O que é mais perigoso para diabetes: açúcar ou álcool?
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O que é mais perigoso para diabetes: açúcar ou álcool?

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Quando se fala em diabetes, a primeira coisa que vem à mente é o consumo de açúcar, mas a ingestão de álcool também interfere na doença. Então, o que é mais perigoso para diabetes: açúcar ou álcool?

De acordo com a nutricionista Karinee Abrahim, especialista em metabolismo, tanto o açúcar quanto o álcool podem ser perigosos para pessoas com diabetes, mas de maneiras diferentes.

O açúcar eleva rapidamente os níveis de glicose no sangue, o que pode ser especialmente perigoso para os diabéticos, cujos organismos têm dificuldade em regular esses níveis. Isso pode causar sintomas como sede excessiva, micção frequente, fadiga e visão turva.

Quando há consumo de alimentos com açúcar, como carboidratos simples, o açúcar é digerido e convertido em glicose no trato digestivo. A glicose é absorvida pelo intestino delgado e entra na corrente sanguínea, causando a elevação dos níveis de glicose.

A longo prazo, picos constantes de açúcar no sangue podem levar a complicações de saúde graves. Portanto, o açúcar é mais prejudicial para diabetes do que o álcool. Mas isso não significa que bebidas alcoólicas não sejam prejudiciais; elas também devem ser evitadas e consumidas com moderação pelos diabéticos.

Bebidas alcoólicas contêm carboidratos e açúcares que elevam os níveis de glicose no sangue. Além disso, o álcool interfere na capacidade do fígado de liberar glicose na corrente sanguínea, o que pode resultar em hipoglicemia (nível de açúcar no sangue muito baixo). Isso provoca sintomas como confusão, tontura e fraqueza.

O álcool também pode dificultar a identificação e a resposta aos sintomas de hipoglicemia, representando um risco adicional para pessoas com diabetes.

O nutrólogo Thomáz Baêsso explica que o álcool é uma molécula pequena, rapidamente absorvida pelo intestino e logo convertida em acetaldeído – uma substância tóxica que interfere em diversos sistemas do corpo.

— Há ainda o efeito de gerar hipoglicemia induzida pelo álcool, que pode ser seguido de estímulo ao consumo excessivo de alimentos de rápida digestão, como açúcares, o que, por si só, atrapalha o controle da doença — comenta o médico.

Identificar a quantidade de açúcar nas bebidas alcoólicas é de enorme importância para diabéticos que desejam manter os níveis de glicose estáveis.

Confira as calorias de algumas bebidas alcoólicas tradicionais:

  • Cachaça: 115 cal em 1 dose (50 ml)
  • Caipirinha de limão com cachaça e açúcar: 263 cal em 1 copo (200 ml)
  • Cerveja: 151 cal em 1 lata (350 ml)
  • Gin: 60 cal em 1 dose (30 ml)
  • Saquê: 50 cal em 1 dose (35 ml)
  • Uísque: 120 cal em 1 dose (50 ml)
  • Vinho tinto: 107 cal em 1 taça (125 ml)
  • Vodca: 120 cal em 1 dose (50 ml)
  • Espumante: 110 cal em 1 taça (125 ml)

Comparativamente, 1 grama de açúcar contém 4 calorias e uma colher de chá de açúcar contém 20 calorias. O açúcar puro, como o açúcar de mesa, contém aproximadamente 4 gramas de carboidratos por colher de chá (4 gramas) e é 100% carboidrato simples.

Embora as bebidas alcoólicas possam conter uma quantidade significativa de carboidratos, principalmente na forma de açúcares, o açúcar puro geralmente tem uma concentração mais alta de carboidratos simples.

É crucial que pessoas com diabetes monitorem a ingestão de ambos e mantenham controle adequado da dieta e do consumo de álcool.

O consumo excessivo e regular de bebidas alcoólicas pode aumentar o risco de desenvolver diabetes. O álcool pode contribuir para o ganho de peso, que é um fator de risco para o diabetes tipo 2. Além disso, o excesso de álcool pode levar à resistência à insulina, tornando o corpo menos eficiente na utilização da insulina, colaborando para o surgimento da doença.

Por outro lado, o médico endocrinologista Francisco Tostes salienta que o consumo moderado de bebida alcoólica não aumenta significativamente os níveis de glicose ou insulina no sangue, especialmente se ingerido junto com comida. Aparentemente, não há diferença entre os tipos de bebida, sendo a dose total de álcool consumida o fator mais relevante. No entanto, o açúcar contido na composição de alguns drinques pode provocar picos de glicose.

Existem três tipos principais de diabetes: tipo 1, tipo 2 e gestacional.

O diabetes tipo 1 é caracterizado pela incapacidade do corpo de produzir insulina, geralmente diagnosticado em crianças e adultos jovens. A causa exata não é conhecida, mas fatores genéticos e ambientais têm influência. O tratamento envolve a administração de insulina, o monitoramento dos níveis de glicose e uma dieta equilibrada.

O diabetes tipo 2 resulta de resistência à insulina ou produção insuficiente de insulina. É mais comum em adultos, mas também pode afetar crianças e adolescentes, especialmente com o aumento da obesidade. Fatores de risco incluem excesso de peso, inatividade física e histórico familiar. O tratamento pode envolver mudanças no estilo de vida, medicamentos e, em alguns casos, insulina.

O diabetes gestacional ocorre durante a gravidez e geralmente desaparece após o parto. Pode aumentar o risco de complicações para a mãe e o bebê durante a gravidez e o parto. O tratamento envolve controle da dieta, monitoramento da glicose e, às vezes, medicação.

Cada tipo de diabetes requer uma abordagem única de tratamento e gestão para controlar os níveis de glicose no sangue e prevenir complicações.

Fonte: Eu atleta

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Délcio Stefan participa de reuniões e ações importantes em Porto Alegre

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O Presidente da Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa (FUMSSAR), Délcio Stefan, esteve em Porto Alegre esta semana, participando de uma série de atividades relevantes para o setor da saúde. Entre os compromissos, destaque para a primeira reunião do ano do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (COSEMS/RS). O evento que contou com a presença da nova diretoria. Délcio é o 1º Vice-Presidente do Conselho, o que representa um importante marco para a atuação da FUMSSAR nas pautas de saúde no Estado.
Em outro momento, o Presidente também esteve com a Secretária Estadual de Saúde, Arita Bergmann, em uma agenda produtiva onde foram discutidos temas estratégicos, como o programa de ampliação de atendimento das especialidades e a criação de uma rede de cuidado para as gestantes. A Secretária Arita também apresentou os novos projetos que estão sendo planejados para a saúde em 2025 e informou sobre a correção dos recursos do Estado destinados ao setor. Délcio Stefan destacou a relevância da participação ativa de Santa Rosa nessas discussões, reafirmando o compromisso da FUMSSAR com a melhoria dos serviços de saúde para a população, “É uma honra fazer parte da diretoria do COSEMS/RS e poder estar à frente de discussões sobre novos programas e projetos na área da saúde para o Rio Grande do Sul. Fico muito grato de poder representar Santa Rosa e a região macro missioneira e ter a oportunidade de trazer benefícios concretos para todos os cidadãos gaúchos”.
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Exame de vista pode prever risco de AVC, diz pesquisa

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O AVC (Acidente Vascular Cerebral), também conhecido como derrame, é a segunda maior causa de morte e o terceiro fator mais incapacitante do mundo. É o que indica dados da World Stroke Organization (WSO) ou Organização Mundial do AVC. Pior: a entidade calcula que nos últimos 10 anos o risco global de AVC entre adultos acima dos 25 anos passou de 1 para 4 no mundo. No Brasil não é diferente. Só em 2024 foram 110 mil casos de AVC com crescente participação de jovens segundo o Ministério da Saúde. Se nada for feito para conter este avanço, a estimativa da WSO é de que em 2050 o custo global dos acidentes vasculares cerebrais atinja US$ 1,6 trilhão.

A boa notícia é que uma pesquisa inédita divulgada na revista Heart,  do  The Britsh Medical Journal,  mostra que a o exame dos vasos da retina realizado com um novo algoritmo de inteligência artificial que permite a avaliação microvascular da retina, pode prever o risco de AVC anos antes dos primeiros sinais.

 

Doenças oculares e fatores de risco

O oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, membro do (Conselho Brasileiro de Oftalmologia)  e diretor executivo do Instituto Penido Burnier afirma que de fato os prontuários do hospital mostram que 2 em cada 10 pacientes que passam por um check-up da saúde ocular descobrem pelo exame de fundo de olho que têm hipertensão arterial ou diabetes.   “Estas condições são fatores de risco importantes do AVC que também podem causar graves alterações nos olhos”, pontua.

A hipertensão artéria, explica, pode causar  borrões ou manchas vermelhas persistentes na esclera, área branca do olho, e visão borrada. Queiroz Neto afirma que nos casos mais graves grave os vasos da retina podem sofrer derrame  e até provocar a perda da visão sem qualquer alteração externa. O diagnóstico é feito pelo exame de fundo de olho que identifica estreitamento das artérias, pequenas hemorragias, exsudatos e papiledema.

O diabetes, ressalta,  dobra o risco de desenvolver catarata. Pode também causar retinopatia diabética e levar à perda irreparável da visão. O único tratamento para catarata é a cirurgia que substitui o cristalino opaco pelo implante de uma lente intraocular. Já a retinopatia diabética, ressalta,   pode ser  tratada  com aplicação de laser que cauteriza áreas da retina evitando a hemorragia e a perda da visão. O tratamento também inclui aplicação de  injeções antiangiogênicas que bloqueiam, a formação de novos vasos”.  A falta de hábito de ter um acompanhamento regular da saúde, faz muitos brasileiros  nem desconfiar que têm hipertensão arterial ou diabetes. Acabam descobrindo a condição na consulta oftalmológica quando  a visão embaça e em muitos casos chegam tarde demais aos consultórios.

 

Sobre a pesquisa

A pesquisa acompanhou por 12,5 anos  45 mil pessoas cadastradas no banco de dados biológicos do Reino Unido. Neste período, 749 sofreram AVC.  Os pesquisadores identificaram 29 alterações nos vasos da retina associados ao aumento do risco de AVC.  A densidade, ou seja,  maior concentração de vasos em áreas da retina, foi identificada como o maior fator de risco para um acidente vascular cerebral.

Para Queiroz Neto a informação não surpreende. Isso porque, explica, a densidade vascular indica um maior número de vasos em áreas da retina e está associada à formação de neovasos, importante evidência de risco de hemorragia na retina. Este risco, comenta,  também pode estar presente em áreas do cérebro e  predispor o  paciente ao sangramento cerebral que caracteriza o AVC.  Isso porque, as condições vasculares dos olhos e cérebro têm grande chance se serem semelhantes por estarem  conectados pelo nervo óptico.

“O novo algoritmo de inteligência artificial ainda não está disponível e mais estudos precisam ser feitos para estabelecer as evidências científicas. Entretanto, as tecnologias hoje utilizadas pela Oftalmologia possibilitam salvar a visão e a vida de muitas pessoas. Por isso, a dica é  fazer exames oftalmológicos regulares.  Os olhos são o espelho de nossa saúde”, finaliza.

 

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Unidade São José trabalha a importância da humanização na assistência hospitalar

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A humanização no atendimento é um dos principais valores do Hospital Vida & Saúde. Reforçando a importância deste princípio no dia a dia da assistência hospitalar, profissionais da Unidade São José, de Giruá, participaram de capacitação sobre o tema.

Conduzido pela psicóloga Angelita Machado, dentre as abordagens, a capacitação destacou o quanto a humanização impacta na qualidade das relações, oferecendo resultados positivos na assistência e promovendo a melhoria dos processos organizacionais. Através de estudos de caso, a equipe pode pensar na ressignificação de manejos. O grupo também participou de dinâmicas que tiveram como objetivo a revisão de posturas e automatismos na execução dos processos terapêuticos.

Além disto, foram enfatizadas formas de cuidados com a saúde mental dos colaboradores, baseadas na Campanha “Janeiro Branco”. “Estas atividades oportunizadas pelo Hospital Vida & Saúde garantem a promoção de saúde mental dos pacientes, dos colaboradores e da coletividade em geral e permite que revemos nossas práticas, garantindo bem-estar e tornando as experiências mais interessantes, os serviços prestados com maior eficácia, além de acarretar melhoramentos na instituição, em vários sentidos”, destacou a psicóloga.

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