O 'acampamento' de moradores de rua no bairro mais caro de Londres
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O ‘acampamento’ de moradores de rua no bairro mais caro de Londres

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Em uma recente noite em Park Lane, uma das áreas mais sofisticadas de Londres, no bairro de Mayfair — onde nasceu a rainha Elizabeth II, que faleceu há dois anos — um corretor de imóveis estava oferecendo uma propriedade por 16,5 milhões de libras (R$ 120 milhões).

A poucos metros de distância, contrastando com a opulência da região, havia um acampamento de cerca de 24 barracas que abrigavam pessoas em situação de rua. Algumas estavam sentadas sob o calor da noite, enquanto outras liam à luz de lanternas.

O número de pessoas vivendo nas ruas tem aumentado em toda a Inglaterra, e essas barracas são apenas a parte mais visível de um problema muito maior. A falta de moradia atingiu níveis alarmantes. Mais de 150 mil crianças vivem em acomodações temporárias, frequentemente distantes de suas escolas e amigos. Em alguns casos, famílias inteiras são forçadas a residir em pequenos quartos, muitas vezes com mofo.

A vice-primeira-ministra britânica, Angela Rayner, descreve a situação como “a pior crise habitacional da memória recente”.

Para enfrentar esse desafio, o novo governo propõe criar uma unidade de trabalho dedicada à redução da falta de moradia. No manifesto do Partido Trabalhista, vencedor das últimas eleições gerais, há um compromisso de “colocar o Reino Unido de volta no caminho para erradicar a falta de moradia”.

Embora essa meta seja ambiciosa, a falta de moradia foi combatida com sucesso no passado. O Partido Trabalhista promete basear suas ações nas lições aprendidas anteriormente, referindo-se ao sucesso do governo do ex-primeiro-ministro Tony Blair em reduzir significativamente o número de pessoas em situação de rua.

Em 1999, Blair prometeu reduzir em dois terços o número de pessoas dormindo nas ruas em três anos. Em 2002, seu governo anunciou que havia alcançado a meta um ano antes, com a quantidade de pessoas em situação de rua na Inglaterra caindo de 1.850 para 532. Esses números permaneceram baixos durante a maior parte da década seguinte.

Embora os métodos para contar as pessoas em situação de rua tenham mudado ao longo dos anos, especialistas confirmam que houve uma redução durante o governo trabalhista. Em 2010, quando a coalizão Conservadora-Liberal Democrata assumiu o poder, o número caiu para 440, mas o então ministro da Habitação, Grant Shapps, questionou a precisão dos números e revisou o método de contagem, levando a um número de 1.768 para o mesmo ano.

Desde então, os números aumentaram, atingindo um pico em 2017, com 3.898 pessoas em situação de rua, um aumento de 120% em relação a 2010. Mesmo com o programa “Everyone In” durante a pandemia, que visava proteger os sem-teto da Covid-19, o número de pessoas nas ruas nunca caiu abaixo de 2.400.

O Partido Trabalhista acredita que pode reduzir a falta de moradia com base na experiência do governo Blair, mas a tarefa pode ser mais desafiadora em 2024. Muitos especialistas acreditam que o número mais recente está subestimado, e a contagem oficial anual, que registra o número de pessoas nas ruas em uma única noite, foi considerada pela Autoridade de Estatísticas do Reino Unido como insuficiente em termos de “confiabilidade, qualidade e valor”.

Além disso, o perfil das pessoas em situação de rua também mudou. Em Park Lane, a maioria dos moradores das barracas era de origem romena. Em Londres, 55% das pessoas em situação de rua não são britânicas. Embora ajudar essas pessoas a retornar aos seus países de origem possa parecer uma solução óbvia, a situação é mais complexa, de acordo com Matt Downie, diretor-executivo da ONG Crisis.

Contar com o setor de aluguel privado para lidar com a falta de moradia também está se tornando mais difícil. O Partido Trabalhista se comprometeu a acabar com os despejos sem justificativa, mas os aluguéis privados aumentaram significativamente — 9,7% em Londres e 8,6% em toda a Inglaterra até junho de 2024. O crescimento do mercado de aluguel de curto prazo, como o Airbnb, também reduziu a disponibilidade de imóveis para aluguéis de longo prazo.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, enfrenta um desafio maior do que seus antecessores. Ian Brady, ex-vice-diretor da Unidade de Sem-Teto, destaca que “unir esforços” foi a chave para o sucesso de Tony Blair, que realizava reuniões regulares com ministros e garantiu um orçamento significativo para a iniciativa, além de implementar serviços de apoio para garantir que as pessoas não voltassem a viver nas ruas.

Embora o esquema Housing First, que colocou pessoas diretamente em propriedades do governo com apoio para ajudá-las a manter suas casas, tenha sido bem-sucedido, o governo ainda não decidiu se expandirá o programa. O prefeito de Londres, Sadiq Khan, comprometeu-se a resolver o problema de pessoas em situação de rua até 2030, prometendo construir mais habitações municipais. No entanto, Londres ainda enfrenta o maior problema de falta de moradia da Inglaterra.

Atualmente, quase 120 mil famílias vivem em acomodações temporárias, incluindo 150 mil crianças, algumas em condições precárias. Ian Brady considera isso uma “vergonha nacional”. Especialistas sugerem manter mulheres e crianças fugindo da violência doméstica em suas casas e forçar os parceiros abusivos a se mudarem, mas encontrar moradias adequadas continua sendo um grande desafio.

O governo se comprometeu a construir 1,5 milhão de casas, mas isso levará tempo. Matt Downie, da ONG Crisis, sugere suspender o esquema Right to Buy, que permitiu a compra de casas das subprefeituras com desconto, reduzindo o estoque de habitação social. Mesmo que o programa seja encerrado, outras ações serão necessárias para lidar com a escassez de habitação social.

Downie também sugere alinhar o sistema de alocação de habitação social da Inglaterra com o da Escócia, priorizando famílias sem-teto quando novas propriedades estiverem disponíveis. Uma lição dos anos de Blair é garantir que todos os departamentos do governo trabalhem em conjunto. Prisioneiros frequentemente são liberados sem ter onde morar e solicitantes de asilo são despejados pouco após receberem permissão para permanecer no Reino Unido.

Rayner prometeu uma estratégia de longo prazo que inclui aumentar a habitação social e acessível, além de apoio para refugiados e ex-prisioneiros. O novo governo enfrenta um desafio maior do que o passado, mas as recompensas, em termos de economia e dignidade para milhares de famílias, são imensas.

Fonte: BCC News

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Pesquisa indica que, em média, uma pessoa faz sexo cerca de 52 vezes por ano

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As mulheres que fazem sexo menos de uma vez por semana podem ter mais probabilidade de morrer cedo do que aquelas que se envolvem em relações sexuais com maior frequência, é o que sugere um novo estudo feito nos Estados Unidos. Além disso, os pesquisadores também notaram que o sexo mais frequente reduz as chances de morte precoce em homens e mulheres com depressão.

No artigo, os autores comentaram que a atividade sexual é importante para a saúde cardiovascular geral dos humanos, possivelmente devido à redução da variabilidade da frequência cardíaca e ao aumento do fluxo sanguíneo. “Usando as descobertas do nosso estudo, podemos inferir que a atividade sexual pode melhorar a perda de função que pode ocorrer com a idade e a progressão da doença”, disseram os investigadores.

 

A importância da vida sexual

Para chegar a qualquer conclusão, os pesquisadores analisaram dados de 14.542 indivíduos dos EUA registrados como parte de uma pesquisa nacional de saúde feita entre 2005 e 2010. No total, 2.267 participantes forneceram detalhes sobre suas vidas sexuais, com 94,4% deles afirmando terem relações pelo menos uma vez por mês. Além disso, 38,4% responderam fazer sexo mais de uma vez por semana.

Estudos anteriores já indicavam que os norte-americanos médios faziam sexo 54 vezes por ano — o que se aproxima de uma vez por semana. Então, os pesquisadores decidiram classificar as pessoas entre aquelas com alta e baixa frequência sexual, dependendo se tinham relações acima ou abaixo dessa média.

No geral, mulheres com baixa frequência sexual tinham 1,7 vezes mais probabilidade de morrer por qualquer causa até o final de 2015 do que aquelas com vidas sexuais mais agitadas. Apesar de não encontrar a mesma resposta em homens, os pesquisadores ficaram surpresos ao observar que a relação sexual parecia ter um efeito direto no impacto da depressão para a saúde de ambos os sexos.

 

Efeitos benéficos

Mesmo após ajustar fatores de risco, como obesidade, idade avançada e status socioeconômico, os autores chegaram a conclusão de que pessoas que sofriam de pressão tinham cerca de três vezes mais probabilidade de morrer durante um período de baixa frequência sexual.

 

Fonte: Mega Curioso.

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Donos da globo ficam 16 bilhões mais ricos em 2024 segundo a forbes

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O patrimônio dos donos do Grupo Globo disparou R$ 16 bilhðes, cerca de US$ 2,8 bilhões, no último ano, segundo divulgou a revista Forbes. A empresa pertence a João Roberto Marinho, José Roberto Marinho e Roberto Irineu Marinho. Juntos, eles possuem uma fortuna de US$ 9 bilhões, cerca de R$ 51 bilhões.

No ranking de 2024, os três proprietários da Globo tinham um patrimônio total de US$ 6,2 bilhões (R$ 35,4 bilhões). Porém, mesmo com a alta do dólar em relação ao real, o patrimônio da família Marinho cresceu cerca de 45% em um ano.

A Forbes divulgou que cada filho de Roberto Marinho, fundador da emissora Rede Globo, possui uma fortuna de US$ 3 bilhões, cerca de R$ 17 bilhões. A família, contudo, não é apenas dona do canal de televisão, eles são proprietários do portal g1, Globoplay, emissoras de rádio (como CBN e Rádio Globo), editora de livros, jornais e revistas impressas, além da produtora Globo Filmes.

O filho mais velho de Roberto Marinho, o Roberto Irineu Marinho também é proprietário da Fazenda Sertãozinho, que produz o café gourmet Orfeu.

 

Valor total do ativo de Globo cresce em 2024

A Forbes não detalhou qual calculo foi realizado para determinar o patrimônio da família Marinho. O último levantamento divulgado pelo Grupo Globo mostra que o total do ativo da companhia também cresceu.

Em 2023, a Globo possuia R$ 27 bilhões em ativos, valor que subiu para R$ 30,9 bilhões em 2024.

O lucro líquido do Grupo Globo mais que dobrou no último ano, de R$ 838 milhões em 2023 para R$ 1,9 bilhão em 2024. A companhia registra o lucro depois de uma grande reestruturação, que contou com a venda de ativos e demissão de atores, diretores, autores, produtores. apresentadores e profissionais de outras funções.

Além disso, a Globo também pode ter sido beneficiada com a mudança do governo federal. A gestão Luiz Inácio Lula da Silva tem investido em publicidade nas empresas do grupo. Como mostrou Oeste, na soma de 2023 e 2024, o governo repassou mais de R$ 300 milhões para 0 conglomerado de mídia.

Segundo dados da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, o valor destinado pelo governo Lula ao Grupo
Globo supera o montante de R$ 177 milhões que o Palácio do Planalto enviou à companhia durante a Presidência de Jair Bolsonaro, entre 2019 e 2022.

 

Fonte: Revista Oeste.

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Igreja Batista Filadélfia realiza bazar com preços acessíveis no dia 12 de abril

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A Igreja Batista Filadélfia de Santa Rosa promove no próximo sábado, dia 12 de abril, a 2ºedição do bazar solidário do projeto “Mãos Que Servem”, com uma proposta que une solidariedade, economia e cuidado com a comunidade.

O evento acontece das 9h às 14h, nas dependências da igreja, e contará com uma grande variedade de peças de roupas infantis, juvenis e adultas, todas em ótimo estado de conservação.

O destaque do bazar é o preço fixo de R$ 5,00 para a maioria dos itens. Além disso, haverá uma sessão especial com peças selecionadas com valores de R$ 10, R$ 20 e R$ 30, oferecendo opções acessíveis para todos os gostos e necessidades.

Essa é a segunda edição do bazar, que já se consolidou como uma importante ação social da Igreja Batista Filadélfia. A iniciativa faz parte do projeto “Mãos Que Servem”, que visa atender pessoas em situação de vulnerabilidade e promover a solidariedade por meio do voluntariado.

O evento também marca uma data especial para a comunidade: neste mês de abril, a Igreja Batista Filadélfia completa 72 anos de história em Santa Rosa, reforçando seu compromisso com o serviço cristão e o apoio à população local.

 

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