, também restringiu temporariamente o governo de realizar quaisquer “reduções de força de trabalho” planejadas nas 18 agências afetadas por sua ordem. Isso inclui um corte planejado que o Departamento de Educação anunciou esta semana, que o deixaria com cerca de metade da equipe que tinha quando Trump assumiu o cargo.

Juntas, as decisões formaram um amplo, ainda que temporário, alívio para funcionários em grande parte do governo, incluindo grandes agências como os Departamentos de Defesa, Tesouro, Assuntos de Veteranos e Interior. E elas representaram a mais significativa resistência judicial até agora contra os esforços de Trump e Elon Musk para cortar a força de trabalho federal.

A ordem do juiz Bredar, na quinta-feira à noite (13), seguiu uma semelhante no início do dia do juiz William H. Alsup, do Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Norte da Califórnia. O juiz Alsup concluiu que a demissão de trabalhadores em estágio probatório pelo governo Trump foi essencialmente feita ilegalmente por decreto do Gabinete de Gestão de Pessoal, o braço de recursos humanos do governo. Somente as próprias agências têm amplos poderes de contratação e demissão, disse Alsup.

O juiz da Califórnia ordenou que o Tesouro e os Departamentos de Assuntos de Veteranos, Agricultura, Defesa, Energia e Interior cumprissem sua ordem e se oferecessem para reintegrar quaisquer funcionários em estágio probatório que tivessem sido indevidamente demitidos. Alsup acrescentou que estava aberto a expandir sua decisão mais tarde para aplicar a outras agências onde a extensão dos danos não tivesse sido tão completamente documentada.

A decisão do juiz Bredar, em um processo aberto há uma semana por 19 procuradores-gerais estaduais, também se aplicava a todas essas agências, exceto o Departamento de Defesa, junto com outras 13. Embora ele tenha ordenado que os trabalhadores em estágio probatório fossem reintegrados, ele disse que isso poderia incluir licença administrativa remunerada.

 

Alegação “frívola”

Nenhuma das ordens foi uma decisão final no caso. A decisão do juiz Alsup foi uma liminar (provisória), com a intenção de permanecer em vigor enquanto o caso é julgado e uma decisão final é proferida. A decisão do juiz Bredar é ainda mais curta, apenas uma medida de duas semanas com o objetivo de pausar quaisquer cortes mais drásticos nessas agências enquanto o processo se desenrola.

O juiz Bredar disse em sua longa decisão que a alegação do governo de que as demissões dos funcionários em estágio probatório foram por justa causa, e não uma demissão em massa, “beira o frívolo”. O juiz Alsup, em uma audiência na quinta-feira anterior, concluiu praticamente o mesmo e deixou claro que achava que a maneira como o governo Trump demitiu os trabalhadores em estágio probatório era uma “farsa”.

Nesse caso, os sindicatos de funcionários federais contestaram a legalidade de como essas agências haviam demitido trabalhadores em estágio probatório. Os sindicatos, argumentando que esses trabalhadores haviam sido envolvidos em um esforço maior de Trump e Musk, que lidera a iniciativa conhecida como Departamento de Eficiência Governamental, para devastar arbitrariamente o governo federal e desmoralizar seus funcionários, estavam buscando uma liminar.

 

Fonte: O Sul.

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Papa Francisco completa um mês de internação; entenda quadro de saúde

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O papa Francisco passou mais uma noite tranquila, segundo informou a Santa Sé sobre o estado de saúde do pontífice nesta sexta-feira (14). O argentino de 88 anos foi levado em 14 de fevereiro ao Hospital Gemelli, em Roma para tratar de uma pneumonia bilateral e completa agora um mês de internação.

Na tarde dessa quinta-feira (13), a equipe médica levou um bolo com velas ao quarto do papa para comemorar o 12º aniversário de sua eleição. Jorge Mario Bergoglio foi eleito na quinta votação do conclave de 2013, convocado após a renúncia do papa Bento XVI.

Também à tarde, ele participou dos exercícios espirituais para a Cúria Romana em conexão de vídeo com a Sala Paulo VI.

Em seguida, Francisco retomou a terapia respiratória. “Francisco continua alternando a ventilação mecânica não invasiva à noite com oxigenação de alto fluxo com cânulas nasais usadas durante o dia”, disse, na quinta-feira, o Vaticano.

No mesmo dia, também foram entregues ao pontífice centenas de mensagens de crianças e jovens enviadas ao Vaticano por escolas, associações e instituições religiosas.

 

Fonte: O Sul.

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Justiça dos Estados Unidos decide devolver para o Brasil esmeralda de 380 kg descoberta na Bahia

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portal plural justiça dos eua determina que esmeralda de quase 380 kg encontrada na bahia seja devolvida ao brasil
Foto: Andrew Spielberger/AP
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Após anos de disputa judicial, a Justiça dos Estados Unidos atendeu, na quinta-feira (21), ao pedido do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) para a repatriação da Esmeralda Bahia. A pedra, encontrada em 2001 em Pindobaçu, na Bahia, pesa cerca de 380 kg e é considerada um tesouro nacional. A esmeralda foi retirada ilegalmente do Brasil e comercializada nos EUA, conforme a Advocacia-Geral da União (AGU).

O juiz Reggie Walton, da Corte Distrital de Columbia, acatou o argumento brasileiro de que a pedra foi extraída e exportada de maneira ilícita. Walton determinou que o Departamento de Justiça dos EUA protocole a decisão final de repatriação até 6 de dezembro.

Ainda há possibilidade de recurso, o que pode resultar na suspensão temporária da repatriação até nova decisão judicial americana. Atualmente, a esmeralda está sob a custódia da Polícia de Los Angeles, na Califórnia.

A decisão foi celebrada por autoridades brasileiras, incluindo o advogado-geral da União, Jorge Messias, que destacou a importância cultural da Esmeralda Bahia. “Mais do que um bem patrimonial, ela é um bem cultural brasileiro, que será incorporado ao nosso Museu Geológico”, afirmou Messias.

A pedra foi retirada do Brasil sem autorização e enviada aos EUA com documentos falsificados, conforme alegado pela AGU. Em 2017, a Justiça Federal de Campinas condenou dois empresários pelo envio ilegal da esmeralda aos EUA, além de determinar que a União fizesse jus à posse da pedra.

A ação para repatriar a esmeralda teve início com um pedido de cooperação jurídica internacional da AGU e do Ministério Público Federal (MPF), transmitido ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), e também contou com o apoio do Departamento de Justiça dos EUA. Desde 2015, a AGU tem trabalhado para garantir o cumprimento da decisão judicial que ordena a devolução da pedra ao Brasil.

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