Geral
O estouro da bolha da IA e a falácia de um futuro sem futuro
Recentemente, para minha total surpresa, vivi o que pode ser descrito como meu primeiro e provavelmente último “momento Warren Buffett”. Essa epifania ocorreu durante uma mesa redonda no Fórum E-commerce Brasil, em São Paulo, que abordava os impactos humanos gerados pelo grande volume de desinformação e marketing exagerado em torno da chamada inteligência artificial generativa (IAG).
Durante a discussão, com base em várias análises de mercado divulgadas por especialistas americanos, tanto do setor privado quanto acadêmico, arrisquei prever que a bolha de quase 1 trilhão de dólares na área de IA — impulsionada pelos enormes investimentos de grandes empresas e inúmeras startups — estava prestes a estourar. A queda iminente, sugeri, poderia desencadear um efeito dominó nas bolsas de valores globais.
Naquele momento, era difícil dizer quantos dos presentes realmente acreditaram na minha previsão, já que eu não sou um analista financeiro. No entanto, menos de uma semana depois, alguns devem ter se lembrado da minha advertência ao ver as bolsas de valores ao redor do mundo perderem cerca de 6,5 trilhões de dólares em um único dia de negociação — uma quantia equivalente a mais de três vezes o PIB do Brasil em 2023. Embora a desaceleração da economia americana tenha sido um dos principais fatores, os alertas sobre os investimentos exagerados em IA generativa, que possivelmente não gerariam retornos significativos, também contribuíram para esse “mini-crash”. Enquanto isso, o verdadeiro Warren Buffett certamente registrava os lucros dos 270 bilhões de dólares que acumulou com a venda de suas ações antes da queda, incluindo uma parte significativa de seus investimentos na Apple, que, junto com outras gigantes da tecnologia, viu seu valor de mercado cair em média 11%.
No entanto, essa liquidação nas ações de empresas de IA pode ser apenas o prelúdio de um colapso ainda maior. Pouco antes do crash, no dia 25 de julho de 2024, um grupo de matemáticos britânicos e canadenses publicou um artigo na revista Nature que pode se tornar um marco na literatura sobre IA — mas não pelas razões que seus defensores gostariam. O estudo mostra que, à medida que textos gerados por modelos de linguagem como o ChatGPT começam a dominar a internet e são reutilizados para treinar novas gerações de modelos, esses novos modelos sofrem um processo de “colapso”, tornando-se menos precisos e úteis. Isso ocorre devido à “poluição” dos dados de treinamento, que se distanciam cada vez mais dos textos originais produzidos por humanos, resultando em uma perda gradual da capacidade preditiva dos modelos.
Esse “colapso” aponta para um futuro onde os dados genuínos — textos, imagens, vídeos derivados de interações humanas reais — se tornarão extremamente valiosos, elevando os custos para treinar novos modelos de IA. O estudo coloca a indústria de IA generativa em uma encruzilhada, revelando que quanto maior o monopólio dessas tecnologias, maior a probabilidade de colapso.
Esse cenário sugere um risco significativo para investidores que continuam a despejar dinheiro em uma área historicamente marcada por bolhas e promessas não cumpridas. A consequência de longo prazo pode ser um “futuro sem futuro”, onde a IA generativa, ao depender de dados passados para criar novas aplicações, sufoca a inovação genuína, aprisionando a humanidade em um ciclo de repetição do que já foi feito, sem criar nada verdadeiramente novo.
Essa visão levanta preocupações sobre o impacto da IA generativa na criatividade e inovação humanas. Sem a capacidade de produzir algo original, essas tecnologias não podem substituir o valor único da contribuição humana. Enquanto a IA pode replicar padrões do passado, ela nunca será capaz de gerar algo comparável à originalidade e imprevisibilidade que os seres humanos trouxeram ao longo da história.
Em suma, a IA generativa não é verdadeiramente “inteligente” nem “artificial”. Ela depende do trabalho oculto de milhões de pessoas para funcionar e, apesar de seu status como uma das tecnologias mais avançadas da era digital, nunca conseguirá replicar a capacidade humana de construir um futuro inovador e imprevisível. Portanto, se tivesse que apostar, eu colocaria todas as minhas fichas em um futuro onde a criatividade humana continua a ser o motor de um mundo melhor e mais promissor.
Fonte: Forbes Brasil
Geral
Bluesky ou Threads? Compare as duas alternativas ao X
Uma semana após a suspensão do X (anteriormente conhecido como Twitter) no Brasil, os usuários ainda estão buscando a melhor alternativa para substituir a experiência da plataforma. Duas opções que se destacaram são o Bluesky e o Threads. Ambas oferecem funcionalidades semelhantes, mas possuem diferenças significativas. Veja uma comparação para ajudar na escolha da melhor alternativa para você.
Bluesky Desenvolvido por Jack Dorsey, o criador e ex-CEO do Twitter, o Bluesky é descrito como um Twitter “descentralizado”. Com código aberto, a plataforma oferece a possibilidade de integração entre diferentes redes sociais e um controle mais detalhado sobre o conteúdo consumido.
O Bluesky apresenta um visual e recursos semelhantes aos do Twitter, incluindo a capacidade de seguir e pesquisar contas, visualizar atualizações em uma timeline e publicar posts com até 300 caracteres. Embora alguns recursos ainda estejam ausentes, como vídeos e trending topics, a diretora de operações do Bluesky confirmou que esses recursos serão adicionados em breve.
Além disso, o Bluesky permite um controle mais refinado sobre o conteúdo do feed, possibilitando que os usuários selecionem e criem feeds baseados em tópicos específicos, como posts sobre um artista favorito.
Como criar sua conta? Você pode criar um perfil gratuito no Bluesky diretamente no site ou no app disponível para Android e iOS. Basta fornecer informações como data de nascimento, e-mail e senha.
Threads Lançado pela Meta (empresa responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp) em julho de 2023, o Threads visa competir com o Twitter. A plataforma é semelhante ao X, com um feed baseado em texto, mas também permite postagens de fotos e vídeos. As mensagens no Threads têm um limite de 500 caracteres, e os usuários podem responder, compartilhar e citar postagens.
Integrado ao Instagram, o Threads mantém a estética e o sistema de navegação da rede social de fotos, permitindo o compartilhamento direto de postagens do Threads no Instagram Stories.
No entanto, o Threads oferece menos controle sobre o conteúdo exibido no feed, pois o algoritmo da Meta decide quais posts são exibidos com base no perfil e nas interações do usuário.
Como criar sua conta? Para usar o Threads, você precisa de uma conta no Instagram. A criação do perfil no Threads é feita por meio do Instagram; ao baixar o aplicativo, você deve fazer login com sua conta do Instagram para acessar as funcionalidades do app.
Fonte: CNN
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Bolsonaro compartilha vídeo chamando Marçal de ‘traidor’ e ‘arregão’ após ato na Paulista
Geral
As lições de Japão e Nova Zelândia para reconstrução após desastre no Rio Grande do Sul
Com as mudanças climáticas se tornando cada vez mais extremas e perigosas, o planejamento urbano e regional se torna uma estratégia crucial para o desenvolvimento sustentável e a resiliência dos territórios.
No Rio Grande do Sul, os impactos das inundações ainda são visíveis, evidenciando fragilidades estruturais e a falta de preparação adequada, o que reforça a necessidade de um planejamento que vá além das respostas emergenciais.
Embora a solução para esses problemas seja complexa, há exemplos de países e cidades que, apesar de estarem em regiões propensas a desastres naturais, conseguiram desenvolver estratégias eficazes.
Tóquio e Christchurch são exemplos notáveis onde o planejamento se destacou. A importância do planejamento está em sua capacidade de orientar o crescimento ordenado das cidades, integrar setores econômicos e sociais e promover a inclusão e a equidade.
No caso de Tóquio, localizada em uma área sísmica e densamente povoada, a cidade transformou potenciais fraquezas em forças através de um planejamento urbano estratégico e tecnologias avançadas. Com sistemas de construção resistentes a terremotos e inovações em mobilidade urbana e segurança pública, Tóquio se tornou um modelo de resiliência e eficiência.
Christchurch, na Nova Zelândia, também ilustra como um planejamento visionário pode transformar uma cidade. Após o terremoto devastador de 2011, a cidade não se contentou em restaurar a infraestrutura anterior, mas adotou uma abordagem inovadora com foco em sustentabilidade e inteligência tecnológica, criando espaços verdes e infraestrutura de energia renovável.
Para o Rio Grande do Sul, a reconstrução deve ser vista como uma oportunidade de inovação e sustentabilidade. O planejamento deve incluir a modernização da infraestrutura de drenagem urbana, a recuperação de áreas verdes e a implementação de sistemas de drenagem eficientes. Além disso, novos projetos urbanos devem priorizar a sustentabilidade, mobilidade urbana e o uso de energias renováveis.
A implementação de tecnologias inteligentes, como redes elétricas avançadas e sistemas de monitoramento ambiental em tempo real, deve ser uma prioridade. Este tipo de planejamento requer uma mudança de práticas antiquadas e a adoção de metodologias inovadoras que promovam o bem-estar da população e a sustentabilidade a longo prazo.
A reconstrução das áreas afetadas pelas inundações pode criar novos empregos verdes e impulsionar a economia local de forma justa e inclusiva. Utilizar materiais ecológicos e tecnologias inovadoras ajudará a mitigar as mudanças climáticas e a gerar renda para as comunidades afetadas.
Investir em planejamento urbano e regional de qualidade permitirá a construção de cidades sustentáveis e inteligentes, onde a economia floresce, o meio ambiente é preservado e as comunidades prosperam.
Além disso, o planejamento das áreas rurais, como estradas, pontes e infraestrutura para agricultura e turismo, é fundamental. Isso inclui apoiar a agricultura familiar com crédito, assistência técnica e infraestrutura, promovendo práticas agroecológicas e tecnologias sustentáveis para garantir a qualidade dos produtos e a competitividade do mercado agropecuário.
O apoio governamental, através de subsídios e programas de capacitação, é essencial para a adoção de práticas agrícolas sustentáveis e a criação de redes de cooperação entre agricultores e cooperativas.
Dessa forma, o planejamento urbano e rural no Rio Grande do Sul pode servir de exemplo para todo o Brasil e o mundo, mostrando como a gestão eficaz dos territórios pode promover um desenvolvimento socioeconômico sustentável. O planejamento para o Rio Grande do Sul deve começar já!
Fonte: BCC News
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