Geral
“O Brasil pode se tornar a Arábia Saudita do SAF”, diz Erasmo Battistella, CEO da Be8
A frase “O Brasil pode se tornar a Arábia Saudita do SAF” tem se repetido como um mantra entre presidentes e CEOs do setor agropecuário. Hoje, foi a vez de Erasmo Battistella, CEO da Be8, produtora de biodiesel a partir de cereais como soja e milho, sediada em Passo Fundo (RS), destacar o potencial do SAF, sigla para Sustainable Aviation Fuel.
Battistella atribui o sucesso dos biocombustíveis no Brasil ao setor agropecuário, que não só fornece alimentos, mas também está ampliando a oferta de energia renovável. Ele menciona o clima favorável do Brasil para a produção de matérias-primas e as políticas públicas, como o Projeto de Lei 528/2020, conhecido como Combustível do Futuro. Este projeto propõe programas nacionais para o diesel verde, combustível sustentável para aviação e biometano, e exige que os operadores aéreos utilizem pelo menos 1% de SAF entre 2027 e 2028, com um aumento gradual para 10% até 2037.
Battistella acredita que o Programa Combustível do Futuro estimulará novos investimentos no Brasil. “O programa será um marco histórico para os biocombustíveis, pois além de aumentar a mistura de etanol no biodiesel, institui o diesel verde, o SAF e o biogás, criando um marco legal para o biogás e a captura de carbono. Ter uma política pública dá segurança ao investidor”, afirma.
Ricardo Mussa, CEO da Raízen, que produz cana-de-açúcar para açúcar, etanol e bioenergia, e que também participou do Agro Summit Bradesco em São Paulo nesta quarta-feira, destacou a competitividade do setor energético. “É raro encontrar um país com um programa de biocombustíveis sem algum subsídio governamental. Somos grandes exportadores e continuaremos assim”, diz Mussa, referindo-se a países como os EUA, que buscam se destacar no SAF.
Mussa concorda com outras lideranças do setor sobre os avanços nas negociações e regulamentações do SAF, ressaltando que o Brasil tem uma tecnologia de produção mais eficiente do que a rota do etanol, já estabelecida no país. Ele observa que o setor de aviação, responsável por 3% das emissões globais, será um dos primeiros a se descarbonizar.
“A aviação não será eletrificada em breve. Mesmo que a eletrificação comece, não será possível substituir os aviões nos próximos 30 anos. Portanto, o setor vai descarbonizar mais rapidamente. O SAF é comparável ao carro flex de 20 anos atrás – uma nova demanda para a qual estamos bem posicionados”, afirma Mussa. Battistella acrescenta que, para avançar, são necessários incentivos mais agressivos, desenvolvimento tecnológico e certificação das matérias-primas, considerando aspectos regionais.
Fonte: Forbes Brasil
Destaque
Tape Porã terá ciclovia interna
Um dos locais mais frequentados pelas famílias santa-rosenses, o Tape Porã, vai contar com uma ciclovia interna. A ordem de início para a execução da obra dentro do parque linear foi assinada pelo prefeito Anderson Mantei. Mais de R$ 570 mil serão investidos no local.
O projeto prevê a construção de uma pista de concreto que vai do quartel até o pórtico da Oktoberfest.
Além da ciclovia, o Tape Porã tem recebido outras melhorias. Neste ano, foi concluída a etapa III de ampliação do local, que vai da Vila Beatriz até a Vila Oliveira. A obra de 460 metros contemplou uma área total de 10.889,03 m². Mais de R$ 1,4 milhão de recursos próprios foram investidos no projeto.
[mailpoet_form id="1"]Ciência
Entidades afirmam que transplantes são seguros e salvam vidas
O Sistema Nacional de Transplantes é considerado o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, garantido a toda a população pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que financia cerca de 88% dos transplantes no país, segundo dados do Ministério da Saúde.
O transplante de órgãos pode salvar vidas, especialmente quando se trata de órgãos vitais como o coração, e também pode devolver a qualidade de vida quando o órgão transplantado não é vital, como os rins. Com o transplante, é possível prolongar a expectativa de vida, restabelecendo a saúde e permitindo a retomada das atividades normais.
Segurança
O caso do Rio de Janeiro é inédito. Assim que foi noticiado, entidades médicas e de saúde, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES) e o Ministério da Saúde prontamente defenderam o Sistema Nacional de Transplantes.
Entre as entidades estão a Sociedade Brasileira de Córnea (SBC) e o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). “É um sistema que funciona há décadas e tem possibilitado a recuperação da visão de milhares de pessoas no país. Nosso sistema de transplante de córnea é reconhecidamente um dos melhores do mundo”, diz o presidente da SBC, José Álvaro.
Segundo Álvaro, um dos pacientes recebeu o transplante de córnea de um dos doadores infectados por HIV. Como a córnea não é um órgão vascularizado, ele não foi infectado.
Para ele, o caso do Rio de Janeiro é “seríssimo” e está sendo devidamente investigado, mas não deve comprometer a confiança em um sistema que “salvou a vida de milhões de pessoas e devolveu a visão a milhares”.
Segundo dados do Ministério da Saúde, em todo o país, 44.777 pessoas esperam por um transplante de órgão. A maioria, 41.395, estão na fila por um rim. O fígado aparece em segundo lugar, com uma fila de 2.320 pessoas, seguido pelo coração, com 431. São Paulo é o estado com o maior número de pessoas aguardando um transplante, com 21.564. O Rio de Janeiro está em quinto lugar, com 2.167 pessoas na lista de espera.
Fonte: Agência Brasil
[mailpoet_form id="1"]Esportes
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