Política
O que Boulos, Nunes e Marçal têm de trunfos para desempatar batalha pelo segundo turno em SP

Com a proximidade das eleições e um cenário de empate triplo nas pesquisas em São Paulo, qualquer movimento pode ser decisivo para determinar quem avançará ao segundo turno e o futuro político de Guilherme Boulos (PSOL), Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB). Cada um deles possui estratégias para tentar romper o equilíbrio e garantir sua vaga.
Pablo Marçal, que aparece numericamente em terceiro lugar, mas com crescimento recente nas pesquisas, chega com força renovada na reta final. Um fator a seu favor é o fim da propaganda eleitoral na TV e no rádio antes do debate na Globo, o que deixa o campo livre para que ele explore o debate nas redes sociais, onde tem grande domínio. Marçal teve um crescimento expressivo no início da campanha, principalmente antes da propaganda eleitoral, período em que avançou rapidamente nas pesquisas, até ser contido pela ausência de espaço na mídia tradicional, onde Nunes monopoliza a exposição.
Outro ponto que pode favorecer Marçal é a hipótese de existir um “voto envergonhado” a seu favor. Especialistas sugerem que ele pode receber mais votos do que as pesquisas indicam, algo comum com candidatos polêmicos e com alta rejeição. Além disso, sua base de apoio é sólida e engajada, mantendo sua presença constante nas redes sociais e nos eventos de campanha.
Por outro lado, Guilherme Boulos também conta com importantes vantagens. Sua campanha tem sido marcada pela regularidade e por um eleitorado convicto, além do apoio de uma militância de esquerda dedicada e de figuras públicas que reforçam sua imagem. A participação de Lula em um evento no sábado, na Avenida Paulista, pode dar o impulso que Boulos precisa para crescer na periferia, área onde ainda enfrenta desafios. Outro fator que pode ajudá-lo é a abstenção nas áreas mais pobres, onde seu adversário Ricardo Nunes tem maior força.
Boulos também aposta no “voto útil”, tentando atrair eleitores de Tabata Amaral. Embora ela tenha se mantido firme nas pesquisas até o momento, há uma expectativa de que eleitores optem por Boulos nas últimas horas, podendo garantir a ele o percentual necessário para desbancar um dos rivais.
Ricardo Nunes, por sua vez, segue numericamente à frente na maioria das pesquisas e também apela ao “voto útil”. Com o apoio do governador Tarcísio de Freitas, que gravou mensagens pedindo votos, Nunes reforça a ideia de que é o único capaz de vencer Boulos no segundo turno. Sua maior força vem da estrutura de campanha, com uma ampla rede de apoio de candidatos a vereador que trabalham ativamente por sua candidatura até o dia da eleição. Além disso, sua posição como prefeito em exercício lhe dá uma vantagem histórica: candidatos à reeleição geralmente veem seus números subirem na reta final, pois eleitores indecisos tendem a preferir manter o status quo.
No entanto, como dizem, “eleição só se decide na apuração”. Com o debate da Globo na quinta-feira e os últimos dias de campanha, ainda há muita incerteza sobre qual estratégia terá maior impacto. A dinâmica da política, comparada a uma nuvem que muda de forma rapidamente, nunca foi tão real em tempos de informação instantânea. O desempenho final de cada candidato dependerá de como eles mobilizarão seus trunfos nos últimos momentos da campanha. A corrida está aberta e as tensões estão altas.
Fonte: Estadão
Destaque
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Política
Ronaldo Caiado afirma que irá lançar chapa com Gusttavo Lima à Presidência

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), disse nesta quarta-feira (5), que deve começar em breve a pré-campanha à Presidência da República de 2026 ao lado do cantor Gusttavo Lima. O evento de lançamento da chapa está agendado para o dia 4 de abril, em Salvador. Caiado ressaltou que a parceria com Lima está confirmada, mesmo que a filiação partidária do cantor ainda não tenha sido definida e possa ocorrer apenas no ano da eleição.
Os dois têm planos de realizar uma série de viagens por diversos Estados do Brasil, e a definição sobre quem será o candidato principal e quem ocupará a vice-presidência será baseada nas pesquisas eleitorais que forem realizadas. “Vamos sair juntos para disputar a Presidência. Em 2026, vamos decidir. Dia 4 de abril vou receber o título de cidadão baiano e vou lançar minha pré-candidatura. O Gusttavo Lima estará lá e vamos juntos caminhar os Estados. As decisões serão tomadas no decorrer da campanha. Mas uma decisão está tomada: nós andaremos juntos”, declarou ao Globo.
Gusttavo Lima, por sua vez, tem demonstrado um crescente interesse pela política, ajustando sua agenda musical para incluir compromissos políticos. Recentemente, ele se encontrou com o empresário Luciano Hang, que é conhecido por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o que pode indicar uma aproximação com figuras do cenário político.
A articulação de Caiado para a formação da chapa enfrenta concorrência acirrada entre possíveis candidatos da direita, como Jair Bolsonaro, que defende que irá manter a pré-candidatura, e o nome de Tarcísio de Freitas sendo cotado, apesar dele manter a versão de que concorrerá à reeleição pelo governo do Estado de São Paulo.
Fonte: Jovem Pan.
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Bancada do PT elege fim da escala 6×1 e isenção do Imposto de Renda como pautas para “salvar” popularidade de Lula

A bancada do PT na Câmara, liderada por Lindbergh Farias (RJ), elegeu o fim da escala 6×1 (seis dias de trabalho e um de descanso) como uma de suas principais bandeiras na disputa política neste ano. O outro foco é a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. A avaliação entre petistas é de que será preciso intensificar a defesa de medidas populares no Congresso para tentar alavancar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com foco na tentativa de reeleição em 2026.
Ainda não está definido se o próprio governo fará campanha pela redução da jornada de trabalho no comércio e em parte do setor de serviços, mas a bancada se preparar para centrar esforços na discussão, já a partir da próxima semana. A investida ocorre num momento em que o governo muda sua articulação política e entrega a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) para o comando da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
No último dia 25, a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) protocolou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a escala 4×3 (quatro dias de trabalho e três de descanso). O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) também é autor de uma PEC que trata do assunto.
Petistas ainda apostam que a mudança na SRI deixará a equipe de Lula mais coesa nesse debate político. A escolha de Gleisi também faz parte do “modo campanha” adotado pelo governo Lula, após a popularidade da gestão Lula 3 despencar. O perfil combativo da presidente do PT, que é popular entre a militância da sigla, foi levado em conta no xadrez da reforma ministerial.
Ao longo dos últimos dois anos, Lula estabeleceu um “tripé de rejeição”, até amargar o derretimento da popularidade em todo o País. Os três fatores que empurram o governo ladeira abaixo são apontados por integrantes da própria base aliada a Lula: erros na economia, apatia política e desconexão com a vida real do brasileiro.
Fonte: Estadão Conteúdo.
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